Autor

Marta Belchior

Dando continuidade ao seu programa educativo destinado às crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico – ‘Turma Imbatível’ -, o Lidl regressa às escolas nacionais de norte a sul do país para promover comportamentos mais responsáveis e sustentáveis junto dos mais novos, ensinando-os a cuidar melhor da sua alimentação e do Planeta de forma lúdica e divertida. Desde 2011, este programa já impactou mais de 100.000 alunos do 1º ciclo e 720 escolas.

Empenhada em promover a interação entre as crianças e reforçar a relevância de temas ambientais e sociais, a ‘Turma Imbatível’ oferece às escolas interessadas um jogo de tabuleiro gigante – ‘Um jogo e peras!’ -, num formato simples e prático que os professores podem implementar em sala de aula. Este jogo tem uma duração de aproximadamente 30 minutos, dependendo do número de alunos, e permite dar aos mais novos um papel ativo na aprendizagem, com regras fáceis e um guião para o professor realizar a atividade em turmas separadas, garantindo a segurança e evitando que equipas externas estejam presentes.

Desenhado com apoio da Direção-Geral da Educação (DGE), da Direção-Geral da Saúde (DGS), da Agência Portuguesa para o Ambiente (APA) e da Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), o jogo aborda temas de currículo nacional alinhados à Cidadania & Desenvolvimento e à Estratégia Nacional de Educação Ambiental.

Quem também se juntou à ‘Turma Imbatível’ nesta sua 10ª edição, foi a Associação Natureza Portugal | WWF, que contribuiu com novas perguntas e desafios, numa abordagem que incentiva as crianças a descobrir mais sobre o nosso planeta, despertando a curiosidade e promovendo o trabalho em equipa. Do mesmo modo, contamos este ano com o apoio institucional da Associação Portuguesa de Nutrição (APN), que contribuirá com a validação técnica dos conteúdos do projeto, em termos de uma alimentação saudável.

Ângela Morgado, Diretora Executiva da ANP|WWF, explica que “envolver os jovens na proteção da natureza e na luta por um futuro sustentável é uma prioridade comum à ANP|WWF e ao Lidl. Juntos, através da iniciativa Turma Imbatível, vamos partilhar conhecimento, sensibilizar e motivar a ação dos mais pequenos em prol de um planeta mais saudável e mais justo”.

Célia Craveiro, Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Nutrição, considera quepromover a sustentabilidade alimentar desde cedo na vida de um indivíduo, poderá torná-lo um adulto mais consciente”. Desta forma, programas de base comunitária que trabalhem estas matérias, no contexto do 1.º ciclo, estão alinhados com uma das atuais missões desta Associação, pelo que nos congratulamos por apoiar e incentivar a continuidade do Projeto “Turma Imbatível””.

O jogo ‘Turma Imbatível’ será entregue em 100 escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, durante o ano letivo de 2021/2022 e dá a possibilidade, às 15 escolas com mais alunos inscritos, de participarem numa sessão com os jovens que integram o Generation Earth Portugal, um projeto de formação de jovens líderes ambientais da Associação Natureza Portugal (ANP), em associação com o World Wildlife Fund (WWF). As 112 escolas que participaram no ano letivo passado vão também ser contactadas para receber os materiais novos do jogo e poderem continuar a dar um papel ativo na aprendizagem aos seus alunos.

As inscrições estão abertas, através do e-mail turma.imbativel@lidl.pt, sendo completamente gratuitas e limitadas a 100 escolas.

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A sustentabilidade faz parte do ADN da BRITA

A BRITA já era sustentável mesmo antes da palavra estar por toda a parte. Pioneira na reciclagem de filtros e com um sistema de regeneração para permutadores de iões, um dos componentes dos seus filtros, a empresa já apresentava uma abordagem inovadora nos anos 90. Estava também um passo à frente com a utilização de eletricidade verde 100% certificada nas suas instalações de produção. A BRITA estabeleceu-se assim, ao longo dos anos, numa referência entre os consumidores e clientes como um fornecedor de alternativas sustentáveis à água mineral engarrafada.

A seriedade com que a BRITA está a seguir este caminho, em direção a uma sustentabilidade cada vez maior, é demonstrada em particular pelo facto de que, no futuro, a chamada Contribuição do Planeta será posicionada, medida e comunicada juntamente com os indicadores-chave clássicos de desempenho: vendas e lucros. A Contribuição para o Planeta combina a própria pegada de carbono da BRITA, que está continuamente a ser reduzida, e a quantidade de água engarrafada que é poupada graças às soluções de filtragem BRITA. Markus Hankammer resume: “A situação com este segundo quociente é já hoje impressionante e continua a fazer-nos avançar. Todos os anos substituímos um incrível número de quatro mil milhões de garrafas. Alinhadas de um extremo ao outro, alcançariam 35 vezes a volta ao equador. O nosso objetivo é aumentar este número para 6,5 mil milhões de garrafas poupadas por ano até 2025

 

Cooperação com a ONG Whale Dolphin Conservation (WDC)

Como parte do seu compromisso com a sustentabilidade do planeta e dos seres vivos que o habitam, a BRITA está a trabalhar com a instituição Whale and Dolphin Conservation (WDC), um líder mundial dedicado à conservação e proteção de todas as baleias e golfinhos. Esta parceria, em vigor desde 2016, surgiu como resposta a um estudo da prestigiada Fundação Ellen MacArthur, que estimou que “se os seres humanos não mudarem o comportamento, até 2050 haverá mais plástico no mar do que peixe”.

Para além das contribuições financeiras, a BRITA desenvolveu, juntamente com a WDC, várias iniciativas e ferramentas com o objetivo de limpar e proteger os oceanos, e ainda sensibilizar para as devastações causadas pelo plástico nos mares e os seus efeitos na crise climática. Destacamos algumas das ações mais recentes:

  • Com a ajuda da BRITA, a ONG Whale and Dolphin Conservation participou pela primeira vez, no passado mês de novembro, na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas com uma apresentação sobre o papel que as baleias desempenham nas alterações climáticas, pois são fantásticas protetoras do clima, porque com as suas excreções fertilizam o plâncton dos oceanos que produz grandes quantidades de oxigénio e absorve o CO2. A proteção das baleias e a proteção climática devem andar de mãos dadas, e é isto que a atual campanha da WDC “A Baleia Verde” defende, e que a BRITA não tem hesitado em apoiar.

 

  • Em 2020, uma promoção dos produtos BRITA permitiu à ONG organizar 10 limpezas de rios em toda a Alemanha. Com 311 participantes (um dos quais era o CEO do Grupo BRITA Markus Hankammer), foi recolhido um total de 201 sacos cheios de lixo (incluindo uma percentagem muito elevada de plástico).

 

  • A BRITA e a WDC intensificaram a sua cooperação internacional. Para além do importante trabalho desempenhado na Alemanha, Áustria e Suíça, as filiais na China, França, Itália, Espanha, Portugal e países do Benelux adotaram golfinhos e baleias da organização.

 

Relatório de Sustentabilidade da BRITA através de pontos-chave

  • Edifícios Verdes. O relatório destaca o maior projeto de infraestruturas na história da BRITA, com foco na ecologia: a fábrica em Bad Camberg, na Alemanha, que está gradualmente a entrar em funcionamento, ou o “Campus Verde” em Taunusstein, na Alemanha, que tem estado em construção desde 2020. A sua característica única é o método especial de construção de madeira híbrida, em que os elementos de suporte de carga e a maioria da construção, são feitos de madeira macia europeia certificada, como o pinheiro e o larício, que provêm de florestas sustentáveis. Com este novo edifício, a BRITA quer oferecer aos seus colaboradores um ambiente de trabalho atrativo que otimize os processos e procedimentos de trabalho, e um ambiente em que, acima de tudo, se sintam confortáveis. A eficiência energética é a prioridade máxima para a empresa, tal como a sua integração sensível na paisagem.

 

  • Nova cultura de trabalho. “New Work”, é o termo coletivo que define uma nova forma de trabalho inovadora, virada para o futuro, ágil, mas significativa, para a qual é necessário criar um ambiente inovador baseado em valores. Trabalhar remotamente de casa, ou potencialmente de qualquer outro lugar, facilita as tarefas que requerem concentração, mas também a integração das necessidades pessoais e familiares na rotina diária. Em vez disso, o escritório será no futuro um local de cooperação, criatividade colaborativa, relações interpessoais reais e uma cultura empresarial vivida. Esta é a cultura de trabalho que a BRITA acredita e que anda de mãos dadas com uma compreensão correspondentemente moderna da liderança, caracterizada pela igualdade, apreciação, e em que existe mais coaching e menos instrução.

 

  • Gestão da pandemia. O relatório também destaca o papel desempenhado pela gestão e experiência coerente da BRITA durante a pandemia COVID-19. Embora a pandemia tenha colocado desafios imprevistos, reforçou a coesão da família BRITA. Em janeiro de 2020, a empresa criou uma equipa de comunicação interdisciplinar dedicada, composta por profissionais de saúde e segurança, recursos humanos e um comité da empresa. A fim de reduzir os receios, proporcionar clareza, apoio e também abordar, na medida do possível, as preocupações e necessidades específicas dos colaboradores, foi criada uma conta de correio eletrónico independente, através da qual todos podiam contactar diretamente esta equipa com dúvidas e perguntas. A coesão internacional da família BRITA foi também demonstrada numa campanha de vídeo com a hashtag #WESTANDTOGETHER: vídeos com mensagens das filiais e das várias divisões da sede sobre a pandemia, e de como estavam a lidar com a mesma, que foram publicadas internamente. Serviram também para manter o contacto com os colegas, encorajá-los e assim fomentar o espírito de equipa de uma forma comovente.

 

  • Combustíveis. Em 2020, a pandemia fez-se sentir no consumo total de combustível, que caiu cerca de 20% em comparação com 2019.

 

  • Poupança de recursos com a digitalização. Em 2020, 90% das faturas recebidas e 79% das faturas emitidas eram digitais. Com esta, e muitas outras medidas, a BRITA está a evitar o consumo de papel, resíduos e emissões com os seus fornecedores e clientes.

 

  • Energia. Em 2020, 50% das necessidades de eletricidade foram cobertas por eletricidade verde certificada. De acordo com o seu objetivo de emissões, a BRITA continuará a impulsionar a mudança para eletricidade certificada.

 

  • Resíduos e águas residuais. Em 2020, foi produzido um total de 3.659 toneladas de resíduos, aproximadamente 2% menos do que em 2018. Mais de 80% dos resíduos gerados em 2019 foram reciclados em 2020. A empresa está atualmente a explorar a utilização de caixas reutilizáveis para outros produtos, bem como a procurar formas criativas de reduzir o desperdício que geram. No que diz respeito às águas residuais, a BRITA assegura uma monitorização permanente e controlos rigorosos do limite de valores da água, e o seu cumprimento é verificado várias vezes por ano por um organismo externo e independente. Até agora, não se registaram incidentes e nenhuma massa de água foi poluída.

O Relatório de Sustentabilidade 2020 da BRITA pode ser consultado na íntegra em: www.brita.es/sostenibilidad.

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Maria Rebelo, Diretora de Sustentabilidade dos CTT, mostra-nos como a empresa tem uma atitude contínua de envolvimento, transparência e compromisso com o ambiente e com as pessoas.

A CTT assume um compromisso cada vez maior com a sustentabilidade e responsabilidade social. De que forma contribuem para isso?

A adoção de um compromisso cada vez maior com a sustentabilidade é uma prioridade dos CTT, em resposta à crescente expetativa das diferentes partes interessadas quanto ao desempenho da empresa nas dimensões ambiental, social e de governação (ESG).

Nos CTT, iniciámos o nosso percurso de gestão carbónica há mais de uma década e olhamos com expetativa para o futuro, sabendo que a transição energética é hoje um tema incontornável para o setor dos transportes e logística. O compromisso dos CTT com o combate às alterações climáticas é visível em toda a organização e tem um impacto contínuo nas operações diárias e no nosso modelo de negócio.

Além da ação climática, o programa de sustentabilidade dos CTT está também alinhado com os objetivos de desenvolvimento sustentável prioritários para o setor e para a cadeia de valor dos CTT, abrangendo oito áreas globais de intervenção, como a saúde e o bem-estar, a aprendizagem e desenvolvimento do capital humano e o apoio ao desenvolvimento sustentável das cidades e do território, entre outras. Pretendemos contribuir para a resposta aos desafios da sociedade e para o bem comum.

 

As questões ambientais, nomeadamente de eletricidade, água e resíduos, são um desafio para gerir e. Que estratégias internas a CTT têm implementado e que resultados têm obtido?

É importante definirmos prioridades alinhadas com as expetativas das nossas partes interessadas e para cada uma das áreas prioritárias definirmos objetivos e ações concretas. Neste sentido, temos vindo a percorrer o nosso percurso de gestão carbónica e, como resultado, superámos largamente a meta de redução carbónica a que nos propusemos para 2020 e avançámos com novas metas de redução, aprovadas pela Science Based Target Initiative, para 2025.

Que tipo de cuidados têm definidos para os vossos colaboradores e que importância têm estas ações num Plano de Sustentabilidade?

A sensibilização e o envolvimento dos colaboradores CTT para a adoção de comportamentos mais sustentáveis é fundamental. Somos mais de 12 mil pessoas CTT, temos mais de 7500 pontos de contacto com clientes e percorremos anualmente cerca 65 milhões de quilómetros, aos quais acrescem outros tantos percorridos por subcontratados. É importante olharmos primeiro para dentro, criarmos o nosso caso de estudo.

Assim, a comunicação interna dos temas da sustentabilidade toma especial relevância e é feita regularmente, em vários canais com conteúdos adaptados para os diferentes públicos internos.

Temos também como foco a formação interna dos colaboradores e a dinamização de iniciativas que estimulem a cidadania participativa. Como exemplo, convidamos anualmente os colaboradores CTT a participar nas plantações da campanha “Uma Árvore pela Floresta”, dos CTT e da Quercus, que tem um carácter de sensibilização para a proteção da floresta e visa reflorestar o território nacional. É com satisfação que verificamos que esta e outras ações do tipo têm sido bem recebidas pelo público interno.

 

As emissões de poluentes atmosféricos da CTT devem-se sobretudo ao transporte próprio e subcontratado que fazem, que são responsáveis pela quase totalidade da vossa pegada carbónica. Que estratégia adotaram para contornar essa situação?

O nosso programa de sustentabilidade dos CTT está alinhado com a ambição global de limitar o aquecimento global bem abaixo dos 2ºC até 2030. Definimos metas de redução carbónica ambiciosas, que incluem o impacto da nossa atividade direta e indireta. Identificámos as principais alavancas de atuação para conseguirmos atingir as metas assumidas, tendo já atingido uma redução expressiva na pegada carbónica global de 27% face a 2013.

Além de adquirimos 100% da eletricidade proveniente de fontes renováveis, fazemos uma procura ativa por soluções energeticamente mais eficientes e menos poluentes, estando atualmente a apostar na aceleração da eletrificação da nossa frota própria. Além da vertente tecnológica, também a formação das 12 mil pessoas CTT é fundamental para a adoção de comportamentos mais responsáveis. Esforçamo-nos todos os dias por melhorar a eficiência energética e o desempenho carbónico dos CTT.

No âmbito da atividade subcontratada, o caminho é indireto e, consequentemente, mais demorado, mas não menos relevante.  Definimos uma Política de Compras Responsáveis, promovemos a adoção dos requisitos nela preconizados através do processo de qualificação de fornecedores e introduzimos critérios ambientais de adjudicação em processos de compra críticos. Acreditamos que podemos influenciar positivamente aqueles que colaboram connosco e estamos confiantes que à medida que o foco na sustentabilidade ao longo da cadeia de valor aumenta, maiores serão as oportunidades para reduzirmos as emissões carbónicas globais.

As embalagens ecológicas e as tintas amigas do ambiente são algumas das vantagens do Correio Verde. Conseguem estimar o impacto que tem para o ambiente optar pelo Correio Verde?

Os materiais utilizados na produção do Correio Verde e o design dos respetivos produtos foram adaptados, em 2010, de forma a minimizar o seu impacte ambiental.  Desde então, além da característica de conveniência (não necessitar de pesar, nem de selar), o Correio Verde apresenta-se no mercado com uma identidade ecológica.

Os envelopes e as caixas de Correio Verde são produzidos com papel 100% reciclado, em substituição do papel, dito, “comum”, o que resulta num impacto bastante positivo quanto ao uso de matérias-primas virgens. Estima-se uma poupança média anual superior a 600 toneladas de papel comum na produção destes produtos. A cor natural destes materiais é preservada para os vários produtos, reduzindo ao mínimo a quantidade de tinta utilizada na cobertura. É ainda relevante referir que as emissões carbónicas resultantes da atividade direta dos CTT, associadas à logística e distribuição dos objetos de Correio Verde, são compensadas anualmente com recurso a projetos com benefícios ambientais e sociais.

 

Ainda relativamente ao Correio Verde, como tem sido a adesão por parte das pessoas ao optar por esta escolha mais ecologia?

Ao contrário dos outros produtos de correio, a gama Correio Verde tem verificado um desempenho consistentemente positivo ao longo dos anos, sendo os dois fatores que os consumidores mais valorizam a flexibilidade na utilização e a proteção ambiental.

Costumo dizer que o Correio Verde é o produto ecológico “pai”, na medida em que foi o primeiro produto CTT pensado com características que minimizam o impacto ambiental da sua produção e distribuição, mas, desde então, temos vindo a desenvolver e a alargar estas preocupações ambientais a outras ofertas de produtos e serviços CTT.

Recentemente, inovámos no embalamento das encomendas online. Em julho de 2021, lançámos um projeto piloto de embalagens reutilizáveis, no distrito de Lisboa, em colaboração com dois e-sellers portugueses. Estas embalagens têm uma capacidade de resistência prevista até 50 envios. Cabe, agora, a cada um de nós que receber uma Embalagem CTT ECO Reutilizável devolvê-la aos CTT, para que esta cumpra o seu propósito e reinicie um novo ciclo de envio. Ao permitir um sistema de reutilização, acreditamos que esta embalagem constitui um passo importante no apoio à transição para uma economia circular, com particular impacto num mercado em expansão como o do e-commerce.

Os e-buyers, em Portugal, têm vindo a afirmar a sua preferência por embalagens recicláveis e um estudo recente do IPC – International Post Corporation indica que o futuro das encomendas online passará pela utilização de embalagens reutilizáveis. Assim, antecipámos as necessidades dos nossos clientes e parceiros ao queremos fazer parte da solução.

Através do Programa Mobilidade Sustentável começaram a medir a vossa pegada ecológica. Sendo que em 2018, os veículos elétricos da CTT correspondiam a 9% do total da frota, qual o impacto desta mudança?

Os CTT são uma empresa pioneira na incorporação de veículos elétricos na sua frota automóvel, em Portugal. Temos vindo a expandir gradualmente a nossa frota alternativa, composta maioritariamente por veículos elétricos, o que resulta num impacto positivo na eficiência carbónica dos CTT ao consumirmos 100% de eletricidade proveniente de fontes renováveis.

Com resultado deste percurso, em meados de 2020, lançámos o serviço de Entregas Verdes, disponível para clientes empresariais, que permite que as entregas nas áreas contratadas sejam realizadas exclusivamente com veículos elétricos CTT. Este é um serviço que tem despertado a atenção da nossa carteira de clientes.  Iniciámos o serviço numa área restrita na cidade de Lisboa. Entretanto, já expandimos para outras zonas da capital e também para a cidade do Porto, sendo que a nossa expetativa é poder vir a oferecer este serviço a nível nacional, no futuro.

Acompanhamos a evolução do mercado de veículos elétricos com entusiasmo e pretendemos acelerar a eletrificação da nossa frota de distribuição no curto prazo. Já em 2022 iremos efetuar um reforço de mais 73 veículos elétricos de distribuição, que nos permitirá atingir cerca de 1,5 milhões de quilómetros elétricos percorridos e mais de 300 toneladas de CO2 evitadas.

Além dos impactes positivos ao nível do ruído e da qualidade do ar, a opção pela eletrificação da frota traz também outras vantagens, nomeadamente um maior conforto na condução por parte dos carteiros e expedidores que todos os dias percorrem as ruas das cidades portuguesas com os veículos elétricos CTT.

 

Procuram ir além do que vos é pedido. Quais os próximos passos para a CTT atingir uma economia net zero?

Almejamos alcançar uma distribuição na última milha livre de emissões carbónicas, que resulte num impacto positivo nas cidades portuguesas e na qualidade de vida das populações. Para tal, continuaremos a apostar na aceleração da eletrificação da frota própria e no consumo de energia proveniente de fontes renováveis. A colaborar com parceiros na procura e implementação soluções dinâmicas, inovadoras, que otimizem a utilização dos recursos disponíveis e promovam uma logística urbana mais sustentável. A promover comportamentos responsáveis junto dos nossos colaboradores e fornecedores, que minimizem a poluição do ambiente.

Orgulhamo-nos em ser uma empresa com 500 anos de história, que já passou por vários processos de adaptação e que inovou mantendo o foco na proximidade à população. Continuaremos a percorrer o nosso caminho, com uma estratégia de sustentabilidade no centro das prioridades da empresa, que crie valor para os colaboradores CTT e para os stakeholders externos. Queremos ser mais rápidos, melhores e mais verdes.

Maria Rebelo

Licenciada em Engenharia do Ambiente pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL e pós-graduada em Gestão da Sustentabilidade pelo ISEG e em Gestão Empresarial pelo INDEG-ISCTE. Com 15 anos de experiência na área do reporte de sustentabilidade e da gestão de projetos ambientais e de proficiência carbónica, desenvolveu a sua atividade maioritariamente nos CTT. Atualmente, é Diretora de Sustentabilidade dos CTT, tendo como principal missão delinear e impulsionar a implementação do respetivo programa de sustentabilidade.

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Não precisamos mais de storytelling em sustentabilidade, mas storydoing! Clara Silva é consultora de sustentabilidade e fala-nos sobre os desafios nesta área.

A Clara Silva é consultora de sustentabilidade, o que a motivou enveredar nessa área? 

Quero ser Bióloga! Foi sempre a minha convicta resposta quando me perguntavam em criança, que profissão queria escolher.

Durante o meu percurso académico e início da etapa profissional, aumentei as minhas qualificações, tirando o mestrado em biologia da conservação, colaborei em projetos de investigação, publiquei artigos científicos, trabalhei em estudos de impacte ambiental e projetos de educação ambiental. 

Contudo entre 2012 e 2015 os tempos de crise nacional instalaram-se e havia, o que eu poderei chamar de “bio blockers”, tais como a precariedade salarial e fragilidade das bolsas de investigação, a falta de coesas oportunidades e vínculos profissionais em empresas e instituições, para uma profissão que, além de suscitar paixão e curiosidade, ainda tinha uma importância estigmatizada junto de muitos empregadores.

 Assim, a minha insatisfação fez com que procurasse novas perspetivas laborais e em 2015 foi o “turning point”.

Empreender com a Biologia e tirar o melhor partido dela, foi o caminho. Prospectivamente percebi que a minha profissão poderia renascer como uma aliada fundamental sob a lógica do desenvolvimento sustentável. Afirmar e transmutar a minha profissão naquilo que poderia ser o mindset de atuação no que remete à Sustentabilidade, à proteção da biodiversidade e corporativamente à boa Governance. Avançar disruptivamente e usar esta ciência, criando fluidas e prósperas sinergias em múltiplas possibilidades de atuação

Sendo assim, tirei a pós-graduação em Gestão de Sustentabilidade no ISEG e entrei de imediato no mundo da consultoria. Biologia e Sustentabilidade…, foi um “connect the dots

Teria sido uma visão ousada ou necessária? Felizmente hoje percebo que foi uma visão ousadamente necessária. 

O ano de 2020, permitiu resgatar o tão esperado “despertar” para a conservação da natureza, com a a Agenda 2030, a Estratégia internacional para a Biodiversidade 2030, o Pacto Ecológico Europeu,  o Act 4 Nature, com a importância da implementação das Nature Based Solutions ou integração do capital natural na gestão (isto biologicamente falando). Finalmente percebe-se que Business & Biodiversity não são mais estranhos inacessíveis, mas parceiros indispensáveis para a prosperidade das empresas, da natureza e do planeta.

As crises são cíclicas, permitem-nos reinventar, empreender. A habilidade em lidar com múltiplas demandas em consultoria é um requerimento fundamental e muito estimulante. É atentar-se às oportunidades certas! E é essa paixão e entusiasmo, o combustível que me move nesta profissão.

 

Quais os maiores desafios de educar e formar para que as pessoas adotem comportamentos sustentáveis? 

O impulso para a sustentabilidade nunca foi tão forte. As questões globais como as mudanças climáticas, a proteção da biodiversidade, a economia circular, as grandes temáticas de ordem social, estão umbilicalmente ligadas ao nosso quotidiano, todos os dias ouvimos falar delas, contudo também exigem urgentemente mudanças no nosso estilo de vida e consequentemente uma transformação na forma como pensamos e agimos. Agora sabemos que, para garantir esse “Shift”, precisamos de novas skills, valores e atitudes, que levem a uma sociedade mais sustentável e isso faz-se, sem dúvida, através de um forte investimento na formação e sensibilização de todas as faixas etárias.

Pela minha experiência de formação percebo que existe determinação das instituições de ensino, dos centros de gestão participada, de particulares, em seguir este caminho, mas em alguns casos o mesmo ainda espelha pouca direção, reconhecimento do real valor acrescentando, muito aliado à falta de khowhow para estes temas, diria até foco! 

Os sistemas de educação, sobretudo pela sua génese, deverão ser prioritários a responder a esta necessidade premente, definindo objetivos de aprendizagem relevantes e conteúdos de aprendizagem sólidos e transversais, introduzindo sobretudo pedagogias mais disruptivas e facilitadoras, que capacitem e principalmente motivem os alunos a serem agentes de mudança, a tomar as rédeas do futuro, e consequentemente as instituições de ensino, deverão seguir o passo, incluindo princípios de sustentabilidade na sua estrutura de gestão. 

Creio que ainda estamos longe de tornar sólida esta meta educativa.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável reflete claramente esta visão da importância de uma educação com uma resposta mais adequada, criativa e diria até ousada. Tem sido um gatilho muito apelativo pela plasticidade como podemos educar e formar através dos seus conteúdos.

Todavia, percebo que as dificuldades não surgem apenas num alinhamento “top down” do sistema de ensino, também professores, jovens e o público adulto em geral com que me tenho deparado ao longo dos anos, apresentam ainda algumas resistências.

Os professores, identificam a importância deste compromisso, mas ainda não possuem as ferramentas necessárias para o catapultar dentro das suas disciplinas e aplicar em projetos extra-curriculares, pela falta de uma orientação e conhecimento mais sólido que muitas vezes também acaba por ser adulterado pelo excesso de funções burocráticas.

Os jovens, com saída para o mercado de trabalho, absorvem conteúdos, questionam, até mostram poder de ação, mas em alguns casos, acabam derrotados por uma desmotivação global face à importância que os seus comportamentos podem ter, na inversão do cataclismo planetário que se deparam em noticias, números e resultados de conferências.

O público em geral, é recetivo a estes temas, atento, geracionalmente preocupado, contudo, dada a sua literacia e faixa etária, ainda revelam algumas crenças no seu resultado a curto-prazo, no velho grilhão do lucro e na terceirização da responsabilidade para o Estado e líderes mundiais.

A educação é uma meta em si mesma, um facilitador e um meio para atingir a mudança pretendida. É um desafio gradual, bem sabemos, mas também o core de atuação vital nestes temas (ODS 4). Contudo estou confiante de que, passo a passo, saberemos desconstruir crenças, ultrapassar dogmas e desenvolver as tão esperadas competências e comportamentos sustentáveis, quando percebermos que o que fizermos individualmente é tão importante e valioso, que terá repercussões no coletivo.

Qual considera ser a área com maior necessidade de informação relativamente a práticas mais ecológicas? 

Pela análise dos diferentes setores e no que respeita à demanda de pedidos de colaboração para o desenvolvimento de projetos, quer a nível ambiental, quer para a construção de uma estratégia de sustentabilidade consolidada ao seu modus operandi, diria, não uma, mas 3 áreas, onde cito a logística, IT e o setor da construção civil, como os mais lentos no vislumbrar da necessidade de mudança e consequente adoção de práticas societais mais responsáveis.

O caminho tem sido lento, mas gradualmente positivo. Creio que consultores, ONG’s, biólogos e restante comunidade científica, assumirão um legado cada vez mais relevante no que reporta à disseminação da literacia para a proteção da biodiversidade, mostrando que a ecologia e conservação da natureza trazem benefícios à sociedade e, portanto, é da responsabilidade da sociedade valorizar o capital natural que direta ou indiretamente dela faz parte.

 

Trabalhou na Sair da Casca, a 1ª empresa em Portugal de consultoria em responsabilidade social/sustentabilidade, quais os projetos que mais destaca quando lá trabalhou? 

A Sair da Casca foi sempre uma referência profissional para mim, que felizmente se materializou em colaboração durante um ano e meio.

Na consultora foi possível abraçar diferentes desafios ao nível da atuação em sustentabilidade corporativa, reporting ou impacto, contudo foi na gestão de projetos de estratégia de responsabilidade social e sustentabilidade, consulta de stakeholders, materialidade, posicionamento em compromissos com os ODS e criação de planos de ação, que mais me revi enquanto profissional. Foi deveras estimulante prestar serviços de consultoria para empresas e organizações de referência no mercado, em setores tão dispares como o crédito ao consumo, retalho, indústria ou mobilidade, impulsionando igualmente para o fomento de uma cultura de sustentabilidade que atuasse em todo o ecossistema empresarial, salvaguardando as necessidades e expectativas de todas as partes interessadas. 

Foi uma missão apaixonante, pelo desbravar do universo empresarial, pelo contacto com pessoas de diferentes categorias e ações profissionais, pela constante partilha e aprendizagem. 

Ainda que com um roadmap de atuação semelhante, cada projeto era único, trazendo surpresas, no seu desenrolar, missão e propósito. Grata por esta oportunidade, que me permite continuar a construir caminho e a abraçar novos desafios na sustentabilidade.

Organizou o primeiro ciclo de conversas sobre sustentabilidade no turismo. Fale-nos um pouco sobre essa iniciativa. 

A parceria com o Turismo de Portugal, felizmente já toma lugar desde há 5 anos a esta parte. 

Iniciei funções no âmbito da formação em iniciativa empresarial e empreendedorismo na ESHT Estoril, sendo que nos últimos 3 anos apenas colaboro com a sede, em Lisboa e a EHT de Setúbal, ao nível da sustentabilidade no turismo.

Dado o embate socioeconómico que o surto pandémico teve no setor, a estratégia de sustentabilidade 20-23 planeada pela entidade reguladora, só se torna tangível e positivamente mensurável com uma atuação mais incisiva, transversal e disruptiva ao nível da sustentabilidade. 

Desta forma, no ano transato, foi criado um programa de formação a nível nacional, o Upgrade Sustentabilidade, no qual tive o prazer de participar como membro do concelho consultivo da task force de criação dos conteúdos programáticos para o mesmo. Ministrei formação tanto ao público em geral como aos formadores das 12 escolas nacionais. Felizmente o programa foi um sucesso, tomando lugar numa versão 2.0. a iniciar já em janeiro de 2022, onde fui convidada para a revisão de conteúdos e integração de renovadas iniciativas.

Contudo a atuação também deve tomar lugar a uma escala mais local e nesse âmbito, tomei a ação de propor à EHT de Setúbal a possibilidade de realização de ciclos de conversas sobre sustentabilidade que fomentassem, não somente o reforço de parcerias entre a escola e os diferentes players do território (hotéis, ONG’s, Start up’s de turismo natureza, investigadores em programa doutoral, entre outros), motivando os jovens finalistas e futuros colaboradores e empresários, à mudança de comportamento, através do “learning by sharing”, como igualmente catalisasse a possibilidade de novo sinergias, com iniciação de projetos, tanto de interesse para a comunidade escolar, como para as comunidades intermunicipais. A iniciativa foi um sucesso e já se pensa numa projeção quadrimestral.

Através de uma auscultação de necessidades do mercado, a EHT de Setúbal, irá enveredar por um projeto a 3 anos, ministrando ações de formação em sustentabilidade, ajustadas aos desígnios societais, tanto dos municípios da sua matriz territorial, como de empresas que contemplem os mesmos, tendo sido mais uma vez convidada para as executar, ou seja, o que perspetivei com a palestra, está a dar frutos.

De forma simultânea e coincidente, também tive o prazer e a honra de participar como project manager da conferência internacional do BCSD Portugal: Sustentabilidade – Desafios da década 20-30.

O que considera que ainda falta fazer em Portugal ao nível da sustentabilidade?

O ano de 2021 foi um ano de grandes decisões mundiais. Portugal encontra-se no mesmo patamar de compromisso ao nível do “fazer acontecer”, do aumentar o nosso footprint, nesta que é a derradeira década de atuação para a sustentabilidade.

Esta responsabilidade é holística, de todos e para todos e há que se estar socialmente preparado para o futuro, contudo, diria que, quer pelo seu nível de importância desde a génese até à atuação no coletivo, quer pela forma como é tão relevante educar, preparar e inspirar as pessoas pelo exemplo, daria mais peso e foco, ao ensino e às empresas.

Ao ensino, porque é cada vez mais premente acelerar e disciplinar o tema da sustentabilidade, não como uma imposição académica, mas como uma espontânea aprendizagem ao longo da vida, enraizando num novo e intrínseco modo de estar. A pandemia veio forçar a esta mudança de paradigma escolar. Há que aproveitar a oportunidade. Mas para tal será necessário um novo formato educativo, mais criativo, empreendedor, com experiências mais imersivas, usando uma parceria única com ferramentas mais digitais, e claro, que inclua o resgate de novas skills (green e social skills). Um formato de ensino top down que venha determinar a importância dada à empatia, à capacidade de problem solving, que prepare os futuros cidadãos adultos, a enveredar por atitudes e comportamentos ambientalmente responsáveis e sobretudo que os prepare para o surgimento de cenários imprevisíveis, com capacidade de criar novas oportunidades e boas decisões e perceber como essas interações poderão afetar os desafios da sustentabilidade e boa governance.

Os cidadãos de futuro, farão as empresas de futuro. Aquelas que darão passos inspiradores voltados para o amanhã, envolvendo-se em deveres e oportunidades alinhados às necessidades urgentes do planeta e das pessoas. 

Diria que é necessário que as empresas se reconheçam todos os dias: Qual a minha identidade corporativa? Como entregar um propósito numa gama de prioridades ESG e como o pretendo defender? Como posso tornar real um modelo de negócio mais responsável, secundarizando o lucro? Como posso abraçar trade-offs desafiadores?

Há que definitivamente assumir um novo skillset para enfrentar os desafios globais e mobilizar diversos ecossistemas de players a perseguir estes objetivos, com mais soluções em parceria. Junto somos mais fortes! As pessoas gravitam e alinham-se mais facilmente em torno de empresas com soluções mais credíveis, com mais impacto no mundo e as iniciativas de sustentabilidade corporativa continuam a ser uma alavanca poderosa de competitividade e resiliência.

Não precisamos mais de storytelling em sustentabilidade, mas storydoing!

Clara Silva

Com a biologia e conservação da biodiversidade na sua bagagem académica, a Clara dedicou uma década do seu percurso profissional à gestão e comunicação de projetos ambientais e de investigação científica.

Uma nova consciência, visão prospetiva e um gosto aguçado por novos desafios, levam-na em 2016 a um ponto de inflexão, aliando os conhecimentos adquiridos, à sustentabilidade, trabalhando, até hoje, na consultoria ao nível da gestão de projetos e advisory em desenvolvimento sustentável, em contexto empresarial e estatal.

Sendo uma militante assumida destes temas, possui uma vasta experiência formativa com diferentes públicos e entidades, tendo também sido oradora e organizadora convidada, para várias conferências e seminários de âmbito nacional e internacional.

Reconhecida como uma entusiasta pela mobilização e capacitação do capital humano, desde 2017 que abraça projetos de coaching vocacional, formação de soft skills, criação de metodologias de ideação como o design thinking, creative problem solving e empreendedorismo, em ambiente corporativo, institucional e escolar.

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Teresa Virgínia, Diretora de Marketing e Comunicação na Microsoft Portugal,  fala-nos sobre as conquistas da empresa na área da sustentabilidade e como o seu compromisso com o ambiente está a ser posto em prática.

A Microsoft apoia comunidades locais que operam com datacenters através de programas para reduzir a poluição local, melhorar a qualidade do ar e cortar com as emissões de carbono. Em que consistem estes programas e de que forma a tecnologia pode ajudar na mudança para um mundo mais sustentável?

A sustentabilidade está no centro de como a Microsoft trabalha. Um bom exemplo é a forma como inovamos para que os nossos datacenters sejam cada vez mais verdes, mas vamos para além disso:  estendemos os nossos objetivos de sustentabilidade ao ambiente e comunidades que os rodeiam. Estamos ativamente envolvidos em mais de 40 projetos em todo o mundo que têm um impacto local e e procuram melhorar os resultados ambientais, como por exemplo, a otimização do uso de água em hospitais regionais da África do Sul;  reflorestamento na Irlanda;  restauração dos habitats naturais para castores no estado de Washington; e muitos mais.

Na Microsoft acreditamos que a tecnologia pode ajudar-nos a todos, em qualquer parte do mundo, a construir um futuro mais sustentável. A tecnologia pode ajudar-nos a conhecer o impacto ambiental, a reduzir as emissões com tecnologia inteligente e a acelerar o progresso com soluções sustentáveis.

 

A Microsoft assume um compromisso com o planeta e a prova disso são os esforços feitos para atingir uma economia NetZero. Que medidas gostaria de salientar?

A Microsoft tem como objetivo ser carbono negativa em 2030 e remover todo o carbono emitido, desde a sua fundação, até 2050. Para isso temos um plano muito bem detalhado e que assenta em 7 princípios:

  • Iremos basear continuamente o nosso trabalho na melhor ciência disponível e na matemática mais precisa.
  • Assumir a responsabilidade pela nossa pegada de carbono, podendo reduzi-la em mais da metade e remover mais carbono do que emitimos a cada ano.
  • Através do Fundo de Inovação Climática, no valor de um bilião de dólares, acelerar o desenvolvimento de tecnologias de redução e remoção de carbono.
  • Desenvolvimento e implementação de tecnologia digital para ajudar os nossos fornecedores e clientes a reduzir as suas pegadas de carbono.
  • Publicação do Relatório de Sustentabilidade Ambiental anual que detalhará com transparência o nosso progresso, com base em sólidos padrões de relatórios globais.
  • Apoiaremos novas iniciativas de políticas públicas para acelerar as oportunidades de redução e remoção de carbono.
  • Reconhecemos que nossos colaboradores são o nosso maior ativo no avanço da inovação e criaremos novas oportunidades para capacitá-los a colaborar com os nossos esforços.

No relatório de sustentabilidade de 2020 asseguraram uma poupança de 1.3 milhões de toneladas de emissões de carbono através de RFP. Conseguiram atingir essa meta?

A Microsoft em julho de 2020 comprou a remoção de 1,3 milhão de toneladas de carbono a 15 fornecedores em 26 projetos em todo o mundo, resultantes de um único RFP em que teve um total 189 repostas. A meta que nos tinhamos proposto era um milhão de toneladas, pelo que excedemos largamento o objetivo a que nos propusemos.

Se por um lado, acreditamos que esta foi a maior compra de remoção de carbono que qualquer empresa já fez, contribuindo para a criação de um mercado económico novo e dinâmico que o mundo precisa, por outro lado, sabendo o que precisamos fazer até 2030, esta é apenas uma etapa inicial. Aprendemos muito com este processo e desenvolvemos um relatório detalhado sobre como e o que fizemos de forma a que as organizações em todo o mundo possam beneficiar da nossa aprendizagem ( RE4MDlc (microsoft.com)).

 

Qual o impacto ambiental dos projetos de reabastecimento de água financiados pela Microsoft?

Em 2030, teremos um consumo positivo de água, o que significa que reporemos mais água no ambiente do que aquela que utilizamos a nível global. A nossa estratégia de reposição incluirá investimentos em projetos como restauração de zonas húmidas e remoção de superfícies impermeáveis ​​(como asfalto), o que ajudará a repor a água em cerca de 40 bacias, onde temos as nossas operações.

Para a Microsoft os resíduos são sinónimos de oportunidades. De que forma conseguiram desviar 60mil toneladas de resíduos dos aterros sanitários?

Através dos dados. Estamos a  investir na digitalização de todos os dados de resíduos da empresa, identificando as  oportunidades de melhoraria de recolha de resíduos: estamos a usar tecnologia para rastrear os relatórios de resíduos, usando Power BI para visualizar a cadeia do lixo eletrônico e Power Apps para capturar dados perdidos em tempo real. Mas o impacto maior é o que fazemos com os nossos clientes e parceiros, onde estamos envolvidos em inúmeros projetos no campo dos resíduos, como blockchain para a circularidade, IoT para diminutir o desperdício da comida, melhoria da circularidade atrávés de inteligência artificial,  HoloLens e inteligência artificial para recolher plásticos nos rios e mares, e muitos outros.

 

Quais os próximos passos da Microsoft para tornar o mundo mais verde?

Não será fácil atingir o objetivo de sermos carbono negativos até 2030, mas acreditamos que é o objetivo certo. E com o compromisso certo, é uma meta alcançável. Precisamos continuar a aprender e a adaptar, tanto nas nossas operações, como, e ainda mais importante, em estreita colaboração com os nossos clientes e parceiros à volta do mundo, e será sempre por aí que teremos o nosso maior impacto. Temos um bom plano bem com uma visão clara, mas temos ainda problemas para resolver e tecnologias que precisam ser inventadas. Por isso, e mais do que nunca, agora é hora de trabalhar!

Teresa Virgínia

Na Microsoft Portugal desde 2011, assumiu em julho de 2020 a Direção de Marketing e Comunicação da Microsoft Portugal. Previamente foi Diretora do do Produto Microsoft 365 em Portugal,com a missão de acelerar a transformação digital e a segurança do ambiente de trabalho nas organizações portuguesas. Anteriormente desempenhou ainda várias funções ligadas ao Marketing, operações e gestão de Parceiros.

Licenciada em Economia pela  Universidade Católica Portuguesa, tem mais de 20 anos de experiência em Marketing, tendo trabalhado ainda em diferentes indústrias: Fast Consumer Goods ; Retail ;Telcos e Digital Advertising. Apaixonada por viagens, com mais de 70 países visitados, já deu a volta do Mundo durante 6 meses.

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A ideia de que a saúde do planeta é tão importante como a saúde humana está a ganhar volume e a sustentabilidade é a sua força motriz. A ameaça crescente das alterações climáticas juntamente com a pandemia global da COVID-19 fez com que as tendências da sustentabilidade se acelerassem rapidamente, e estamos a ver cada vez mais energia a ser colocada na procura de soluções duradouras para moldar o nosso futuro.

Aqui estão algumas tendências de sustentabilidade a ter em conta em 2022:

Aumento do investimento nas questões ESG

O investimento está a ser orientado cada vez mais por considerações ESG, em portugês ASG (Ambiental, Social e Governança). Acionado pela COVID-19, o investimento nas questões ASG tem tido um impulso e espera-se que assim continue. Este enfoque crescente não só obriga as empresas a serem mais abertas sobre o seu impacto ambiental.

 

Energia renovável

Já lá vão os dias em que os combustíveis fósseis são a fonte de energia mais rentável. 

A COVID-19 causou uma queda nos preços do petróleo que tornou as energias renováveis muito menos competitivas e atrasou os trabalhos em certos projectos solares e eólicos em 2020.

No entanto, as energias solar e eólica tornaram-se as duas fontes de energia mais resilientes devido às medidas de encerramento da COVID-19. Enquanto a produção de electricidade para todas as outras fontes de energia diminuiu entre 2019 e 2020, a energia solar e eólica registou um aumento estimado de 1,6% no consumo final.

De acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), dos combustíveis eólicos, solares e outras energias renováveis que entraram em funcionamento em 2020, quase dois terços (62%) foram mais económicos do que o combustível fóssil novo mais barato. A reforma das dispendiosas centrais de carvão não só poupará milhares de milhões de dólares às economias emergentes, como também impedirá a emissão de cerca de três gigatoneladas de CO2 por ano. Isto é 20% da redução de emissões necessária até 2030 para evitar a catástrofe climática.

Espera-se que a mudança para as energias renováveis continue, uma vez que a ação para reduzir as emissões de carbono continua a ser uma prioridade para as empresas, consumidores, investidores e governos. Segundo a Euromonitor International’s Voice of the Industry: Sustainability Survey, 2021, 42,3% dos profissionais afirmaram que a sua empresa está a investir ou planeia investir na mudança para as energias renováveis.

Compensação de carbono

Apesar das enormes melhorias na qualidade do ar nas zonas urbanas e industriais durante os bloqueios da COVID-19, a poluição atmosférica continua a ser um problema crescente a nível mundial, devido a uma rápida recuperação após o primeiro pico da pandemia.

Com as preocupações sobre a poluição ambiental a aumentar globalmente e a ameaçar a saúde pública, um número crescente de empresas está a prometer descarbonizar as cadeias de abastecimento, logística e carteiras, criando oportunidades de inovação em produtos, serviços e tecnologias limpas.

A compensação de carbono tem a ver com a substituição ou redução das emissões de carbono. Normalmente, as empresas de altas emissões financiam projectos que ou evitam a emissão de gases com efeito de estufa (GEE) ou removem os GEE. Estes projectos podem variar desde a plantação de árvores até à implantação de tecnologia para a captura de emissões de carbono. Com o enquadramento das regras do mercado de carbono, os emissores com baixas emissões de carbono irão cada vez mais explorar o mercado de compensação de carbono.

 

Economia circular

Passar de um mundo linear para um mundo circular é não só uma forma de dissociar o crescimento económico da utilização de recursos e evitar desperdícios desnecessários, mas também um poderoso instrumento para reduzir as emissões e combater as alterações climáticas.

A economia circular, que estava a ganhar peso antes da pandemia entre consumidores e empresas, foi negativamente afectada pela COVID-19. Em Junho de 2021, cerca de um quinto dos profissionais relatou uma pausa ou atraso nas iniciativas relacionadas com o desperdício e a reciclagem. Euromonitor International’s Voice of the Industry: Inquérito de Sustentabilidade, 2020 já tinha destacado atividades como o aluguer e a compra de produtos em segunda mão que estavam a ser gravemente afectados pelo surto.

Escassez de recursos, volatilidade de preços, danos ambientais, redução de custos e benefícios reputacionais são fortes motores para uma maior transição para a economia circular. 

De net-zero a positivo para o clima

As nações e empresas comprometidas com a neutralidade climática estabelecerão mais cedo ou mais tarde os objetivos climático-positivos ou carbono-negativos. 

Grande, médias e pequenas empresas têm se esforçado para atingir uma economia net-zero até 2050, ou seja, equilibrar a quantidade de gás com efeito de estufa produzida com a quantidade retirada.

Embora se espere que a redução das emissões e a remoção do dióxido de carbono tenha impacto positivo no aquecimento global, é necessária uma positividade climática para enriquecer o ambiente a fim de inverter a degradação.

É possível que as empresas consigam ultrapassar este objetivo, e, para além de atingirem a neutralidade climática, removam mais gases com efeito de estufa do que os que emitem.Esta é a única forma de garantir um clima seguro para as gerações futuras.

 

Transparência das empresas quanto aos seus riscos climáticos

Para que haja progressos reais, as empresas e organizações precisam de ser transparentes quanto aos seus impactos ambientais. Estamos a começar a ver muito mais estados e cidades em todo o mundo a exigir que as empresas informem sobre as suas emissões e utilização de energia, bem como sobre o seu impacto social. Estas informações incluem as emissões de GEE, os resíduos e a utilização de água, e também o impacto ambiental dos produtos ao longo do seu ciclo de vida. O fraco desempenho social e ambiental poderia levar ao encerramento de organizações inteiras, mostrando ao mundo que uma ação climática insuficiente não é brincadeira. Responsabilidade, credibilidade e maior transparência é o futuro dos negócios.

 

Veículos eléctricos 

Enquanto a Índia procura alcançar a sua visão de veículos 100% eléctricos até 2030, haverá pressão sobre a indústria para obter a sua matéria-prima de forma responsável. A maior questão será superar o desafio de obter eletricidade a partir de fontes renováveis para carregar os veículos.

A sustentabilidade é o “novo normal”

Hoje em dia, parece que em quase todo o lado que olhamos, vemos produtos de consumo sustentáveis a substituir os seus homólogos tradicionais. Da produção alimentar e da moda aos produtos de estilo de vida, uma mudança inegável está a aumentar. É seguro dizer que a procura de produtos sustentáveis por parte dos consumidores tornará a sua produção obrigatória nos próximos anos, o que demonstra que nos estamos a tornar uma população mais eco-consciente.

Uma análise global de 2021 encomendada pelo World Wildlife Fund (WWF) e conduzida pela Economist Intelligence Unit (EIU) revelou que a popularidade das buscas de produtos sustentáveis na Internet em todo o mundo aumentou de forma espantosa 71% em apenas cinco anos. Este relatório foi conduzido em 54 nações do mundo, tanto em desenvolvimento como desenvolvidas. As pessoas falaram.

 

O tele-trabalho vem para ficar

É conveniente para muitos empregados e é também benéfico para o ambiente, uma vez que reduz as deslocações e os veículos na estrada e também a utilização de energia nos edifícios de escritórios, reduzindo assim as emissões. É uma situação vantajosa para os empregados e empregadores, bem como para o planeta. O trabalho a partir de casa vai continuar e tornar-se permanentemente institucionalizado como parte de um modelo de trabalho híbrido mais aceitável.

Base de dados

Com o foco na sustentabilidade, os dados abrirão portas não só para uma economia de baixo carbono, mas também para mostrar resultados aos reguladores, investidores e outros intervenientes. A análise de dados está cada vez mais detalhada e torna-se possível medir, gerir, registar e mostrar os resultados e atuar em conformidade com os mesmos de forma a minimizar o impacto ambiental das empresas.

 

Regulamento mais rigoroso

A regulamentação para a redução de emissões torna-se mais exigente e o cumprimento das medidas de combate às alterações climáticas é cada vez mais rigoroso à medida que avançamos e que os prazos do processo para uma economia net-zero se aproximam. 

 

Fontes: Positive Earth; Outlook India Magazine Online; Euromonitor International

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Protagonizado pelos icônicos Jennifer Lawrence e Leonardo DiCaprio, Don’t Look Up (Não Olhe Para Cima) aborda a maneira negativa como os meios de comunicação e política abordam e dão atenção às alterações climáticas. Em entrevista com o diretor Joe Wright, em um especial de diretores da Variety, o cineasta do título, Adam McKay, falou sobre a inspiração para o filme Don’t Look Up (Não Olhe Para Cima), um satírico longa-metragem de ficção científica, que apresenta uma série de discussões sobre as mudanças climáticas, como pontua o Celebrity Land. Veio de onde vêm muitas boas ideias, que é o terror absoluto. Isso vem crescendo há 10 ou 12 anos, onde a crise climática e tudo que aprendi sobre ela parecem ainda piores. Um amigo meu, David Sirota, fez uma piada sobre isso, que um cometa vai atingir a Terra, e não se preocupe. Mal sabia eu que uma pandemia uma vez a cada 200 anos se dirigia para nós,” revelou.  O foco do filme é, justamente, a tentativa de dois astrônomos, Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) e Randall Mindy (Leonardo DiCaprio), em alertar a população sobre um cometa capaz de destruir a Terra. Para fechar o ano com estilo icônico e reflexão ácida, Adam McKay proporciona seu possível melhor trabalho na dramédia Don’t Look Up (Não Olhe Para Cima), filme original da Netflix que corre todos os riscos possíveis – e entrega tudo que o mundo precisa compreender sobre os danos destrutivos do negacionismo americano. Como as filmagens aconteceram em meio à pandemia de covid-19, o diretor comentou sobre como o longa-metragem conseguia espelhar a realidade, apesar de McKay sentir que se tratava de mais que uma crise de saúde. Ainda que cómico, a trama afiada ultrapassa os limites e se prova bem mais inteligente do que uma simples comédia política satírica, afinal, soa como um grito de desespero, um apelo angustiante para que possamos olhar mais atentamente para o que está acontecendo ao nosso redor. Adam McKay condena a humanidade a um fim irónico e questiona se estamos mesmo olhando com atenção. Nos últimos minutos de um ano sem grandes riscos e muita promessa, a Netflix entrega sua produção mais entusiasmada, divertida e deprimente.
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A Associação Bagos D’Ouro é uma IPSS de iniciativa exclusivamente privada que nasceu em 2010 com a missão de promover a educação de crianças e jovens carenciados do Douro como forma de inclusão social no território. Para além do acompanhamento da atividade desta associação, a plural+udifar apoiou financeiramente este projeto com o objetivo de acompanhar estas crianças e jovens até à sua inserção na vida ativa.

O “Espaço Saúde 360º Algarve’’ é uma iniciativa inovadora da Plataforma Saúde em Diálogo financiada em 70% pelo Programa Operacional Regional – CRESC Algarve 2020 e pela Portugal Inovação Social através de Fundos da União Europeia, e em 30% por cinco investidores sociais entre os quais a plural+udifar. É um projeto que pretende avaliar o impacto de várias iniciativas de promoção da literacia em saúde na qualidade de vida de cidadãos idosos, com poucos recursos económicos e baixa escolaridade na comunidade algarvia.

A Quercus e a plural+udifar assinaram um protocolo de apoio ao programa “Criar Bosques” com a duração de três anos, período durante o qual se comprometem a plantar 2.400 árvores. Trata-se de um programa de fomento e incentivo à criação de uma floresta autóctone com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços de ecossistema. O objetivo deste compromisso a longo prazo é compensar as emissões de carbono, que são fruto da sua atividade diária de distribuição de medicamentos e produtos de saúde às farmácias de todo o país.

Mais do que distribuir medicamentos, a plural+udifar acredita que tem a responsabilidade acrescida de intervenção social e ambiental, através do trabalho com instituições e tendo como resultado uma ação direta nas comunidades onde está inserida, para promoção da saúde e qualidade de vida na nossa comunidade e no nosso mercado específico. Temos tentado diversificar as instituições e a área geográfica onde se encontram, até porque a empresa já cobre o território nacional, e assim vamos conseguir contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente, através de donativos e atividades ambientais para minimização dos impactos ambientais resultantes dos nossos processos de distribuição farmacêutica como fornecedora de medicamentos e prestadora de serviços de retaguarda às farmácias”, explica Miguel Silvestre, Presidente da plural+udifar.

Esta iniciativa serve também “para dar oportunidade às instituições de se darem a conhecer, podendo ser o despertar da sociedade para alguns dos problemas que existem”, realça o responsável da plural+udifar.

A entrega dos donativos a estas três instituições aconteceu no dia 16 de dezembro numa cerimónia que decorreu na sede da plural+udifar e que contou com a presença dos responsáveis das instituições envolvidas, tendo cada uma delas tido a oportunidade de partilhar as suas principais atividades e preocupações.

Mais informações disponíveis em www.plural.pt

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Foi esta semana divulgado o EU Industrial R&D Investment Scoreboard, relatório anual produzido pelo EU Joint Research Centre (JRC), que, entre 2500 empresas à escala global que constituem 90% do investimento total em Investigação & Desenvolvimento (I&D), posiciona a Huawei como o segundo maior investidor privado a nível mundial em I&D.

Ao apostar em I&D como factor de diferenciação – só em 2020, a multinacional investiu mais de 21 mil milhões de dólares nesta área, cerca de 15,9% das receitas globais –, a Huawei continua a planear o futuro mantendo um ímpeto de inovação intenso. Nessa sequência, Tony Jin, Representante da Huawei junto das Instituições Europeias, frisa que este relatório “é uma das mais credenciadas avaliações sobre o investimento do sector privado em Investigação & Desenvolvimento”, salientando que “a colaboração internacional nas áreas de investigação e ciência é muito importante para garantir que os produtos e serviços mais inovadores sejam desenvolvidos”.

Importa referir que uma grande fatia dos investimentos em I&D realizados pela Huawei a nível mundial é realizada na Europa, onde a empresa emprega mais de 2400 investigadores distribuídos por 23 centros de investigação, a que se juntam as parcerias com mais de 150 universidades europeias, que também permitem à multinacional estar profundamente inserida no ecossistema de investigação. 

Através desta atividade de investigação colaborativa, a Huawei tem vindo a alavancar a necessária transição digital no continente europeu, “assim contribuindo para reforçar a competitividade da União Europeia e para a mitigação das alterações climáticas, apoiando estrategicamente o European Green Deal”, destaca o representante da Huawei.

No que concerne à operação em Portugal, Diogo Madeira da Silva, Head of Public Affairs & Communications da empresa, refere que “ao contar com a Huawei há quase 20 anos, o nosso país tem a oportunidade de beneficiar da inovação tecnológica resultante deste investimento massivo em I&D, o que é fundamental para cumprir as ambições de transição digital e energética”. “Portugal, onde aliás inaugurámos recentemente o 5G GAIner, laboratório de I&D na área do 5G e da Inteligência Artificial, não pode abdicar de estar na linha da frente do desenvolvimento”, remata.

Mais informações sobre a estratégia da Huawei no âmbito da Investigação & Desenvolvimento podem ser consultadas aqui.

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2021 ficou marcado por grandes momentos de discussão ambiental como a do novo aeroporto de Lisboa, o projeto de ampliação da Mina do Barroso, os esquemas “monopólio” da compra e venda de barragens, o projeto de construção da Barragem do Pisão, entre tantos outros temas que dominaram a agenda mediática e que foram alvo de atenção de várias entidades ambientais. O ano de 2022 surge com a oportunidade de pôr em prática hábitos ambientais mais sustentáveis e que contribuam, de facto, para a preservação do ambiente.

2021 foi um ano, onde o nosso país falhou todos os indicadores de pressão sobre os recursos dos ecossistemas. Não podemos continuar a ignorar o enorme impacto que a ação humana tem sobre os oceanos, rios, florestas e os mais diversos ecossistemas. Devemos encarar 2022 como uma nova oportunidade e criar uma frente unida na preservação do ambiente em Portugal e no resto do mundo. Só promovendo cidadãos responsáveis e conscientes, é possível criar impacto e obter resultados” apela João Dias Coelho, Presidente do GEOTA.

Com base neste objetivo, o GEOTA deixa três resoluções para 2022, com o objetivo de ajudar os portugueses a entrar no novo ano com uma pegada ambiental certa, capaz de mudar o rumo do ambiente:

  • Diminuir a compra e uso de plásticos de utilização única, por exemplo, optando por produtos alternativos e que não contenham plástico na sua embalagem ou constituição. Segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Breaking the Plastic Wave, atualmente, 11 milhões de toneladas de plástico são despejados nos oceanos, todos os anos, sendo necessárias mudanças dos hábitos de consumo e de novas políticas que alterem a economia do plástico.
  • Dar prioridade a aparelhos que sejam mais eficientes e amigos do ambiente, tendo em mente a eficiência energética. Grande parte da eletricidade utilizada nas casas portuguesas e nos serviços poderia ser poupada desligando aparelhos quando não estão a ser utilizados. Medidas que podem ter um enorme impacto de redução nas despesas dos consumidores, em mais de 30% e também no ambiente.
  • Ser um cidadão atento e informado, procurando ativamente formas de contribuir para a redução da sua pegada ecológica. Realizar passeios à beira-mar e nas margens dos rios, apanhando o lixo que encontra e participar em iniciativas sustentáveis, como é o caso do programa de monitorização ambiental Coastwatch Portugal, promovido pelo GEOTA há 32 anos. Conhecer o património natural, participando em visitas guiadas e atividades de recuperação e renaturalização dos ecossistemas, por exemplo, na Reserva Natural Local do Paul de Tornada. Optar também por transportes públicos e caminhadas a pé, escolher comprar produtos portugueses que excluem a necessidade de matérias-primas importadas, bem como produtos ecológicos e biológicos, são apenas alguns exemplos de formas como um cidadão individual pode contribuir para a preservação do ambiente.

É importante que todos percebam que a conservação do ambiente começa com gestos individuais e que recursos que hoje em dia consideramos dados por garantidos, podem acabar num futuro muito próximo. Estes gestos vão realmente fazer a diferença e pequenas mudanças no nosso dia a dia, podem ter um enorme impacto positivo”, acrescenta João Dias Coelho.

O GEOTA apela à reflexão na forma como o cidadão pode ser mais ativo na preservação do ambiente, partilhando ainda no seu site as 10 resoluções que considera fundamentais para 2022.

Acreditar que pequenos atos podem ter grandes resultados e que a possibilidade de viver num planeta mais limpo e saudável está, efetivamente, ao alcance de todos.

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