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combate ao desperdício alimentar

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A Phenix, uma das marcas no combate ao desperdício na Europa, anuncia que atingiu recentemente a meta dos 20 milhões de refeições salvas em Portugal. A startup iniciou operações no país em 2016, com um programa de doações de excedentes de vários grupos da grande distribuição e comercialização alimentar a IPSSs, tendo reforçado a sua atividade em 2019, com o lançamento de uma aplicação anti-desperdício, englobando também o comércio local nas suas operações.

Através do seu programa de conversão de excedentes de grandes superfícies comerciais em doações a instituições particulares de solidariedade social, foram outorgadas 9 500 toneladas de produtos alimentares a famílias carenciadas, 1 750 toneladas de produtos não alimentares, e mais de 911 toneladas de produtos de alimentação animal. No total, evitou-se que 24 mil toneladas de dióxido de carbono fossem emitidas para a atmosfera, o que equivale, segundo a Carbon Calculator da Carbon Footprint, a 218 000 viagens de ida e volta de Lisboa até ao Porto, num carro a gasolina com uma média de emissões de 171g/km de CO2. Este é um programa que já conta com mais de 1 000 instituições associadas

Na sua aplicação anti-desperdício, onde o excedente das lojas parceiras é escoado para o consumidor final através da venda de cabazes com descontos na ordem dos 60% a 70%, a comunidade de utilizadores já é constituída por mais de 210 000 pessoas e já conta com mais de 1 200 estabelecimentos aderentes. Com a economia circular proporcionada pelos seus serviços, através da recuperação de produtos alimentares e não alimentares, foram devolvidos milhões de euros às empresas parceiras da Phenix.

Para 2022, a Phenix pretende lançar novos produtos e soluções tecnológicas, que tem vindo a desenvolver ao longo do último ano, e que poderão ser adquiridos pelos clientes em pacote ou em separado, para gerir um produto alimentar em todos os momentos do seu ciclo de vida. O objetivo será o de otimizar o processo de tomada de decisão, por parte das empresas, tornando-o mais eficiente, nomeadamente em termos de gestão de stocks e de datas de validade, venda em aplicação e escoamento de produtos para doações. A Phenix pretende, assim, tornar 2022 o ano da aceleração tecnológica no combate ao desperdício, estimando duplicar o valor atual de refeições salvas e atingir a meta dos 40 milhões, já no final deste ano.

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A Phenix, marca de referência no combate ao desperdício na Europa, continua a reforçar a presença em Portugal com a chegada da sua app anti-desperdício a Viseu. A partir de hoje, já é possível adquirir cabazes de produtos alimentares a preços reduzidos, com descontos entre 60% e 70% sobre o preço original, em mais de 20 estabelecimentos comerciais da cidade.

Várias são as opções para salvar alimentos de serem desperdiçados. Na lista de parceiros locais destacam-se os supermercados, como o Minipreço em Repeses, em Viso e em Travassos, onde é possível encontrar cabazes com diversos produtos frescos, como iogurtes, charcutaria, frutas e legumes, ou até com massas e cereais. Um cabaz destes produtos, com um preço inicial de 15€, é vendido na aplicação por 5€, após o desconto aplicado. Outros parceiros de referência incluem restaurantes como o Daterra ou o Sushi Em Tua Casa, lojas de conveniência e mercearias a granel, como a Half.Arroba e a Granela, ou ainda coffee shops e pastelarias, como a Tik Toque.

Para assinalar a sua chegada à cidade, a Phenix oferece também um código de desconto adicional de 50%, válido para utilização em compras na app entre os dias 28 de março a 3 de abril, nos estabelecimentos comerciais parceiros em Viseu. Para terem acesso, basta que os utilizadores fiquem atentos às notificações da aplicação ou à newsletter da Phenix. 

A Phenix já marcava presença em Viseu desde junho de 2021 com o seu programa de conversão de excedentes, de grandes superfícies comerciais e cadeias de distribuição, em doações a IPSSs, escoando produtos dessas superfícies como forma de beneficiar muitas famílias carenciadas. Só na cidade, através deste programa, já foi evitado o desperdício de mais de 466 mil refeições e a emissão de 525 toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera. Foram ainda doadas 233 toneladas de alimentos e 26 toneladas de produtos não alimentares.

A aplicação da Phenix estava, até aqui, disponível nas áreas da Grande Lisboa e Grande Porto, tendo chegado, no ano passado, também a Braga e Aveiro. A empresa começa o ano com a sua chegada a Viseu, que marca mais uma conquista relevante nos objetivos estratégicos de expansão definidos para 2022.

Presente em Portugal desde 2016, a Phenix já evitou o desperdício de mais de 21 milhões de refeições e mais de 1 750 toneladas de produtos não alimentares, evitando assim que fossem emitidas mais de 24 mil toneladas de CO2 para a atmosfera. Até ao final do ano, a empresa prevê continuar a multiplicar estes números, com a entrada em mais cidades portuguesas e reforçando a sua operação nos locais em que já está presente.

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A Phenix, uma das marcas líderes no combate ao desperdício na Europa, foi distinguida pela Forward Fooding no ranking The FoodTech 500, que reconhece as 500 melhores empresas internacionais em expansão, na área da AgriFoodTech. Inspirada na Fortune 500, a lista tem por base critérios associados à utilização da tecnologia, foco na sustentabilidade e respeito pelos alimentos. 

O The FoodTech 500 utiliza uma metodologia exclusiva para classificar as empresas participantes, com base na dimensão do negócio, pegada digital e práticas de sustentabilidade. A edição de 2021 do ranking, agora divulgada, recebeu candidaturas de mais de 2550 empresas e distinguiu projetos oriundos de mais de 40 países.  

Frederico Venâncio, Diretor-Geral da Phenix em Portugal, refere que “É com muito orgulho que anunciamos a classificação da Phenix no The FoodTech 500, onde são distinguidas as 500 melhores empresas AgriFoodTech a nível global. É muito gratificante ver que o nosso trabalho diário e contínuo no combate ao desperdício alimentar se traduziu neste reconhecimento tão positivo. Esta é mais uma motivação para continuarmos a dar o nosso melhor na promoção de uma economia circular, e a fornecer aos nossos clientes, parceiros e utilizadores as ferramentas necessárias para que se associem a nós nesta missão, tendo sempre em vista um planeta mais sustentável e livre de desperdício”. 

A start-up iniciou as suas operações em Portugal há cinco anos com um programa de conversão de excedentes de grandes superfícies comerciais em doações a instituições particulares de solidariedade social. Em 2019, expandiu a sua atividade com o lançamento da Phenix app, uma aplicação anti-desperdício que permite que a comunidade adquira alimentos e refeições excedentes de estabelecimentos comerciais de todas as dimensões, por um preço reduzido. 

Desde 2016, a Phenix já salvou mais de 19 milhões de refeições, evitando que mais de 21 milhões de toneladas de CO2 fossem emitidas para a atmosfera. Em Portugal, a Phenix atua em todos os distritos do continente com o seu programa de conversão de excedentes em doações. A app anti-desperdício está disponível nas regiões da Grande Lisboa e Grande Porto, Braga e Aveiro, com planos para se expandir a outras cidades do país já no decorrer do primeiro trimestre de 2022.

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Madalena Rugeroni, Country Manager da Too Good To Go Portugal e Espanha, uma aplicação onde podemos adquirir comida que iria ser desperdiçada em vários estabelecimentos por todo o país, falou connosco sobre o combate ao desperdício alimentar.

Como surgiu a ideia de importar a Too Good to Go para Portugal?

A Too Good To Go é uma empresa de impacto positivo que foi criada em 2016 na Dinamarca, por um grupo de empreendedores, quando numa ida a um restaurante buffet se aperceberam da quantidade de comida em óptimo estado que é deitada fora. Alimentos demasiado bons para ser desperdiçados, por isso, ficou imediatamente claro que tinham que fazer algo. Foi assim que uniram forças para criar uma solução simples que permitisse a todos tomar uma ação para reduzir o desperdício, adquirir comida de qualidade e apoiar as empresas locais. Hoje, a Too Good To Go é uma empresa com selo B Corp, e a aplicação está presente em 17 países, na Europa, EUA e Canadá. A expansão para Portugal deu-se em Outubro de 2019, e a adesão tem sido muito positiva e crescente, já contamos com uma comunidade de 1 Milhão de utilizadores (gostamos de pensar que atualmente 10% dos portugueses estão na nossa aplicação) e cerca de 4000 parceiros, disponíveis de norte a sul do país e ilhas (Madeira e Açores). 

Qual a maior dificuldade em implementar a Too Good to Go?

A velocidade de crescimento de uma empresa como a Too Good To Go é um grande desafio, que exige foco e estratégia, principalmente em dois grandes aspectos, na preservação dos nossos valores e cultura, pois são o que nos permitiu crescer rapidamente, sem perder a essência de quem somos e razão pela qual estamos aqui. Logo para a Too Good To Go é essencial garantir que a equipa e a cultura estejam a crescer com a empresa. Uma das formas de garantirmos esse equilíbrio é através do nosso departamento de People & Culture, que atua de forma local com enquadramento global, em cada país onde temos operações. E, acima de tudo, um equilíbrio entre a oferta e procura na nossa App, pois queremos garantir que cada vez mais pessoas e estabelecimentos podem contar com a nossa solução, como uma ferramenta útil, simples e acessível, que lhes permite ter um papel ativo no combate ao desperdício alimentar, como forma de consumo mais consciente.

 

Qual o impacto que a Too Good to Go teve no ambiente?

Em Portugal, através da nossa aplicação já foram salvas mais de 1 milhão de refeições, o que representa cerca de 2500 toneladas de CO2e. A nível global, somando os 17 países onde a Too Good To Go está disponível (Europa, EUA e Canadá) já foram salvas mais de 110 Milhões de refeições, um total de 275.000 toneladas de CO2e.

“Desperdiçar menos” é suficiente ou é necessário que se diminua a produção alimentar?

O desperdício alimentar é um dos principais emissores de CO2, responsável por cerca de 8% das emissões mundiais de gases com efeito estufa. O que se torna ainda mais absurdo, ao sabermos que cerca de 1/3 de tudo o que produzimos é desperdiçado. Um em cada três alimentos acaba no lixo. Já para não falar que 28% da terra agrícola é usada para produzir alimentos que não chegam sequer a ser consumidos. Por isso, se conseguirmos ser mais conscientes do que compramos e consumimos, garantindo que nada se desperdiça, isso vai também criar um efeito positivo não apenas a jusante, como também a montante da cadeia de valor. 

 

Como tem sido a adesão por parte das pessoas e das empresas?

A adesão e motivação das pessoas, seja enquanto utilizador ou parceiro, à app da Too Good To Go, tem sido incrível. Cada vez mais pessoas percebem e reconhecem o benefício da solução que apresentamos, seja para otimização do seu orçamento familiar ou do seu negócio, e principalmente para a preservação dos recursos do planeta. Até à data, em Portugal, já contamos com uma comunidade de 1 milhão de utilizadores, incrível principalmente se pensarmos que a Too Good To Go chegou a Portugal em finais de 2019. Estamos muito orgulhosos do caminho que percorremos juntos, com parceiros e utilizadores.  

Qual o próximo passo para este projeto?

Pretendemos disponibilizar a nossa solução a cada vez mais restaurantes, minimercados, supermercados, pastelarias, padarias, pequenos produtores, distribuidores, entre muitos outros estabelecimentos da área alimentar. Tornar a nossa solução e mensagem relevantes e com impacto junto de autoridades com poder para alterações profundas ao longo de toda a cadeia de valor. Nomeadamente poder legislativo. E incentivar e capacitar o consumidor para a importância do seu papel nesta missão conjunta e para o impacto das suas escolhas diárias. Pequenas mudanças de comportamento podem fazer uma grande diferença!

 

Para além do vosso core business, participam em mais alguma iniciativa de Sustentabilidade?

A nossa missão, enquanto modelo de negócio com propósito e de impacto social, é precisamente sensibilizar as pessoas, assim como toda a esfera pública e privada, para a importância e urgência no combate ao desperdício alimentar. Contudo esta é uma luta coletiva, em que todos têm de fazer o seu papel, desde o início da cadeia de produção até ao consumidor. A app da Too Good To Go apresenta-se como uma ferramenta de impacto direto, uma solução tangível, acessível e simples, que possibilita tanto a consumidores, como negócios parceiros, terem um papel mais ativo no combate ao desperdício alimentar. Mas, faz também parte da nossa visão estratégica o investimento em projetos que permitam um impacto mais indireto, ou seja, através da dinamização de várias iniciativas de sensibilização e educação que desenvolvemos, paralelamente ao nosso marketplace, quer sejam com um foco em empresas, agregados familiares, escolas ou governos. O nosso objetivo é o de contribuir para um mundo com zero desperdício alimentar e, esse, deve ser um objetivo comum. 

Madalena Rugeroni

Madalena Rugeroni é uma empreendedora de gema. Formou-se em Relações Internacionais e Comunicação nos Estados Unidos e trabalhou em diversas empresas como a Google, Young & Rubicam e Havas Media Worldwide. Tendo duas grandes paixões, tecnologia e comida, acabou por regressar a Portugal ao fim de sete anos em cinco diferentes cidades – Madrid, Lisboa, Londres, Nova Iorque e Miami – para fundar a sua startup e ser mentora de várias outras. Foi daí que nasceu o Misk, uma plataforma que personaliza a experiência gastronómica dos seus utilizadores e lhes permite encontrar recomendações tendo em conta o seu círculo mais chegado de amigos. Em 2019, a Madalena abraçou um novo desafio como Country Manager e líder da Too Good To Go em Portugal e Espanha e mostra como podemos ser foodies e salvar o mundo ao mesmo tempo.

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