Autor

Ricardo Lopes

A Tony’s Chocolonely nasceu pelas mãos de um jornalista holandês que, numa investigação, descobre que grande parte das marcas de chocolate existentes no mercado recorrem a trabalho infantil escravo, para a obtenção do cacau.

Tony tomou uma decisão.

 

Tony e a Decisão de Começar a Produzir Chocolate Justo

Tony criou uma marca de chocolates de comércio justo, feitos com cacau proveniente do Gana e da Costa do Marfim, produzido sem trabalho escravo e com uma curiosidade: as barras de chocolate são divididas de forma desigual, para demonstrar a desigualdade da indústria.

O objetivo da marca é chegar a um chocolate 100% livre de trabalho escravo, através de um roadmap com 3 pilares:

 

 

1 – Tony’s Creates Awareness (2005)

Melhor do que escrevermos, é apresentamos a ideia da marca:

Acreditamos ser importante que os produtores de cacau e as pessoas nas comunidades cacaueiras estejam cientes do que é e do que não é permitido. Então, eles entendem que é bom para as crianças ajudarem na fazenda depois da escola e aprender como o cacau é cultivado, mas sabem onde traçar os limites. É importante que percebam que certos tipos de trabalho, como levantamento de pesos, são prejudiciais para as crianças. Além disso, também é importante que as cooperativas assumam a responsabilidade pelo combate ao trabalho infantil ilegal.

Queremos que todos os fãs de chocolate estejam cientes da desigualdade na indústria do chocolate. Se os retalhistas e fãs de chocolate exigirem ativamente chocolate livre de escravos, é mais provável que as empresas de chocolate assumam a responsabilidade por fazer isso acontecer. Assim, os amigos do chocolate saberão o que está a acontecer e poderão juntar-se a nós, na nossa missão de mudar a indústria e torná-la 100% livre de escravos a norma no chocolate.

 

 

 

2 – Tony’s Leads by Example (20212)

 

Queremos que todos na nossa cadeia de valor fiquem felizes com o nosso chocolate, desde os fazendeiros as seus filhos e até aqueles que compram o chocolate. Nós lideramos pelo exemplo.

Mostramos ao mundo que o chocolate pode ser feito de maneira diferente e que é possível ter sucesso comercial sem o uso da escravidão ou da exploração moderna. Investimos em parcerias de longo prazo com cooperativas de cacau e ajudamos os agricultores a atuar de forma mais profissional. Pagamos aos produtores de cacau um preço mais alto e investimos em fornecer-lhes conhecimento e formação agrícola, para que possam melhorar sua produtividade e obter uma rentabilidade decente. 

 

 

3 – Tony’s  Inspires to Act (quanto mais cedo melhor)

 

Nós inspiramos outros players importantes a agir e estamos a procurar, ativamente, parceiros interessados em aplicar o nosso modelo. Fazemos isso para mostrar o nosso impacto, partilhando lições e sempre dispostos a conversar, geralmente com um pouco de chocolate à mão.

Somos críticos de nossos próprios esforços e estamos constantemente a desafiarmo-nos para encontrarmos maneiras de ter mais impacto. Estamos sempre felizes em seguir bons exemplos dados por outros, como o Child Labour Monitoring and Remediation System CLMRS desenvolvido pela International Cocoa Initiative (ICI) e Nestlé.

Mantemos um diálogo contínuo com políticos, ONGs e universidades para aumentar a pressão sobre a indústria, para adotarem a nossa receita de cacau livre de escravos.

 

 

Após esta missão, e com a certeza do quão bom é o chocolate, é altura de descobrir mais sobre a Tony`s Chocolonely: www.tonyschocolonely.com

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O kit “Amigos da Floresta” nasce de uma parceria entre a Ambar e a Quercus e ensina sobre a importância das Florestas, das espécies autóctones e da biodiversidade. Pode ser útil para crianças, ou adultos.
Amigos da Floresta - Educação Ambiental

Kit “Amigos da Floresta” – o que contém

O kit inclui seis espécies autóctones características da floresta nacional – Amieiro, Azevinho, Lodão-bastardo, Pilriteiro, Pinheiro-bravo e Pinheiro-manso – para que as crianças possam semear em casa, cuidar, fazê-las crescer e, posteriormente, transplantarem-nas para a floresta.
No manual educativo, os pequenos defensores do ambiente vão encontrar muitas informações adicionais sobre estas seis espécies e os cuidados a ter com cada uma delas. Ao adquirir este presente está a contribuir para a reflorestação do país e para os programas de educação ambiental da Quercus.
Este é, assim, um excelente presente para a educação ambiental, permitindo um futuro mais verde, através do desejo e ação dos que hoje são os mais novos.
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Bordalo ii – o artista 

Artur Bordalo, mais conhecido por  Bordalo ii, em homenagem ao seu avô, o pintor Real Bordalo, com quem passou grande parte da sua  juventude num atelier, tornou-se reconhecido com as peças criadas através de lixo, em diversas cidades

Mas antes desse reconhecimento, teve diversas aventuras no “submundo” do graffiti, onde aprimorou o uso da cidade como tela, tendo a frequência do Curso de Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, que nunca terminou, permitido que se aproximasse da escultura e de uma série de materiais, que o afastaram da pintura.

Photo: Martha Cooper 

A obra – como forma  de  arte sustentável 

Melhor do que descrevermos a sua obra, ler a definição retirada do site que apresenta a sua obra:

O espaço público viria a ser o palco escolhido para as suas explorações de cor e escala e o palco onde aos poucos foi transformando os seus hábitos e canalizando as suas experiências na construção e desenvolvimento da sua obra artística, hoje centrada no questionamento da sociedade materialista e gananciosa da da qual ele (também) faz parte.

A produção e consumo excessivos de coisas, que resultam na produção contínua de “lixo” e consequentemente na destruição do Planeta, são os temas centrais de sua produção. Este “lixo” assume-se como a matéria-prima inusitada e única que Bordalo utiliza na construção de peças de pequena e grande escala que tem espalhado pelo mundo e que, acima de tudo, pretendem ser o veículo de um manifesto universal.

As obras de Bordalo ii já podem ser encontradas em diversos países, como Portugal, Alemanha, Taiti, Noruega, França, Estados Unidos da América, entre outros.

 

Foto retirada em Lisboa, junto ao Centro Cultural de Belém

bordalo ii - manuel manso

Photo: Manuel Manso (em Lisboa) | Ilustra o artigo

Photo: Bordalo ii (na Alemanha)

Photo: Bordalo ii (nos Estados Unidos da América)

Consulte toda a obra de Bordalo ii em www.bordaloii.com

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BYOM significa “bring your own mug” e é uma das tendências para que o nosso escritório, na empresa ou em casa, seja mais sustentável. Substituir todos os plásticos e afins por uma caneca única, e nossa, em loiça na qual podemos beber água, chá, etc, ao longo do dia.

Poupamos plástico desnecessário, mas também água. Reutilizando a mesma caneca, ao longo do dia, repondo apenas a bebida que desejamos.

Esta é apenas uma das sugestões para termos um Workplace mais sustentável, que é também mais prazeroso para se trabalhar. Seja na empresa ou em casa.

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O fenómeno do plástico nos oceanos é uma realidade para a qual, felizmente, estamos cada vez mais conscientes. No entanto, não é a única preocupação que devemos ter com os oceanos. Por esse motivo, a jornalista Nysse Arruda criou o  Centro de Comunicação dos Oceanos, que viu o projeto “CCOceanos: The Ocean Decade” ser comissionado pela UNESCO-COI. Descubra tudo, na entrevista abaixo.

Centro de Comunicação dos Oceanos - evento

 

O que é o Centro de Comunicação dos Oceanos-CCOceanos? Qual o seu propósito?

O Centro de Comunicação dos Oceanos-CCOceanos é uma série de palestras LiveStream a abordar os mais diversos tópicos relacionados com os oceanos, interligando os Países de Língua Portuguesa e tornando Portugal um centro de partilha de informação atualizada e conhecimento acerca dos oceanos, uma iniciativa lançada em Julho de 2018.

 

Em que consiste a parceria institucional com a UNESCO-COI?

O CCOceanos foi comissionado pela UNESCO-COI para realizar em Lisboa uma série de Palestras ao longo de todo o ano sob o título CCOceanos: The Ocean Decade reunindo  oradores portugueses e dos demais países de Língua Portuguesa via LiveStream, com uma divulgação internacional nas plataformas digitais da UNESCO-COI. 

 

Os oceanos enfrentam uma miríade de problemas – acidificação, poluição plástica e por derramamento de petróleo, sobrepesca, alterações climáticas, destruição de habitats, diminuição da biodiversidade etc

 

Como surgiu a ideia de constituir este centro?

Como jornalista especializada em vela oceânica há mais de 20 anos – reportando os principais eventos náuticos internacionais como a Volvo Ocean Race, America’s Cup, Jogos Olímpicos  etc. –  tenho acompanhado a evolução do problema de poluição nos oceanos em todo o mundo.

Como jornalista é um dever trazer informação ao público em geral e foi por isso que criei em 2018 o CCOceanos – para partilhar informação atualizada e conhecimento sobre os oceanos – pois acredito que é só através do conhecimento que se mudam as atitudes.

 

Quais os principais desafios que enfrentam os oceanos hoje em dia?

Os oceanos enfrentam uma miríade de problemas – acidificação, poluição plástica e por derramamento de petróleo, sobrepesca, alterações climáticas, destruição de habitats, diminuição da biodiversidade etc. etc. São vários problemas complexos que os cientistas ainda estão a descobrir as consequências.

 

O que pode fazer cada um de nós individualmente para os proteger?

Tomar consciência de que tudo o que atirarmos para o lixo ou para o chão – nas ruas, nas estradas, nos rios, nos campos – vai parar ao mar e causar poluição do ambiente e dos oceanos. Como cidadãos devemos ter consciência que cada ato diário pode impactar o ambiente marinho. 

Assim, creio que é importante evitar o uso de plástico em geral, separar corretamente o lixo doméstico, adquirir produtos locais e de comércio justo (o lema ‘recusar, reduzir e reciclar’ se aplica a quase tudo) mas principalmente devemos exigir leis e normas governamentais que protejam o ambiente marinho e terrestre. É necessário consciencialização e cidadania!

 

Quais as principais iniciativas que têm vindo a organizar?

Uma série de palestras LiveStream a abordar os mais diversos tópicos relacionados com os oceanos, interligando os Países de Língua Portuguesa e tornando Portugal um centro de partilha de informação atualizada e conhecimento acerca dos oceanos, uma iniciativa lançada em Julho de 2018.

Centro de Comunicação dos Oceanos - Live Stream

 

Portugal é sensível a este tema, comparativamente com outros países?

Depende das regiões – considero que a população dos Açores e da Madeira, bem como da área da Ria Formosa, estão muito mais sensibilizadas. Nas grandes cidades como Lisboa e Porto é horrível ver o desleixo e negligência da maioria dos habitantes. Há países muito mais atentos e conscientes em relação ao ambiente marinho como por exemplo a Nova Zelândia e a Austrália e muitas ilhas do Índico e do Pacífico onde os efeitos da poluição marinha e das alterações climáticas já se fazem sentir.

 

Em Abril decorreu a 1.ª Palestra CCOceanos:The Ocean Decade. Quais os principais conclusões deste evento?

O CCOceanos não tira conclusões, informa. O objetivo é partilhar informação sobre os mais diversos temas relacionados com os oceanos trazendo os pontos de vista de diversos oradores que têm um background muito diferenciado – desde cientistas e investigadores, a surfistas, velejadores, engenheiros, pescadores, peixeiras etc.

 

Quais são os próximos passos do centro? Quais o caminho que ainda falta percorrer?

Como referi nas perguntas anteriores a atividade do CCOceanos está em trabalho de continuidade permanente com a organização e curadoria de uma série de palestras LiveStream a abordar os mais diversos tópicos relacionados com os oceanos, interligando os Países de Língua Portuguesa e tornando Portugal um centro de partilha de informação atualizada e conhecimento acerca dos oceanos. Falta-nos  incrementar ainda mais o alcance destas palestras de forma a chegar a uma cada vez mais larga audiência em Língua Portuguesa.

Saiba mais sobre o CCOceanos assistindo a este vídeo www.youtube.com/CCoceanos

Nysse Arruda - Centro Comunicação dos Oceanos

Nysse Arruda

Fundadora Centro de Comunicação dos Oceanos

Jornalista internacional especializada em desporto à vela oceânico há mais de 25 anos tendo reportado os principais eventos náuticos mundiais (Whitbread Race, America’s Cup, Volvo Ocean Race, Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais etc.). Foi colaboradora dos principais jornais portugueses (Público, Diário de Notícias e Expresso) e autora do primeiro website sobre desporto à vela em língua portuguesa – www.nyssearrudasailing.com, 2010-2013.

Como autora, escreveu e produziu vários livros sobre desporto à vela – Whitbread Race Round the World 1989-90 (primeiro livro em português do evento, editado no Brasil); Portugal Telecom e Patrocínio à Vela no Brasil e Portugal 2004; Campeonatos Mundiais de Vela ISAF Cascais 2007, America’s Cup World Series-Cascais, 2010; Volvo Ocean Race 2011-2012, escala de Lisboa; Fundação Mirpuri – A Jornada Impossível, 2017.

Atuou também como repórter especial na Expedição Antártica da Marinha do Brasil em 1986, a acompanhar a visita do navegador polar brasileiro Amyr Klink, e participou na Regatta Columbus 1992 a bordo do navio polaco Dar Mlodziezy em todo o percurso desde Lisboa, Cádiz, Canárias, Porto Rico, Nova Iorque e Boston, e Inglaterra.

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A Zouri é uma marca portuguesa de “eco-vegan footwear”, que utiliza plástico retirado do mar e materiais sustentáveis e ecológicos, para criar o seu calçado. Sendo, só por este propósito e missão, uma marca atrativa, mas que ainda consegue conciliar um design e estética muito apelativa. 

Criar Moda com Propósito e Sustentável

O conceito de calçado vegan já tem alguns anos em mercados mais maduros, mas apresenta ainda pouca expressão em Portugal. Só por isso, a Zouri poderia ser considerada uma honrosa excepção, mas a marca vai mais longe. 

 

A ZOURI gere um grupo de 600 voluntários de instituições portuguesas, ONGs e escolas para realizar limpeza da costa portuguesa. Tendo este ano recolhido uma tonelada de lixo das praias portuguesas.

 

 Um dos usos posteriores deste plástico é a própria produção do calçado da marca, que se completa com a utilização de produtos sustentáveis, como algodão orgânico, borracha natural e folhas de abacaxi.    

Desenvolvimento da economia Portuguesa, pessoa a pessoa  

A ZOURI produz todo o seu calçado na sua fábrica em Guimarães, enviando-o para diferentes países e continentes, sempre com um cunho português. 

Em cada encomenda, o consumidor recebe uma carta que enumera todos os materiais utilizados, as quantidades, a localização do plástico e o nome da pessoa que produziu o sneaker. Eleva Portugal, as suas gentes e causas. Assim, vale a pena, porque ainda por cima são bonitos ;)    

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Já é um espaço de eleição em Lisboa, para quem incorpora a sustentabilidade no seu quotidiano. Por propor uma alimentação mais saudável, respeitando as tradições, mas também incorporar a vertente ambiental, através dos materiais usados. 

Comer Fit, numa Tasca 

Uma das propostas do espaço, que é bem visível e apelativo nas diversas fotos de comida, é a recriação de tradições da cozinha portuguesa em pratos saudáveis. Os próprios, referem: 

tasca?

Que tudo nos continue a lembrar o antigo, o tradicional e a qualidade do Portugal dos bitoques, das bifanas e do pica-pau.

fit?

Que Portugal se reinvente para uma lógica saudável. Que o equilíbrio de calorias, o sabor e a saciedade consigam ser amigos.

 

Integrar a sociedade e ambiente no serviço 

Para que seja sustentável, é importante ir além do saudável. para isso, muito contribui a proposta do espaço, em que os talheres, palhinhas e guardanos cumprem os pressupostos de respeito pelo ambiente e sociedade, sendo biodegradáveis. 

O destaque que o restaurante teve e tem na Uber Eats e Glovo, ao nível de pedidos, demonstra-nos que muitas pessoas e famílias já se revêm nestes valores, sabores e lifestyle.    

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