Arte e ecologia: exposição Sustentar chega ao Algarve e fica até março

A Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, em Loulé, acolhe a partir de amanhã a exposição itinerante “Sustentar”, produzida e organizada pela plataforma Ci.CLO. Até dia 3 de março, pode visitar-se a exposição que apresenta a visão de seis artistas sobre seis iniciativas ligadas à sustentabilidade em diferentes territórios nacionais.

por Marta Belchior

Depois de alguns meses no Alentejo, a Sustentar desce ao Algarve para apresentar a exposição num outro concelho participante no projeto, Loulé. De dia 4 de fevereiro a 3 de março, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, em Loulé, será possível conhecer os projetos artísticos resultado de meses de trabalho focados em iniciativas experimentais na área da sustentabilidade. A entrada na exposição é gratuita, de terça a sexta-feira das 09h30 às 17h30 e ao sábado das 09h30 às 16h00.

Através do “Sustentar”, a Ci.CLO pretende criar uma plataforma de projetos artísticos com apoio curatorial tendo como eixo temático a sustentabilidade, contribuindo para uma maior consciencialização crítica sobre as vulnerabilidades ecológicas e sociais que enfrentamos.

No município de Loulé, Nuno Barroso teve oportunidade de conhecer o Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira e suas pessoas, iniciando a obra “GeoparqueNesta série de fotografias, está contida a história da Terra e de um território singular que é o Algarve, onde a beira mar, o barrocal e a serra estão interligados horizontalmente numa série de camadas sobrepostas. Um trabalho que especula sobre os paradigmas deste território através da exploração da multirrealidade em torno da agricultura, energia e atividade turística e que pode ser conhecido na sua cidade natal.

A exposição integra também os trabalhos de outros cinco artistas e territórios. Sobre as alterações climáticas em Mértola, veja-se o projeto de Evgenia Emets, a “Arte de Sombrear o Sol”. Também sobre a resiliência de um território face aos desafios climáticos, apresenta-se “O Leito do Rio”, de Samuel Mountford, desenvolvido no Parque de Noudar, em Mourão. Maria Oliveira, em “De Vagar o Mar”, cria um cenário metafórico nas salinas da Figueira da Foz. O projeto “Em Plena Luz” da Elisa Azevedo reflete a inovação da captação de luz solar em Évora. Setúbal está representado por “Hoje, Translúcido” de Margarida Reis Pereira, que aborda as memórias e identidade dos bairros do Grito do Povo e dos Pescadores.

A exposição “Sustentar” está até ao dia 3 de março em Loulé. No itinerário do projeto estão ainda Setúbal, 27 de maio a 19 de junho, e termina a viagem em Évora, de 30 de junho a 31 de julho.  Para acompanhar o percurso da Sustentar pode consultar o programa em https://ciclo.art/sustentar/sustentar-2020-21/.

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