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Nasceu como uma marca exclusiva de manteiga, mas evoluiu para outros produtos. Destaca-se o leite de pastagem biológico dos Açores.

Em conversa com Milhafre dos Açores, fomos perceber como ocorre a produção biológica e qual a diferença do seu leite. Compreendemos ainda como é percecionado o consumidor de leite num futuro próximo.

“O planeta merece um leite assim”. O que esta assinatura nos diz da história da Milhafre? 

Milhafre dos Açores apresenta uma trajetória marcada pela elevada qualidade dos seus produtos e pela relação de grande cumplicidade com a origem.

Durante muito tempo foi uma marca exclusiva de manteiga, caracterizada pela sua cor intensa e sabor pronunciado, características que lhe garantem singularidade e remetem de imediato para a sua origem, os Açores.

Mais tarde alarga a sua gama de lácteos a leite, nata e queijo flamengo, de comercialização exclusiva nos Açores. A inovação alicerçada numa estratégia de crescimento sustentável marca o período de 2017 a 2019, e a marca apresenta o leite de pastagem dos Açores e os queijos Curado da Ilha Terceira e o Queijo da Ilha Graciosa. E surpreende o mercado em 2019 com a apresentação do primeiro leite de pastagem biológico dos Açores.

Neste percurso de crescimento, Milhafre manteve sempre uma promessa de sabor e qualidade, sustentada no respeito e preservação das características naturais, desde a pastagem até a casa do consumidor. E este pioneirismo representa a evolução natural do que melhor se faz. Pela naturalidade e pela sustentabilidade.

“O planeta merece um leite assim” traduz o respeito pelo ambiente deste leite excecional, saboroso, saudável e sustentável, uma evolução única em prol do ambiente que se reflete de forma positiva em toda a cadeia.  Os animais ganham – porque no leite de pastagem biológico as vacas vivem ao ar livre e alimentam-se de pastagens biológicas, livres de pesticidas e adubos químicos de síntese; a comunidade ganha – porque os produtores locais são quem faz e quem cuida, o consumidor ganha – porque daqui resulta um leite muito saboroso, rico em vitaminas, minerais e proteína.

Fazia falta um leite assim. O Leite de Pastagem Biológico Milhafre dos Açores, pela sua origem e modo de produção, pelo seu propósito e por ser um produto de excelência e qualidade, encerra um benefício maior, que é coletivo e sustentável.

 

Milhafre Manteiga

Têm evoluído, ao longo dos anos, a vossa oferta nos lacticínios. O que motivou a entrada nos leites biológicos? 

 Por um lado, dar resposta às necessidades do consumidor de hoje, mais exigente e comprometido com um consumo sustentável, que procura produtos biológicos.  Por outro lado, a preocupação crescente da Milhafre com a biodiversidade, o respeito pelo bem-estar animal e também com os nossos produtores. Enquanto marca, temos esta missão. Embora a procura de produtos biológico ainda seja pouco expressiva, promover essa opção é, como dizia, a missão de Milhafre – Milhafre está a liderar esse movimento de pedagogia e preferência pelos produtos e alimentação de base biológica porque acreditamos que será o futuro.

O Projeto Bio Milhafre constitui um desafio para todos. Para os consumidores, exigentes e implicados e para a marca e produtores que de forma pioneira se dedicaram a criar algo único que ultrapassa o valor intrínseco do produto, com os olhos no futuro! Verdadeiramente mobilizador, porque todos ganham. Seguramente não haverá muitos projetos assim!

Trata-se do primeiro leite de pastagem biológico, exclusivo de produtores açorianos que desenvolveram um longo processo de conversão de solos para pastagens amigas do ambiente que culminou com a obtenção da certificação do modo de produção biológico. O leite excecional que resulta deste modo de produção reflete toda a preocupação da marca pela biodiversidade, o respeito pelo bem-estar animal e por quem produz o leite, e é ideal para quem pretende um consumo ético e um modo de vida mais sustentável.

 

Como antecipam que seja o consumidor de leite daqui a 5 anos? 

O consumidor está cada vez mais atento e com maior consciência ambiental.

O aumento da procura de produtos orgânicos e biológicos é demonstrativo desta tendência, que será crescente, e o leite não será exceção.

Tendo em conta esta evolução, e tendo também em conta o eventual impacto da implementação de políticas a nível europeu, como por exemplo a estratégia do Prado ao Prato, que defende um sistema alimentar europeu mais saudável e sustentável, a pedra angular do Pacto Ecológico Europeu, antecipamos que muitos consumidores de leite convencional venham a transferir as suas escolhas para o leite de pastagem biológico.

 

No que consistem as pastagens de modo de produção biológico? 

São pastagens amigas do ambiente, devidamente certificadas por organismos oficiais.

Obrigam ao cumprimento de um conjunto exigente e moroso de normas no processo de conversão do terreno de não biológico para biológico. Só na preparação dos solos foram dedicados mais de dois anos, que vão da conversão dos sistemas e ciclos da natureza, manutenção e reforço da saúde dos solos e da água, não utilizando pesticidas nem adubos químicos de síntese, contribuindo para proteger a biodiversidade e o ecossistema.

Trabalham com pequenos produtores locais?   

O Leite de Pastagem Biológico Milhafre é produzido em exclusivo nos Açores, em parceria com um conjunto de produtores locais que amam o que fazem e aceitaram o desafio de mudar as suas práticas no maneio das pastagens, adequar o número de vacas leiteiras e respeitar todas as exigências deste modo de produção.

São produtores locais, com herança geracional em muitos casos, famílias para quem os lácteos foram sempre com orgulho um modo de vida, e que se dedicaram agora de corpo e alma a este projeto; têm uma relação de afinidade e de compromisso com todas as etapas da produção, com a terra e com os animais. Um deles comentava “Fui criado a dar nomes às vacas, Boneca, Veleira ou Castela” … E acrescentou: “Neste sítio mágico, a erva cresce de dia para dia, sem pesticidas. Sabemos que os animais vão ter uma alimentação magnífica” E porque são bem tratados, isso reflete-se num leite excecional.” O seu trabalho e a sua dedicação foram fundamentais para garantir a certificação do modo de produção biológico. E sabem que fazem parte de um projeto que não compromete as gerações vindouras.

 

Que diferenças o consumidor sente num leite biológico? 

 Acima de tudo o sabor. Mas o leite biológico tem outros atributos, que motivam a sua escolha por parte do consumidor, como o seu valor nutritivo (os alimentos provenientes de Agricultura Biológica são cultivados em solos equilibrados, sendo mais ricos em vitaminas, sais minerais, proteínas e glúcidos, proporcionando uma alimentação rica e saudável), os benefícios para a saúde (pelo facto de não serem aplicados adubos químicos nem pesticidas de síntese), e a diferença de estar a fazer uma escolha mais sustentável, pela saúde da família, dos animais e do planeta.

 

Milhafre Leite Características

Referem o cuidado pela natureza e o bem-estar das vacas. Que ações desenvolvem nas áreas do ambiente e sociedade?  

O lançamento de leite de pastagem Biológico e o modo de produção inerente, é por si só um grande projeto da Milhafre na área do ambiente e sociedade. Envolve a comunidade e ao promover o desenvolvimento de uma agricultura sustentável está a contribuir ativamente para a preservação da vida rural e a paisagem e cultura açoriana. Esta forma de produção faz ainda um uso responsável da água, otimiza energia e fomenta também a biodiversidade.

O contágio de boas práticas deixa sementes para futuro que as pessoas acarinham e respeitam.

Neste capítulo não podemos deixar de referir o exemplo da  Ilha Graciosa, onde o Queijo Milhafre da Ilha Graciosa é produzido, que faz parte da Rede Mundial das Reservas da Biosfera da Unesco, que significa que na área se contribui para a conservação de paisagens, ecossistemas, espécies e variabilidade genética;  que se contribui para um desenvolvimento económico e humano sociocultural e ecologicamente sustentável; e que se promovem alicerces para investigação, monitorização, educação e troca de informação, relacionados com temas de conservação e desenvolvimento locais, nacionais e globais.

A responsabilidade para futuro é grande esperamos por isso que as pessoas se sintam interpeladas, que percebam que fazer diferente e de forma integrada e sustentável alicerça um mundo saborosamente melhor!

 

Milhafre Queijo

 

Maria Godinho

Maria João Godinho

Coordenadora de Gestão de Marcas da Lactogal

Licenciada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEPUP) iniciou a sua carreira na Sonae Retalho Especializado no Controlo de gestão e Planeamento estratégico. Cedo transitou para o mundo do Marketing passando pela SportZone, Continente, Optimus e Portal Exit. Com uma Pós Graduação em Digital Business pela Porto Business School (PBS) é uma apaixonada pelos Projetos de Marca. Já na Lactogal assumiu funções de Product Management e de Category Management. Atualmente é Coordenadora de gestão de marcas na Lactogal, na qual se inclui Milhafre, uma marca com características únicas pela sua origem, pelo seu modo de produção, na forma de estar das pessoas envolvidas e no seu propósito para um futuro mais biológico e sustentável.

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Mid Atlantic Hostel - Açores

André, és um dos sete jovens que estão a transformar o mundo, diz-nos a Pangea. O que acreditas que vais fazer (e que já fizeste!) para transformar o mundo?

Eu sou um rapaz dos Açores, que nasceu no Caminho do Meio em Angra do Heroísmo. Adoro empreendedorismo, a capacidade de ser inovador, ser pró-ativo, encontrar oportunidades e fazer acontecer. Não é a criação de empresas que me apaixona, antes a atitude perante a vida e as estratégias para fazermos das fraquezas, forças e irmos em frente.

Comecei por organizar um dos primeiros eventos de empreendedorismo em Portugal que aconteceu na Ilha terceira e juntou 600 participantes, mais de 1% da população local. Ainda acontece hoje em dia. Depois vendi as coisas que tinha, falei com quase 100 empresas a procurar patrocínios e dei uma volta ao mundo a entrevistar pessoas que fazem acontecer. Numa expedição especial passei por 23 países. De Silicon Valley nos EUA, aos bairros de lata em África, queria, no momento de crise que passávamos recolher histórias inspiradoras para inspirar o nosso país a ir em frente. Isso gerou uma empresa, a “Faz Acontecer”, que hoje desenvolve uma série de iniciativas – escolas de empreendedorismo, eventos motivacionais, palestras e formações corporativos, uma série de TV – que tem tido algum impacto, mas, confesso, quando recebi esta nomeação achei que era um amigo a brincar comigo.

Quando percebi que era verdade, parei para pensar e, no fundo, o que sinto é que estou a fazer coisas de que gosto muito e faço-o porque acredito que podem trazer um impacto positivo para o meu país e comunidade. Se isso é mudar o mundo, então, se calhar, não é preciso fazer muito para mudar o mundo, é só fazermos o que nos apaixona e colocar alma nas coisas. E talvez seja por aqui que gostava de ver o mundo a caminhar: Que de alguma forma fosse um mundo que age mais com o coração, com mais empatia, responsabilidade e consciência.

 

A sustentabilidade passa também pelas questões de identidade, dos locais, das raízes, do ser-se genuíno. O que há dos Açores em ti?

Ui, tudo. Hoje, fruto da minha parte profissional passo uma boa parte do tempo fora da Região, mas tenho o coração sempre dentro. É um local mesmo especial com prados verdejantes, vista mar por todo o lado, lagoas, cascatas, montanhas de deslumbrar qualquer um e golfinhos e baleias à distância de uns binóculos.

É um local onde desde cedo estamos em ligação direta com a natureza e percebemos a importância de não apenas mantermos a sua essência, mas também de utilizarmos os recursos apenas na medida do que precisamos, não colocando em causa quem vem depois. É uma matriz que desde cedo me fez ter interesse no empreendedorismo sustentável, tema que estudo já há vários anos e que me levou a passar 6 meses na cidade sueca “Växjö”, cidade mais verde da Europa, onde tive oportunidade de falar e aprender com empreendedores, professores universitários e decisores políticos. 

 

Lançaste agora um projeto novo Mid-Atlantic Boutique Hostel, que já vinhas a preparar desde 2014. Que sonho é este?

A volta ao mundo que fiz em 2013-2014 foi um ano duro, sozinho no mundo com uma camara de filmar e mochila às costas a falar com pessoas inspiradoras, que não desistem e que fazem acontecer. Eu era um miúdo dos Açores que estudava em Lisboa, tinha a namorada no Porto e tinha ido a duas Queimas das Fitas a Coimbra. Sair para uma aventura destas com um orçamento estupidamente baixo foi uma loucura que me obrigou a dormir muitas vezes em estações de comboios, autocarros, aeroportos, procurar grupos de couchsurfing e até a dormir na rua. Comi mais vezes atum em lata do que as que gostaria, emagreci quase 10kg durante a viagem, fui assaltado e passei por sustos que nunca contei a ninguém, mas, curiosamente, repetia tudo.

Todos os sacrifícios que passei foram a ponte para ver o mundo como ele realmente é, sem filtros, e que me levou a conhecer empreendedores inspiradores, mas também muita gente que com toda a simpatia do mundo me mostrava os seus lugares com um brilho nos olhos.

Fui recebido por muita gente e desde essa altura fui alimentando o sonho de um dia ter na minha terra um espaço diferenciado para receber viajantes que, tal como eu, andam a conhecer o mundo. Depois de juntar os recursos necessários, encontrar “o” lugar, idealizar todos os pormenores e passar pelo processo de reconstrução do edifício e respetivos licenciamentos, em 2021 vai abrir o Mid-Atlantic Hostel, um hostel boutique com uma vista magnifica na baía de Angra do Heroísmo. Estou muito contente por depois de ter ido ao mundo, trazer agora o mundo de volta a casa.

 

De que forma a tua identidade e a dos Açores está presente no projeto?

O nome e conceito do projeto surgiram de uma conversa que tive durante a volta ao mundo com um rapaz, chinês, que conheci num hostel na Malásia. Ele contou-me que vivia em Pequim e perguntou-me de onde é que eu era. Como quase todos os Açorianos, nós nunca dissemos apenas que somos portugueses. Antes, respondemos sempre, “sou português, mas na verdade nasci numas ilhas que se chamam Açores. Ele perguntou-me onde ficavam, então abri o Google Maps onde do lado esquerdo se via a América do Norte e Sul e do lado direito Europa e África. Comecei a fazer zoom… zoom… até que começaram a aparecer no ecrã as nossas ilhas ao que ele diz espantado, “O quê?! Tu vives no Meio do Atlântico!?”.

Esta conversa ficou-me e marcou-me pelo que, quando pensei neste projeto, tive em conta o que vi e vivi nas centenas de hostels pelo mundo que visitei, e também um trabalho próximo e exigente com arquitetos, decoradores e historiadores locais para conseguirmos capturar neste espaço o “meio do atlântico”.

Hoje, o “Mid-Atlantic Boutique Hostel” tem um design cuidado incorporando esta identidade. Temos o azul profundo dos nossos mares, o negro do nosso basalto, o avermelhado da nossa bagacina, o amarelo que representa todo o património histórico e cultural vasto que remonta ao tempo dos descobrimentos e, claro, o nosso verde tão característico das nossas ilhas a que chamámos, “verde Açores”. Quem nos visitar vai certamente ter uma experiência diferenciada e genuína, tal como eu tive pelo mundo.

 

Um desafio: sempre que fosse dar um passeio, apanhar pelo menos 1 pedaço de lixo do chão na ida e outro na volta. Tenho cumprido este desafio que aproveito para lançar a todos os leitores. Não custa nada.

 

A sustentabilidade na vertente ambiental, está contemplada no projeto? De que forma?

Claro. Nem podia ser de outra forma. Optamos por ter apenas equipamentos com eficiência energética elevada, utilizamos bombas de calor, recuperador de calor a pallets e caixilharia que nos permite manter o espaço quente no inverno e fresco no verão, não havendo lugar a climatização e desperdício energético.

Para além disso, temos uma série de medidas tão simples como reciclagem, utilização de produtos de limpeza ecológicos e estamos a tentar encontrar fornecedores locais que nos permitam, tanto quando possível, eliminar os plásticos nos pequenos-almoços.

 

Como encaras o tema da sustentabilidade? Preocupas-te com este assunto no teu dia-à-dia? Que comportamentos tens no teu dia à dia que sejam com o intuito de reduzires a tua pega ecológica?

Reciclagem em casa, reutilização de sacos, compra de produtos ecológicos e certificados, assim como a compra de produtos (sempre que possível) que não utilizam plásticos é algo que faço – e fazemos – quer em casa quer nas minhas empresas, Faz Acontecer e agora no Hostel.

Adicionalmente, ganhei um hábito ao conhecer a Samantha Smith, jovem ambientalista do projecto OceanHope, que me lançou há cerca de 2 anos um desafio: Sempre que fosse dar um passeio, apanhar pelo menos 1 pedaço de lixo do chão na ida e outro na volta. Tenho cumprido este desafio que aproveito para lançar a todos os leitores. Não custa nada.

 

 

 

“Não se trata de não ter medo. Trata-se de ir em frente apesar do medo”, é uma frase tua. Qual o projeto que vem a seguir e já te faz sentir medo mas também a certeza que é para fazer acontecer?

Hoje dou aulas de Empreendedorismo no ISCTE-IUL, mas a volta ao mundo acabou por gerar muitos ‘sonhos’ pelo que tenho neste momento duas grandes aventuras (empresas), ambas sediadas nos Açores.

A ‘Faz Acontecer’, que procura inspirar e capacitar todos aqueles que querem fazer acontecer. Organizamos eventos motivacionais, temos uma escola de empreendedorismo, fazemos muita formação corporativa e temos um programa de televisão. Exportamos praticamente todos os serviços que prestamos e trabalhamos com algumas das maiores empresas em Portugal, mas também em outros destinos como Suécia, Dinamarca ou Angola. Nos Açores temos sobretudo feito o evento “Faz Acontecer Talks” que anualmente junta oradores de topo na Ilha Terceira e mais de quinhentos participantes naquele que é o maior evento de empreendedorismo na Região.

E o hostel que falámos anteriormente.

Nos próximos anos tenho já mais alguns projetos em mente para os Açores, mas vou dedicar-me também ao estudo do empreendedorismo sustentável em pequenas ilhas e pequenos lugares costeiros. São regiões que precisam de desenvolvimento económico e social, e ao mesmo tempo de conservar os seus recursos que são escassos e especiais. A forma de o fazer não está clara e foi pouco estudada não havendo um claro modelo de como fazê-lo. Comecei este ano letivo um doutoramento nesta temática e acredito que conseguirei produzir resultados que tragam valor quer a empreendedores, quer a decisores públicos. É um projeto que me deixa com algum “medo” pela responsabilidade que acarreta e pelo impacto que sei que teria em imensos territórios nacionais e internacionais. Dá medo, mas… vai mesmo com medo. 

 

 

André Leonardo 
Empreendedor, Viajante, Autor & Orador

“Um dos Sete Jovens que Estão a Transformar o Mundo” PANGEA (2016)

“Um dos Doze Jovens Líderes de Portugal” CNJ (2017)

Empreendedor, viajante, autor & orador e professor convidado no ISCTE-IUL.

Nasceu em Angra do Heroísmo, na Terceira, Açores. Mestre em Gestão pelo ISCTE-IUL, onde é professor convidado, especializou-se em estratégia e empreendedorismo e é fundador da empresa Faz Acontecer e do Mid-Atlantic Hostel.

Foi eleito em 2016 um dos “sete jovens que estão a transformar o Mundo” pela associação Pangea (Madrid) e, em 2017, um dos “doze jovens líderes de Portugal” pelo Conselho Nacional da Juventude (Lisboa). Tendo demonstrado desde cedo a sua capacidade de iniciativa, criou logo aos 6 anos um negócio de venda de flores porta-a porta. Aos 24, vendeu tudo o que tinha, recolheu patrocínios e partiu sozinho para uma expedição à volta do mundo para conhecer empreendedores – uma experiência que relatou no primeiro livro “Faz Acontecer” (2015). Foi ainda co-autor do livro “Pangea: siete jóvenes que están transformando el mundo”, publicado em Espanha (2016). Escreveu e apresentou a série televisiva ‘”Faz Acontecer” (Canal Q).

Num novo contexto de crise lança o seu segundo livro, “Faz Acontecer, Portugal” (2020) que resulta de uma odisseia, que o levou ao Norte e ao Sul do país, ao litoral e ao interior profundo, à Madeira e aos Açores. Aqui, André trouxe histórias de vidas de diversos sectores seja turismo, agricultura, mas também das tatuagens e das barbearias, que irão servir de inspiração a todos os portugueses que queiram iniciar o seu negócio.

André é hoje um dos speakers mais requisitados em Portugal tendo palestrado para mais de 42 mil pessoas em nove países diferentes. Já visitou quase 50 países, gerou milhares de euros para propósitos sociais, ajudou centenas de empreendedores a perseguir os seus sonhos e a concretizar projetos e estabeleceu contacto com mais de 300 gestores de topo e empreendedores de sucesso do mundo inteiro.

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