Autor

Marta Belchior

No decorrer do Global Digital Power Summit 2021, recentemente levado a cabo no Dubai, a Huawei Digital Power assinou um contrato com a SEPCOIII no âmbito do Red Sea Project, com 400 MW PV e mais 1300 MWh de battery energy storage solution (BESS), que é, atualmente, o maior projeto de armazenamento de energia a nível mundial. As partes envolvidas neste processo vão partilhar know how e tecnologias no sentido de colaborar com a Arábia Saudita no desenvolvimento de um centro global de energia limpa e economia verde. 

O Red Sea Project, que faz parte a chamada cidade do futuro NEOM, mega-projecto urbano futurista e totalmente sustentável localizado na costa do Mar Vermelho e que está a ser construído na região fronteiriça entre a Arábia Saudita, a Jordânia e o Egito, foi nomeado na Saudi Vision 2030 como um projeto-chave, cujo desenvolvimento está a cargo da ACWA Power, enquanto os trabalhos de Engineering, Procurement & Construction são da responsabilidade de SEPCOIII. 

A Huawei Digital Power está comprometida em potenciar a integração das tecnologias da informação digital com tecnologias fotovoltaicas e de armazenamento de energia, de forma a desenvolver um sistema mais eficiente e estável e sistemas de armazenamento de energia de string inteligente e seguro, sempre recorrendo a designs inteligentes e modulares de string, com o objetivo de tornar o fotovoltaico como a principal fonte de energia em todo o mundo e assim contribuir para um futuro mais sustentável.

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O Botanista, que renasce, abandonando o seu nome de nascença, e assumindo-se agora como Orteá – Vegan Collective. Mantendo a mesma essência, mas agora no plural, o conceito agrega em si próprio não só o seu restaurante e pastelaria vegan, mas também a queijaria artesanal Eva, as kombuchas Era, a mercearia Pistácio e ainda o seu futuro bistrô, que irá abrir brevemente.

Nascido em 2018 fruto de um sonho e de uma forte motivação em criar um projeto inovador e único na alimentação 100% baseada em plantas, o Botanista dá lugar ao Orteá – Vegan Collective, que mais coletivo e progressista que nunca, revigora o compromisso de demonstrar que a comida plant-based é saborosa, nutricionalmente saciante e esteticamente apelativa. Ao crescer abraça uma nova aventura, pretendendo oferecer diferentes experiências veganas, todas repletas de sabor e qualidade, mas também ambicionando produzir o maior número de ingredientes possível e diminuir o impacto que provoca no ambiente.

Ponto de encontro da produção vegetal nacional, longe das grandes indústrias e perto da criação com mãos e coração, a mercearia Pistácio caracteriza-se por disponibilizar venda a granel e produtos de pequenos produtores locais, destinando-se todos os que se revêm na possibilidade de ser mais conscientes nas suas escolhas de consumo. Já a kombucha Era é fabricada artesanalmente nas instalações do Orteá e respeita o processo natural de fermentação, utilizando exclusivamente produtos naturais na sua produção. Por sua vez, a pastelaria vegan é também artesanal, com produtos sempre sem glúten e que não utilizam açucares refinados e, embora seja a responsável pela carta do restaurante e da seleção diária de bolos e tartes do espaço, tem sempre disponibilidade para aceitar encomendas particulares. Nascida durante o confinamento, uma das muitas vertentes deste projeto coletivo, é a Eva Queijaria Artesanal, que produz alguns tipos de queijo de caju fermentados e temperados, disponíveis na carta do restaurante e vendidos na mercearia Pistácio. O restaurante Orteá, o coração deste espaço, tem uma carta sazonal inspirada no maravilhoso mundo das plantas, procurando sempre utilizar ingredientes da época e aplicar técnicas de cozinha contemporânea aos ingredientes vegetais.

Agora com a denominação de Orteá – Vegan Collective, que remete para uma horta onde a diversidade e abundância são o principal mote, o espaço localiza-se em Santos e está aberto de segunda a sexta-feira entre as 12h00 e as 23h00 e sábado e domingo, das 11h00 às 23h00, em horário ininterrupto.

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A NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA, anuncia que os seus alunos Dário Pedro e Francisco Nogueira são os vencedores das duas categorias Academia e Startup da quinta edição do Altice International Innovation Award, prémio de inovação que tem como objetivo reforçar o posicionamento de Portugal no desenvolvimento da inovação, e reconhecer o empreendedorismo e talento tecnólogo nacional.

Dário Pedro, aluno de Doutoramento em Engenharia Eletrotécnica e Computadores, destacou-se na categoria Academia com o seu projeto ‘Collision Avoidance on Unmanned Aerial Vehicles using Deep Neural Networks’, que visa encontrar uma solução para evitar a colisão de veículos aéreos não tripulados através do uso de Redes Neurais Profundas. Os veículos aéreos não tripulados podem vir a ter múltiplas aplicações, como o transporte de bens, segurança, ou numa visão a longo prazo, o transporte de pessoas. Esta solução ajuda a resolver os problemas de tráfego das cidades mas, dado que é algo que exige um elevado nível de segurança e proteção, o trabalho de Dário Pedro propõe uma solução neural para prevenir a colisão entre os objetos estáticos e em movimento, através da utilização de inteligência artificial. 

Na categoria Startup, o projeto Glooma, da autoria do antigo aluno do curso de Engenharia Biomédica, Francisco Nogueira, recebeu também a maior distinção do Altice International Innovation Award. A Glooma está a desenvolver um dispositivo doméstico de rastreio médico que complementa o auto-exame mamário. Através de uma luva – SenseGlove, que utiliza sensores piezoelétricos, é possível detetar anomalias, benignas ou malignas, no tecido mamário, e controlar o seu tamanho e textura. 

É com muita felicidade que vemos os nossos alunos serem distinguidos neste reconhecido prémio tecnológico. Tratam-se de projetos com um enorme potencial para a sociedade, nas duas vertentes em que atuam, e acreditamos que esta distinção os ajudará a chegar à próxima etapa de desenvolvimento do trabalho.”, afirma Virgílio Cruz Machado, Diretor da NOVA School of Science and Technology | FCT NOVA.

O futuro terá múltiplas aplicações com drones. Isso é irrefutável. Desenvolvimentos como o deste Doutoramento irão acelerar a implementação da tecnologia na sociedade, e aumentar o nível de fiabilidade e aceitação. Soluções como o transporte aéreo autónomo irão simplificar a vida de todos os cidadãos de grandes cidades, otimizando centenas de horas perdidas.”, explica Dário Pedro, vencedor da categoria Academia. 

O prémio de inovação Altice International Innovation Award, que teve a sua primeira edição em 2016, visa premiar estudantes de mestrado e de doutoramento em Portugal, mas também empreendedores e startups em fase de incubação e com filial em Portugal ou França.

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Kingfisher plc, proprietária  da Brico Depôt Iberia e empresa líder na área da construção, bricolage e reforma do lar, apresentou os resultados financeiros do terceiro trimestre 21/22. 

Principais indicadores 

  • Resultados positivos das vendas em todas as divisões e categorias durante dois anos, tanto no canal de retalho como no profissional.
  • Crescimento da quota de mercado, impulsionado pelo cumprimento das prioridades estratégicas da “Powered by Kingfisher“.
  • Gestão eficaz de stock, logística e pressões inflacionárias.
  • Início positivo do quarto trimestre.
  • A execução estratégica e as novas tendências do setor oferecem a oportunidade de um crescimento sustentável a longo prazo.
  • Iniciamos um programa de recompra de ações com um valor de 300 milhões de libras; até agora foram incluídas cerca de 67 milhões de libras.

Vendas não auditadas do terceiro trimestre 21/22 (três meses até 31 de outubro de  2021) 

  • Resultados positivos com um crescimento de 15% em dois anos, com um aumento do tráfego e do valor médio das transações.
  • Demanda resistente face à forte comparação do ano anterior; as vendas totais (sem a Rússia) caíram 0,8% em moeda constante (as vendas LFL caíram 2,4%).
  • O compromisso omnicanal continua a ser alto, com um crescimento de 133% das vendas e-Commerce em dois anos, representando 16% das vendas do Grupo.
  • O forte impulso continuou no quarto trimestre; as vendas LFL do quarto trimestre de  21/22 (até 13 de novembro) aumentaram 13,2% em dois anos (LFL aumentou 0,4%). 

O indicador de vendas LFL reflete a variação do volume de vendas para o mesmo negócio (não considera a abertura de novos ou fecho de negócios já existentes). Assim a comparação, tem a mesma base de medida.

Destaque do terceiro trimestreAlterações climáticas 

Continuamos a cumprir os nossos objetivos de redução de carbono baseados na ciência até 2025, que são conscientes com as reduções necessárias para manter o aquecimento global  em 1,5°C. Os nossos objetivos foram aprovados pela Iniciativa de Objetivos Baseados na  Ciência (SBTi) em junho de 2021, o que coloca a Kingfisher entre um número muito reduzido  de retalhistas de todo o mundo que têm este compromisso. 

Através da nossa parceria com o programa “Race to Zero Retail Breakthroughs” das Nações Unidas, participamos na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climática (COP26) em conjunto com outros retalhistas líderes, para partilhar boas práticas e apoiar mais retalhistas de todo o mundo para que tomem medidas. 

Os nossos objetivos baseiam-se nos importantes avanços realizados para reduzir a pegada ambiental das nossas marcas e produtos de retalho.Os mais proeminentes são:   

  • B&Q, Screwfix, Castorama França, Brico Dépôt França e Brico Dépôt Iberia já  compraram 100% da eletricidade com baixas emissões de carbono
  • Uma pontuação de ‘A-‘ na última iniciativa de divulgação de mudanças climáticas do CDP; 
  • Manutenção da nossa classificação “AAA” da MSCI;  
  • A B&Q, como o maior centro de jardinagem do Reino Unido, está a trabalhar para  oferecer “100% livre de turfa” em todo o composto até 2023

Além disso, em junho de 2020, assumimos um novo compromisso de ser positivos para as  florestas, “criando mais florestas do que as que utilizamos”, até 2025. Além do nosso  compromisso de garantir que toda a nossa madeira e o nosso papel sejam de origem  responsável até 25/26, somos também membro fundador da iniciativa “Forest allies” da Rainforest Alliance, que investe em importantes projetos de reflorestação e florestas  comunitárias na Indonésia, Peru, Colômbia, Guatemala e Camarões.

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Cumprindo a importante missão de democratizar a alimentação saudável com prazer, os supermercados Go Natural estão agora à distância de um click chegando, pela primeira vez, a todo Portugal Continental, através do alargamento das entregas da sua loja online.

Contando uma vasta gama de produtos saudáveis, biológicos e ecológicos disponíveis para entregas de e-commerce em Lisboa e no Porto, os supermercados Go Natural aproximam-se ainda mais de todos os apaixonados pela alimentação equilibrada através de entregas ao domicílio, sem valor mínimo de encomenda e com opções para toda a família. Assim, se antes era escassa a oferta alimentar especializada disponível para quem vive fora dos grandes centros urbanos, agora cidades como Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Setubal, Beja e Faro recebem a loja online Go Natural e mais de 10 categorias diferenciadas, das quais se destacam mercearias – com uma ampla oferta de artigos biológicos, sem glúten, sem lactose, vegan e 100% naturais – laticínios e bebidas vegetais, padaria, alimentação infantil, suplementos, bebidas e garrafeira, sem esquecer a limpeza do lar, higiene pessoal e beleza. Já os produtos frescos e refrigerados são distribuídos apenas em Lisboa e no Porto, a fim de garantir a sua frescura e qualidade.

A utilização da loja online é intuitiva e a taxa de entrega tem o custo fixo de 4,99€ e é grátis a partir dos 50€ em compras, sendo aceites como métodos de pagamento o MbWay, a referência Multibanco e o Multibanco e é ainda possível usufruir das vantagens do Cartão Continente.

Para celebrar esta novidade até 29 de novembro decorrerá a Green Week, pelo que todos os utilizadores da loja online Go Natural que queiram rechear a sua despensa com produtos biológicos e saudáveis poderão usufruir de taxa de entrega gratuita. Adicionalmente, entre 26 de novembro e 29 de novembro será possível usufruir ainda de 30% de desconto em grandes marcas biológicas, como a Isola Bio, Andescher, Amaizin, Le Pain des Fleurs, Origens Bio e Vivani.

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O Pacto Português para os Plásticos (PPP) apresentou hoje o Primeiro Relatório de Progresso  da iniciativa,demonstrando o resultado dos esforços, individuais e coletivos, dos seus mais de 100 membros, para garantir o fim da poluição de plástico em Portugal, através da transição  para uma economia circular. Apesar de já estarem no caminho certo, os membros continuam  a reforçar a aposta na inovação e na colaboração para atingirem (ou mesmo superarem) as  metas estabelecidas para 2025. 

Desde o início de 2020, várias empresas, associações, universidades e o Governo comprometeram se com a visão e os objetivos do Pacto Português para os Plásticos, uma iniciativa que pretende  colocar um ponto final na poluição de plástico, através de uma transição para uma economia circular,  onde o plástico é sempre um recurso valioso dentro da economia, e nunca uma ameaça para o  ambiente. Hoje, são mais de 100 as entidades que partilham esta visão. 

Para se aproximarem desta visão os membros do Pacto Português para os Plásticos comprometeram se a concretizar, até 2025, um conjunto de cinco metas ambiciosas: 

  1. eliminar os plásticos de uso  único problemáticos e/ou desnecessários, através de redesenho, inovação ou modelos de entrega  alternativos (reutilização);
  2. 100% das embalagens de plástico serem reutilizáveis, recicláveis ou  compostáveis;
  3. 70%, ou mais, das embalagens plásticas serem efetivamente recicladas, através  do aumento da recolha e da reciclagem;
  4. incorporar, em média, 30% de plástico reciclado nas  novas embalagens de plástico; 
  5. promover atividades de sensibilização e educação aos  consumidores (atuais e futuros) para a utilização circular dos plásticos. 

Hoje, foi divulgado o Primeiro Relatório de Progresso do Pacto Português para os Plásticos, que  apresenta os resultados iniciais das ações dos membros, individuais e coletivas, para alcançar as  referidas metas. Este relatório mede o progresso entre os anos 2019 e 2020, já é público e pode ser  consultado em www.pactoplasticos.pt

Relativamente à primeira meta: “eliminar os plásticos de uso único problemáticos e/ou  desnecessários”, sabemos agora que os plásticos de uso único problemáticos e/ou desnecessários representam menos de 4% do total de embalagens de plástico colocadas no mercado pelos membros  da iniciativa. “Mais de dois terços deste valor corresponde a dois tipos de plásticos de uso único – “embalagens de plástico não detetáveis em sistemas de triagem” e “embalagens em PVC” – que,  apesar de não existir legislação que o exija, os membros da iniciativa se comprometeram a eliminar  dos seus portfolios até 2025”, avança Pedro São Simão, coordenador do Pacto Português para os  Plásticos. E acrescenta que “os nossos membros já estão a estudar ações que permitam acelerar o  ritmo de eliminação dos plásticos de uso único problemáticos, em particular dos com maior  representatividade”. 

No que diz respeito à segunda meta, a de 100% das embalagens de plástico serem reutilizáveis,  recicláveis ou compostáveis, atualmente mais de metade das embalagens de plástico já são  recicláveis em Portugal, e muitas mais poderiam ser se novos fluxos de triagem de resíduos de  plástico fossem criados. Já são vários os membros que colocam no mercado embalagens 100%  recicláveis. Em 2020, cerca de 7% das embalagens dos membros do Pacto Português para os Plásticos eram reutilizáveis. “Os primeiros modelos comerciais de embalagens reutilizáveis em plástico em  Portugal foram implementados por membros do Pacto Português para os Plásticos. O eco-design e  otimização da produção, que muitas vezes passam despercebidas ao consumidor, têm permitido  incrementar a reciclabilidade das embalagens de plástico”, explica o coordenador da iniciativa.  

A taxa de reciclagem de embalagens de plástico, em 2019, atingiu 36%, exigindo de toda a cadeia de  valor – incluindo os consumidores – um reforço de medidas para aumentar a reciclagem, com vista a  alcançar a meta de 70% em 2025, a terceira meta do PPP, que visa que 70%, ou mais, das  embalagens plásticas sejam efetivamente recicladas. “Para tal, contribuirão sistemas como a  recolha porta-a-porta ou o sistema de depósito para garrafas de plástico, assim como uma maior  sensibilização e educação dos cidadãos para uma maior e melhor separação de resíduos”, defende  Pedro São Simão.  

No que diz respeito às embalagens colocadas no mercado pelos membros do Pacto Português para  os Plásticos incorporararem em média, 30% de plástico reciclado – a quarta meta estabelecida  para 2025 – o relatório demonstra que estas já incorporavam, em 2020, 10% de plástico reciclado  (em média). Nos últimos anos têm-se verificado avanços de inovação notáveis, com algumas  embalagens dos membros da iniciativa fabricadas em 100% plástico reciclado.“São vários, e cada vez  mais, os membros do Pacto Português para os Plásticos que já colocam no mercado embalagens com  100% de plástico reciclado.”, afirma Pedro São Simão

Por último, a sensibilização e educação têm sido uma aposta constante dos membros da iniciativa,  que se uniram na disseminação da campanha “Vamos Reinventar o Plástico”, que decorreu entre  2020 e 2021, garantindo a sensibilização de milhares de portugueses para práticas mais sustentáveis e circulares na utilização das embalagens de plástico. 

O Primeiro Relatório de Progresso revela os resultados do espírito de compromisso e de liderança  dos membros do Pacto Português para os Plásticos no caminho a seguir para atingir a visão desta  iniciativa, assim como a importância da colaboração e da transparência de todos os envolvidos nesse  processo. “Os resultados deste primeiro relatório demonstram que estamos no caminho correto, mas  que todos membros da iniciativa deverão reforçar as suas ações, individuais e coletivas, para  atingirmos, ou mesmo superarmos, as Metas 2025”, afirma Pedro São Simão. “ Como diz o provérbio,  “a parte mais difícil de uma caminhada, é o primeiro passo”, e esse já foi dado com toda a firmeza  pelos membros do Pacto Português para os Plásticos, conclui.  

O Pacto Português para os Plásticos é liderado pela Associação Smart Waste Portugal e pertence à  Plastics Pact Network da iniciativa New Plastics Economy, da Fundação Ellen MacArthur, que une 12  iniciativas similares em diferentes geografias do globo, alinhadas por uma visão comum – garantir  uma economia circular para os plásticos, onde estes nunca se convertem em resíduos ou poluição.  

Após o evento, os representantes dos membros do Pacto Português para os Plásticos reuniram-se  em diferentes grupos de trabalho para analisar conjuntamente, e de imediato, os resultados e  conclusões do Primeiro Relatório de Progresso, definindo prioridades e estratégias para acelerar a  concretização das cinco metas definidas pelo Pacto Português para os Plásticos.

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O R&D Nester, Centro de Investigação em Energia REN – State Grid, registou internacionalmente a patente de um sistema inovador de configuração automática da rede de comunicação do sistema de proteção, automação e controlo de subestações elétricas, integrado numa nova arquitetura daqueles sistemas, que aposta na digitalização e simplificação de procedimentos.

O processo de pedido de patente para esta inovação em “subestações do futuro”, mais eficientes e sustentáveis, demorou cerca de cinco anos a concluir, tendo sido aprovado agora nos Estados Unidos da América, depois de já ter sido aceite na China, Espanha, Alemanha, França, Reino Unido e Portugal.

Desenvolvido no R&D Nester, este projeto que aposta na digitalização e simplificação do sistema de proteção, automação e controlo, permite ganhos de eficiência consideráveis. Entre as inovações introduzidas, destaque para a substituição da rede de cobre por fibra ótica e a introdução de sistemas interoperáveis, que oferecem maior flexibilidade e eficiência, tornando as subestações mais sustentáveis.

Iniciado em 2015, este projeto esteve em fase de testes ao longo do último ano no Posto de Corte de Monte da Pedra, Alcácer do Sal. O sistema esteve a operar em paralelo com o existente naquela instalação, não atuando sobre a rede elétrica, tendo sido obtidos resultados muito satisfatórios em termos de desempenho e resiliência do sistema, inclusive às condições atmosféricas, no caso dos equipamentos eletrónicos colocados no parque exterior da subestação, ao contrário do habitual.

Os operadores de rede poderão agora avaliar internamente a implementação deste sistema nas suas redes num futuro próximo, tendo permanentemente em conta a manutenção de um desempenho de excelência do sistema elétrico e em linha com os seus objetivos estratégicos ESG.

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Sob o tema “O Futuro Conduzido pela Inovação”, o propósito deste 19.º Encontro Anual Valorpneu foi apurar as novas tendências do setor, abordar os avanços na área do Ambiente, os objetivos que a Valorpneu se propõe a atingir no futuro e a melhor forma de disseminar as boas práticas no setor. 

Hélder Pedro, Gerente da Valorpneu, deu as boas-vindas aos convidados e fez uma breve  apresentação da Valorpneu enquanto entidade gestora com praticamente duas décadas de  existência “que sempre cumpriu os seus objetivos e que desde o início da sua atividade tem  como foco contribuir para a Economia Circular”. No entanto ressalva que: “Apesar de ao  longo dos anos a Valorpneu ter promovido várias ações no que diz respeito a I&D e Inovação, com diversas instituições e com implementações práticas, enquanto entidade  gestora a Valorpneu não consegue isoladamente concretizar todas essas ações com vista à reutilização de materiais que resultam da reciclagem e valorização de pneus”. Acrescentando que: “O apoio dos poderes públicos é fundamental e que, apesar de estar  presente em muitas situações, deve ser reforçado”, dando o exemplo concreto da  reutilização de matérias provenientes de pneus em fim de vida no pavimento rodoviário, um  tema que está em cima da mesa há vários anos, mas que ainda não existe um normativo  que promova essa reutilização.

A sessão de abertura ficou a cargo da Secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos  Costa referiu que “Hoje estamos a braços com uma crise conjuntural na área da energia e dos materiais, que  se pode desenvolver para uma crise estrutural se não formos capazes de repensar o modelo  de produção e de consumo em que assentámos o desenvolvimento nos últimos 100 anos”. Salientando ainda que: “É preciso  paulatinamente integrar os princípios da economia circular em todo o sistema e não só no  fim da linha. É necessário repensar estas organizações não apenas como entidades gestoras de pneus em fim de vida, mas como um farol de inovação circular para este tipo de material que já apresenta ameaças ao nível de escassez”. 

Em 2021 a Valorpneu estima recolher mais 13.100 toneladas de pneus para além do seu  objetivo, quantidade recolhida e tratada voluntariamente e que tem como destino a  valorização energética. As 84.800 toneladas de pneus usados recolhidos evitam a produção  de 127.000 toneladas de emissões de CO2eq. 

O principal destino dos pneus recolhidos, dentro do limite do objetivo de recolha, é a  reciclagem (78,2%), seguindo-se a valorização energética 17%), a recauchutagem (3,8%) e  outras formas de valorização (1%). 

No âmbito das atividades para garantir a sustentabilidade do setor, Climénia Silva destacou o  programa de inovação NextLap, promovido em conjunto com a Recicladora Genan e com a  consultora de inovação Beta-i, com vista a encontrar novas soluções para os materiais derivados da reciclagem de pneus usados e seus componentes. 

Este ano verificou-se também uma evolução do número de produtores aderentes ao  Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados (SGPU), com 2.050 aderentes. Neste âmbito foram realizadas as obrigatórias auditorias aos produtores e análise das medidas de  prevenção.  

A nível da rede transportes e valorização foi avançada uma novidade: o reconhecimento de  Desempenho Anual do Transportador, com a entrega de jogos de pneus recauchutados para usar nas suas frotas. Este prémio tem em vista motivar, fomentar e dar a conhecer o setor da recauchutagem e a excelência dos seus produtos. 

Como já vem sendo habitual nestes Encontros, realizou-se uma “mesa redonda” subordinada ao tema “A Inovação do Setor” onde foram debatidas as principais inovações e contributos para o setor dos pneus em fim de vida, onde mais uma vez foi destacado o programa NextLap, cuja primeira edição trouxe um contributo significativo na procura de soluções para estas matérias e, mais do que isso, criou um elo de ligação entre inovadores, empresários e a indústria, que era, de acordo com Climénia Silva, a componente que faltava neste tipo de programas, onde a Valorpneu foi pioneira em 2008 com o lançamento do Prémio Inovação, “quando ainda  pouco se falava de economia circular”. 

A Direção Geral das Atividades Económicas (DGAE) e a Agência Portuguesa do Ambiente  (APA) falaram de regulamentação e destacaram a importância da inovação tecnológica e da  colaboração em qualquer área de negócio, nomeadamente no setor dos pneus usados.  A “Transição Digital” e “Transição Verde” são duas das áreas que fazem parte da atuação da  DGAE e que constituem a estratégia atual para o crescimento da União Europeia (UE) e de  Portugal. Neste contexto, o conceito de “eco-modelação” foi também sobejamente falado,  na medida em que “discrimina positivamente os produtores”, fazendo com que privilegiem  “materiais reciclados nos novos produtos”, deixando de fora as “substâncias e os materiais”  mais poluentes, explica Fernanda Dias. Depois de uma edição totalmente virtual em 2020, a edição deste ano já se permitiu realizar  num formato híbrido, trazendo alguma esperança e até evidências de alguma retoma do  setor. O próximo ano será uma incógnita, mas com uma certeza e objetivo: encontrar  soluções que contribuam para um melhor ambiente e para uma sociedade mais justa, mais  resiliente, descarbonizada e que preserva o valor dos seus materiais.

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A Wak’a Essentials, é  uma marca que através do regresso às raízes traça um caminho no qual os pequenos passos dados contribuem para uma mudança maior e muito importante para o mundo. Assim, disponibilizando produtos de lifestyle sustentáveis de qualidade superior, de que são exemplo garrafas reutilizáveis, Wak’a foi idealizada para pessoas cool e elegantes.

Acreditando que mais do que uma marca, Wak’a é um movimento, é a comunhão com a natureza que serve de motivação e norte para todas as propostas de produtos da marca. Leves, duradouras e com um design elegante e intemporal, as Garrafas Clássicas têm capacidade para 500ml e são feitas de aço inoxidável 304, sendo compostas por três camadas que asseguram que a garrafa é térmica e capaz de conservar a temperatura de bebidas quentes e frescas durante mais de 24 horas. Estas garrafas não vertem, não fazem condensação e são ainda livres de BPA

O BPA – bisfenol A – está normalmente presente em recipientes como tupperwares, garrafas de plástico ou latas de conserva e quando esses recipientes são expostos a temperaturas elevadas, o bisfenol A acaba por se libertar e pode, contaminar o alimento, podendo trazer alguns riscos para a saúde.

Com características semelhantes destaca-se a Garrafa Bamboo, com um aspeto moderno e trendy. Existe ainda a Caneca, a qual é perfeita para manter a temperatura do café ou chá no escritório ou casa, garantindo o efeito térmico durante 6h. Por fim, existe ainda a Garrafa para Chá, a qual é inovadora e prática, contendo uma cápsula específica para colocar a saqueta de chá ou infusão. Adicionalmente, ciente de que cada indivíduo é único, a Wak’a permite ainda a personalização dos seus produtos com diferentes nomes, palavras ou mesmo logotipos, o que é ideal para todas as empresas que pretendem dar um passo em frente, rumo a um impacto mais consciente.

Desde pequena sempre adorei garrafas e por isso sempre tive muitas garrafas térmicas em casa, o que a minha família achava muito peculiar e engraçado. Anos mais tarde percebi que as opções que existiam não eram elegantes, pelo que não me identificava com elas, ou então não tinham boa qualidade e vertiam. Isto aliado ao meu mindset sustentável fez com que a Wak’a fizesse, cada vez mais, sentido para mim”, afirma Kryzia Gonçalves, fundadora da Wak’a. “Queremos ser parte da mudança e promover um ecoliving e a preservação ambiental, pelo que asseguramos que cada compra contribui para a Liga para a Proteção da Natureza”, acrescenta.

De naturalidade venezuelana, mas de origem portuguesa, apaixonou-se há quatro anos por Lisboa e pelos tesouros escondidos no país, como as paisagens, as praias e as serras. Foi aqui que decidiu arriscar e aventurar-se a criar a Wak’a Essentials, que tem, na mira do futuro, a ambição de estender a sua oferta a outros produtos de lifestyle.

A marca cujo nome remete para um lugar sagrado, onde se concentra energia natural em forma de rochas, montanhas, árvores e lagos, pode encontrar-se em pontos de venda físicos em Lisboa, Cascais, Porto e Comporta, mas também online aqui.

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O GEOTA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, está a promover o terceiro ciclo de “Mesas redondas à volta da  Terra”, através da realização de um debate com o objetivo de discutir questões relacionadas com a futura disponibilidade da água, o seu valor e real custo, tendo em  conta a agricultura praticada atualmente em Portugal. O próximo debate, acontece já no  dia 29 de novembro e é possível assistir através deste link

Com desafios globais, como as alterações climáticas, a provocarem impactos nas  atividades económicas e, em particular, na agricultura, é urgente discutir a  disponibilidade da água a médio e longo prazo no nosso país e o tipo de culturas mais  apropriadas a cada território. Temos assistido, na última década, em Portugal, a uma  transição acelerada para culturas de regadio intensivo em detrimento das culturas de  sequeiro, o que torna incontornável a reflexão sobre o uso da água, a proteção da  biodiversidade, do solo e da paisagem.” explica João Dias Coelho, Presidente do  GEOTA. 

“Será a agricultura intensiva sustentável a médio longo prazo?”, “qual o custo da água  incorporado nos alimentos que comemos e exportamos?” ou “quais os impactos na  qualidade do solo e na biodiversidade com este tipo de agricultura?” – são apenas três  das questões que, no dia 29 de novembro, irão estar em cima da mesa. 

Nuno Henrique Luz, jornalista da Sábado, será o moderador do debate que conta como  oradores: Eugénio Sequeira, Presidente da Assembleia Geral da Liga para a Proteção  da Natureza, Mário de Carvalho, professor da Universidade de Évora; José Pedro  Salema, Presidente da EDIA, Amílcar Duarte, professor da Universidade do Algarve,  Alfredo Sendim, proprietário do Montado do Freixo do Meio e Jorge Ferreira, fundador  da Agro-Sanus. 

O debate tem início às 17h e conta ainda com Joanaz de Melo, do GEOTA, como relator.  Para poder assistir e participar no debate, com a possibilidade de colocar as suas questões, basta seguir este link com acesso a todas as informações para a chamada  Zoom, plataforma onde vai decorrer o evento. 

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