Categoria:

Notícias

Os resultados de um inquérito do CEMS – a Aliança global de 34 Universidades e Escolas de Gestão, entre as melhores do mundo,  da qual a Nova SBE é membro – revela que os profissionais de todo o mundo consideram a crise ambiental o desafio mais avassalador que os líderes empresariais enfrentam no século XXI.

O inquérito realizado a 4.206 profissionais, de 75 países, revela que, em 3 anos, os desafios ambientais superaram significativamente o rápido avanço tecnológico como a maior ameaça global aos negócios.

Em 2018, 23% dos profissionais classificaram a preocupação com o meio ambiente como um dos principais desafios enfrentados pelos líderes empresariais no século XXI, atrás da tecnologia (28%).

No entanto, oinquérito realizado em setembro de 2021 mostra que 43% dos profissionais acreditam atualmente que o ambiente estará entre os maiores desafios, com a tecnologia a figurar em segundo lugar (27%). Ambos ainda são considerados desafios muito maiores para os negócios globais do que mudanças de poder político e económico mundial (14%), a instabilidade política (6%) e até mesmo as pandemias globais (3%).

 

Os resultados do inquérito em Portugal

Do universo dos mais de 4 mil inquiridos, 291 são portugueses ou identificam-se como tendo a Nova SBE como escola de origem.

À questão “Qual é o maior desafio que considera que enfrentará como líder empresarial no século XXI?” os portugueses foram ainda mais vinculativos quanto à relevância dos desafios ambientais, com 48% a nomear este como o desafio prioritário. 29% dos inquiridos portugueses neste estudo identificaram os avanços tecnológicos, 9% as mudanças de poder político e económico mundial e 8% a instabilidade política. Desafios como pandemias, movimento populacional em grande escala ou extremismo não tiveram praticamente expressão no inquérito respondido pelos empresários portugueses.

 

Combater as alterações climáticas através da educação empresarial global

Docentes das Universidades e Escolas de Gestão da Aliança CEMS criaram em meados dos anos 90 o grupo de trabalho ‘Business & Environment’, com o objetivo de desenvolver investigação e ensinar as implicações dos desafios ambientais para o mundo dos negócios.

Os membros trabalham numa ampla variedade de áreas (incluindo gestão e economia, química, biologia, matemática), o que lhes permite desenvolver e implementar inovações na forma como as questões ambientais são ensinadas nas escolas de gestão.

Desse grupo de professores surgiram iniciativas inovadoras, como a simulação do Modelo UNFCCC, um programa de um semestre sobre política climática que ocorre nas escolas CEMS em toda a Europa. Atualmente no seu 13º ano, estudantes do programa CEMS de 30 nacionalidades reuniram-se online em maio para a simulação de 2021. Durante o evento, os alunos participam em  negociações ‘reais’ e trabalham em torno de estratégias ambiciosas para  manter o aquecimento global abaixo de 2º C.

subscrever newsletter

54 visualizações

O GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do  Território e Ambiente, lança a 32ª Campanha, para o ano 2021/2022, com a temática  “Emergência Oceano”, adaptada a todas as idades. Tem como objetivo promover a  educação ambiental para a sustentabilidade, a cidadania participativa e o voluntariado  ambiental. As inscrições já estão abertas. 

A 32ª campanha Coastwatch “Emergência Oceano” é dirigida a todos os cidadãos e  pretende alertar e sensibilizar para os problemas que os oceanos enfrentam,  nomeadamente o aquecimento das águas, a acidificação, a sobre-exploração de  recursos, a aquacultura não sustentável e a poluição por contaminação, de resíduos e  sonora. Também a contaminação genética e das espécies invasoras, que conduz à  destruição de habitats, a perda de biodiversidade e de recursos marinhos, são alguns  dos temas destacados pela nova campanha. 

O projeto Coastwatch apela à realização de percursos pedestres nas zonas  costeiras portuguesas, fora da época balnear, com observação e registo de importantes  informações ambientais, como animais, algas, plantas e qualidade das entradas líquidas  de água doce e sempre que possível a recolha de lixo marinho. 

As saídas de campo Coastwatch podem ser realizadas de forma individual ou em grupo, como famílias, vizinhos, amigos, empresas, comunidades educativas ou associações.  As zonas costeiras são escolhidas pelos participantes e monitorizadas com o material  pedagógico Coastwatch adaptado a diferentes escalões etários. 

Só com cidadãos pró-ativos e com conhecimento é possível intervir junto de quem gere as nossas zonas costeiras para que sejam tomadas decisões esclarecidas e que visem  a sua proteção. O Coastwatch Portugal é uma das formas como a sociedade civil pode  contribuir eficazmente para intervir na proteção das zonas costeiras”, completa Carla  Pacheco.

Em Portugal, a coordenação do Coastwatch Portugal é realizada há 32 anos pela  associação ambientalista GEOTA com o apoio voluntário de escolas, associações,  escuteiros, ONG’s, municípios, organismos do Estado, entre outras entidades, algumas  das quais são coordenadores regionais do Projeto Coastwatch e cidadãos de todo o  país. 

Informações e inscrições 

subscrever newsletter

38 visualizações

A novidade, diz a marca, incorpora recursos de baixo impacto e eco-conscientes na criação de uma linha de cuidados de rosto adequada aos tempos que correm, isto é, pensada para fazer face às exigências, não só da nossa pele e sua consequente defesa das agressões externas, mas também preocupações obrigatórias com o planeta.

A Chanel tem uma nova linha dedicada à beleza que coloca a marca, pela primeira vez, na categoria dos produtos sustentáveis. Intitulada “No. 1 de Chanel”, a gama inclui produtos de limpeza facial, maquilhagem e perfumes e todos têm um ingrediente em comum: a camélia, uma flor que, alegadamente, Coco Chanel sempre admirou pela sua resistência e encanto

As novidades fazem parte daquela que é considerada a gama mais “limpa” da marca, uma vez que até 76% das fórmulas corresponde a esta camélia com propriedades anti-envelhecimento e que os produtos contém 97% de ingredientes naturais. Além disso, por fora, as embalagens podem ser vermelhas, mas a sua produção é verde: estão disponíveis no formato refill, permitindo que os clientes as voltem a encher; o seu peso foi reduzido em 30%, o que se traduz em menos custos de transporte, logo, numa pegada de carbono menor para cada produto; e a tampa do frasco do Revitalizing Cream contém sementes de camélia esmagadas, tornando-a útil após o fim da sua utilização.

subscrever newsletter

91 visualizações

O BPI junta-se a uma rede de empresas – GRACE – na partilha de boas práticas para impulsionar um setor empresarial mais sustentável e com impactos positivos duradouros na  sociedade e no planeta.  

A participação do BPI reforça o seu posicionamento no ecossistema da Sustentabilidade e o  seu compromisso com a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. De  salientar que o GRACE integra as redes europeias EVPA (European Venture Philanthropy  Association) e CSR Europe (Corporate Social Responsibility) apoiando setores da indústria e  empresas a nível global, na transformação e busca de soluções práticas para o crescimento  sustentável.  

O BPI tem acompanhado as recentes evoluções no setor bancário em termos de reporte,  diferenciação de produtos e serviços e de inovação em práticas ambientais e sustentáveis. O  Banco tem vindo desde 2018 a implementar e a monitorizar planos de ação com objetivos  ambientais. Esse compromisso com a melhoria contínua do desempenho ambiental do BPI foi reconhecido recentemente pela certificação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) atribuída  pela Bureau Veritas à atividade bancária e de suporte no edifício da Casal Ribeiro, em Lisboa.  

Em 2021, o BPI aderiu à iniciativa UN Global Compact (UNGC) e assumiu o compromisso de  se envolver em projetos colaborativos que promovam os objetivos mais amplos de  desenvolvimento das Nações Unidas, em particular os Objetivos de Desenvolvimento  Sustentável (ODS). De salientar que as iniciativas de solidariedade do BPI permitem, entre  outros, contribuir para ODS 1 Erradicar a Pobreza, 4 Educação de Qualidade, 10 Reduzir as  desigualdades e 17 Parcerias para a implementação dos Objetivos.

subscrever newsletter

120 visualizações

A Volvo Cars acaba de anunciar, à margem do CES  (Feira de Eletrónica de Consumo, em Las Vegas, nos Estados Unidos), o maior evento de tecnologia do mundo, que vai lançar,  em breve, uma nova funcionalidade que permite condução autónoma não assistida (Ride Pilot), junto dos  seus clientes, nos EUA. A marca adianta ainda que uma vez homologado e credenciado para utilização em  autoestradas, o Ride Pilot estará disponível como uma subscrição adicional no próximo SUV totalmente elétrico da marca, que será revelado no final de 2022.

A par com esta novidade, a Volvo Cars anunciou ainda que será a primeira empresa automóvel a lançar uma integração direta com o ecossistema Google Home bem como outros dispositivos Google Assistant,  mais um importante passo na parceria contínua entre a Volvo Cars e a Google. Essa integração direta  permite a mais perfeita conexão entre o Google Assistant e os automóveis feita até hoje, e vai possibilitar, aos clientes da Volvo Cars, controlarem as funções do seu automóvel por meio de comandos de voz, frequentemente usados em dispositivos domésticos e móveis habilitados para o Google Assistant.  

Como resultado desta estreita colaboração, e de entre as novas funcionalidades, a Volvo Cars  disponibilizará, em breve, novas funcionalidades nos seus automóveis com este infotainment, como acesso  à plataforma YouTube. Com efeito, o YouTube será a primeira plataforma de vídeo a ser apresentada e  disponível para download nos automóveis Volvo na loja Google Play. 

55 visualizações

O Tempo sem Tempo/Out of Time é o título da exposição de Carolina Piteira, que vai estar em exibição na Central Tejo, em Lisboa, entre 12 e 31 de janeiro de 2022. A exposição, composta por 22 peças, tem como tema a Energia do Vento, a Energia do sol e a Energia da Água e como estas energias e o tempo se cruzam.

As obras criadas pela artista respondem a um desafio feito pela EDP de materializar em peças de arte o desafio das alterações climáticas e a importância da resposta da Sociedade à urgência climática. O Tempo sem Tempo – uma exposição Changing Tomorrow Now pela EDP faz parte do recente posicionamento anunciado pela empresa, que dá corpo à estratégia de ser uma energética 100% verde já no final desta década, produzindo energia exclusivamente a partir de fontes renováveis – o vento, a água e o sol.

Estes são os elementos que guiam a mais recente criação de Carolina Piteira que, nas suas obras recorreu a várias técnicas e materiais reaproveitados. Entre eles, um kite de Francisco Lufinha, o navegador português que acaba de completar uma viagem de Portugal até às Caraíbas, sozinho, num barco movido apenas por energias renováveis, concluindo com sucesso a EDP Atlantic Mission.

A preocupação com as alterações climáticas esteve sempre presente na vida de Carolina Piteira, mas, a viver a experiência da gravidez da sua filha Maria Teresa enquanto trabalhava nestas obras, essa preocupação ganhou maiores proporções.  “Estamos sem tempo para agir, por nós, pelas nossas crianças e pelas próximas gerações. Por isso, espero com esta exposição sensibilizar as pessoas para o tema da urgência climática e, se possível, contribuir para uma mudança de comportamentos positiva”, salienta a artista. 

Em maio de 2021, Carolina Piteira foi a narradora do novo posicionamento de marca da EDP, Changing Tomorrow Now – a mudar, já hoje, o amanhã -, que materializou a estratégia ambiciosa da empresa.

Desde que concluiu os seus estudos, Carolina Piteira ganhou vários prémios, incluindo o prémio do Signature Art Award, que distingue artistas emergentes. Expôs em Londres, Paris, Roma, Atenas, Madrid e Lisboa, com várias exposições coletivas e individuais, entre as quais uma mostra no âmbito da Bienal de Veneza 2019.

Em 2020, no início da pandemia, Carolina Piteira organizou um leilão de arte solidário para apoiar o Serviço Nacional de Saúde com material hospitalar. A artista angariou oito mil euros para os hospitais nacionais.

Mais conteúdos sobre a artista e a exposição em https://www.edp.com/pt-pt/changing-tomorrow-now/exhibition

subscrever newsletter

51 visualizações

A sustentabilidade faz parte do ADN da BRITA

A BRITA já era sustentável mesmo antes da palavra estar por toda a parte. Pioneira na reciclagem de filtros e com um sistema de regeneração para permutadores de iões, um dos componentes dos seus filtros, a empresa já apresentava uma abordagem inovadora nos anos 90. Estava também um passo à frente com a utilização de eletricidade verde 100% certificada nas suas instalações de produção. A BRITA estabeleceu-se assim, ao longo dos anos, numa referência entre os consumidores e clientes como um fornecedor de alternativas sustentáveis à água mineral engarrafada.

A seriedade com que a BRITA está a seguir este caminho, em direção a uma sustentabilidade cada vez maior, é demonstrada em particular pelo facto de que, no futuro, a chamada Contribuição do Planeta será posicionada, medida e comunicada juntamente com os indicadores-chave clássicos de desempenho: vendas e lucros. A Contribuição para o Planeta combina a própria pegada de carbono da BRITA, que está continuamente a ser reduzida, e a quantidade de água engarrafada que é poupada graças às soluções de filtragem BRITA. Markus Hankammer resume: “A situação com este segundo quociente é já hoje impressionante e continua a fazer-nos avançar. Todos os anos substituímos um incrível número de quatro mil milhões de garrafas. Alinhadas de um extremo ao outro, alcançariam 35 vezes a volta ao equador. O nosso objetivo é aumentar este número para 6,5 mil milhões de garrafas poupadas por ano até 2025

 

Cooperação com a ONG Whale Dolphin Conservation (WDC)

Como parte do seu compromisso com a sustentabilidade do planeta e dos seres vivos que o habitam, a BRITA está a trabalhar com a instituição Whale and Dolphin Conservation (WDC), um líder mundial dedicado à conservação e proteção de todas as baleias e golfinhos. Esta parceria, em vigor desde 2016, surgiu como resposta a um estudo da prestigiada Fundação Ellen MacArthur, que estimou que “se os seres humanos não mudarem o comportamento, até 2050 haverá mais plástico no mar do que peixe”.

Para além das contribuições financeiras, a BRITA desenvolveu, juntamente com a WDC, várias iniciativas e ferramentas com o objetivo de limpar e proteger os oceanos, e ainda sensibilizar para as devastações causadas pelo plástico nos mares e os seus efeitos na crise climática. Destacamos algumas das ações mais recentes:

  • Com a ajuda da BRITA, a ONG Whale and Dolphin Conservation participou pela primeira vez, no passado mês de novembro, na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas com uma apresentação sobre o papel que as baleias desempenham nas alterações climáticas, pois são fantásticas protetoras do clima, porque com as suas excreções fertilizam o plâncton dos oceanos que produz grandes quantidades de oxigénio e absorve o CO2. A proteção das baleias e a proteção climática devem andar de mãos dadas, e é isto que a atual campanha da WDC “A Baleia Verde” defende, e que a BRITA não tem hesitado em apoiar.

 

  • Em 2020, uma promoção dos produtos BRITA permitiu à ONG organizar 10 limpezas de rios em toda a Alemanha. Com 311 participantes (um dos quais era o CEO do Grupo BRITA Markus Hankammer), foi recolhido um total de 201 sacos cheios de lixo (incluindo uma percentagem muito elevada de plástico).

 

  • A BRITA e a WDC intensificaram a sua cooperação internacional. Para além do importante trabalho desempenhado na Alemanha, Áustria e Suíça, as filiais na China, França, Itália, Espanha, Portugal e países do Benelux adotaram golfinhos e baleias da organização.

 

Relatório de Sustentabilidade da BRITA através de pontos-chave

  • Edifícios Verdes. O relatório destaca o maior projeto de infraestruturas na história da BRITA, com foco na ecologia: a fábrica em Bad Camberg, na Alemanha, que está gradualmente a entrar em funcionamento, ou o “Campus Verde” em Taunusstein, na Alemanha, que tem estado em construção desde 2020. A sua característica única é o método especial de construção de madeira híbrida, em que os elementos de suporte de carga e a maioria da construção, são feitos de madeira macia europeia certificada, como o pinheiro e o larício, que provêm de florestas sustentáveis. Com este novo edifício, a BRITA quer oferecer aos seus colaboradores um ambiente de trabalho atrativo que otimize os processos e procedimentos de trabalho, e um ambiente em que, acima de tudo, se sintam confortáveis. A eficiência energética é a prioridade máxima para a empresa, tal como a sua integração sensível na paisagem.

 

  • Nova cultura de trabalho. “New Work”, é o termo coletivo que define uma nova forma de trabalho inovadora, virada para o futuro, ágil, mas significativa, para a qual é necessário criar um ambiente inovador baseado em valores. Trabalhar remotamente de casa, ou potencialmente de qualquer outro lugar, facilita as tarefas que requerem concentração, mas também a integração das necessidades pessoais e familiares na rotina diária. Em vez disso, o escritório será no futuro um local de cooperação, criatividade colaborativa, relações interpessoais reais e uma cultura empresarial vivida. Esta é a cultura de trabalho que a BRITA acredita e que anda de mãos dadas com uma compreensão correspondentemente moderna da liderança, caracterizada pela igualdade, apreciação, e em que existe mais coaching e menos instrução.

 

  • Gestão da pandemia. O relatório também destaca o papel desempenhado pela gestão e experiência coerente da BRITA durante a pandemia COVID-19. Embora a pandemia tenha colocado desafios imprevistos, reforçou a coesão da família BRITA. Em janeiro de 2020, a empresa criou uma equipa de comunicação interdisciplinar dedicada, composta por profissionais de saúde e segurança, recursos humanos e um comité da empresa. A fim de reduzir os receios, proporcionar clareza, apoio e também abordar, na medida do possível, as preocupações e necessidades específicas dos colaboradores, foi criada uma conta de correio eletrónico independente, através da qual todos podiam contactar diretamente esta equipa com dúvidas e perguntas. A coesão internacional da família BRITA foi também demonstrada numa campanha de vídeo com a hashtag #WESTANDTOGETHER: vídeos com mensagens das filiais e das várias divisões da sede sobre a pandemia, e de como estavam a lidar com a mesma, que foram publicadas internamente. Serviram também para manter o contacto com os colegas, encorajá-los e assim fomentar o espírito de equipa de uma forma comovente.

 

  • Combustíveis. Em 2020, a pandemia fez-se sentir no consumo total de combustível, que caiu cerca de 20% em comparação com 2019.

 

  • Poupança de recursos com a digitalização. Em 2020, 90% das faturas recebidas e 79% das faturas emitidas eram digitais. Com esta, e muitas outras medidas, a BRITA está a evitar o consumo de papel, resíduos e emissões com os seus fornecedores e clientes.

 

  • Energia. Em 2020, 50% das necessidades de eletricidade foram cobertas por eletricidade verde certificada. De acordo com o seu objetivo de emissões, a BRITA continuará a impulsionar a mudança para eletricidade certificada.

 

  • Resíduos e águas residuais. Em 2020, foi produzido um total de 3.659 toneladas de resíduos, aproximadamente 2% menos do que em 2018. Mais de 80% dos resíduos gerados em 2019 foram reciclados em 2020. A empresa está atualmente a explorar a utilização de caixas reutilizáveis para outros produtos, bem como a procurar formas criativas de reduzir o desperdício que geram. No que diz respeito às águas residuais, a BRITA assegura uma monitorização permanente e controlos rigorosos do limite de valores da água, e o seu cumprimento é verificado várias vezes por ano por um organismo externo e independente. Até agora, não se registaram incidentes e nenhuma massa de água foi poluída.

O Relatório de Sustentabilidade 2020 da BRITA pode ser consultado na íntegra em: www.brita.es/sostenibilidad.

subscrever newsletter

70 visualizações

A ideia de que a saúde do planeta é tão importante como a saúde humana está a ganhar volume e a sustentabilidade é a sua força motriz. A ameaça crescente das alterações climáticas juntamente com a pandemia global da COVID-19 fez com que as tendências da sustentabilidade se acelerassem rapidamente, e estamos a ver cada vez mais energia a ser colocada na procura de soluções duradouras para moldar o nosso futuro.

Aqui estão algumas tendências de sustentabilidade a ter em conta em 2022:

Aumento do investimento nas questões ESG

O investimento está a ser orientado cada vez mais por considerações ESG, em portugês ASG (Ambiental, Social e Governança). Acionado pela COVID-19, o investimento nas questões ASG tem tido um impulso e espera-se que assim continue. Este enfoque crescente não só obriga as empresas a serem mais abertas sobre o seu impacto ambiental.

 

Energia renovável

Já lá vão os dias em que os combustíveis fósseis são a fonte de energia mais rentável. 

A COVID-19 causou uma queda nos preços do petróleo que tornou as energias renováveis muito menos competitivas e atrasou os trabalhos em certos projectos solares e eólicos em 2020.

No entanto, as energias solar e eólica tornaram-se as duas fontes de energia mais resilientes devido às medidas de encerramento da COVID-19. Enquanto a produção de electricidade para todas as outras fontes de energia diminuiu entre 2019 e 2020, a energia solar e eólica registou um aumento estimado de 1,6% no consumo final.

De acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), dos combustíveis eólicos, solares e outras energias renováveis que entraram em funcionamento em 2020, quase dois terços (62%) foram mais económicos do que o combustível fóssil novo mais barato. A reforma das dispendiosas centrais de carvão não só poupará milhares de milhões de dólares às economias emergentes, como também impedirá a emissão de cerca de três gigatoneladas de CO2 por ano. Isto é 20% da redução de emissões necessária até 2030 para evitar a catástrofe climática.

Espera-se que a mudança para as energias renováveis continue, uma vez que a ação para reduzir as emissões de carbono continua a ser uma prioridade para as empresas, consumidores, investidores e governos. Segundo a Euromonitor International’s Voice of the Industry: Sustainability Survey, 2021, 42,3% dos profissionais afirmaram que a sua empresa está a investir ou planeia investir na mudança para as energias renováveis.

Compensação de carbono

Apesar das enormes melhorias na qualidade do ar nas zonas urbanas e industriais durante os bloqueios da COVID-19, a poluição atmosférica continua a ser um problema crescente a nível mundial, devido a uma rápida recuperação após o primeiro pico da pandemia.

Com as preocupações sobre a poluição ambiental a aumentar globalmente e a ameaçar a saúde pública, um número crescente de empresas está a prometer descarbonizar as cadeias de abastecimento, logística e carteiras, criando oportunidades de inovação em produtos, serviços e tecnologias limpas.

A compensação de carbono tem a ver com a substituição ou redução das emissões de carbono. Normalmente, as empresas de altas emissões financiam projectos que ou evitam a emissão de gases com efeito de estufa (GEE) ou removem os GEE. Estes projectos podem variar desde a plantação de árvores até à implantação de tecnologia para a captura de emissões de carbono. Com o enquadramento das regras do mercado de carbono, os emissores com baixas emissões de carbono irão cada vez mais explorar o mercado de compensação de carbono.

 

Economia circular

Passar de um mundo linear para um mundo circular é não só uma forma de dissociar o crescimento económico da utilização de recursos e evitar desperdícios desnecessários, mas também um poderoso instrumento para reduzir as emissões e combater as alterações climáticas.

A economia circular, que estava a ganhar peso antes da pandemia entre consumidores e empresas, foi negativamente afectada pela COVID-19. Em Junho de 2021, cerca de um quinto dos profissionais relatou uma pausa ou atraso nas iniciativas relacionadas com o desperdício e a reciclagem. Euromonitor International’s Voice of the Industry: Inquérito de Sustentabilidade, 2020 já tinha destacado atividades como o aluguer e a compra de produtos em segunda mão que estavam a ser gravemente afectados pelo surto.

Escassez de recursos, volatilidade de preços, danos ambientais, redução de custos e benefícios reputacionais são fortes motores para uma maior transição para a economia circular. 

De net-zero a positivo para o clima

As nações e empresas comprometidas com a neutralidade climática estabelecerão mais cedo ou mais tarde os objetivos climático-positivos ou carbono-negativos. 

Grande, médias e pequenas empresas têm se esforçado para atingir uma economia net-zero até 2050, ou seja, equilibrar a quantidade de gás com efeito de estufa produzida com a quantidade retirada.

Embora se espere que a redução das emissões e a remoção do dióxido de carbono tenha impacto positivo no aquecimento global, é necessária uma positividade climática para enriquecer o ambiente a fim de inverter a degradação.

É possível que as empresas consigam ultrapassar este objetivo, e, para além de atingirem a neutralidade climática, removam mais gases com efeito de estufa do que os que emitem.Esta é a única forma de garantir um clima seguro para as gerações futuras.

 

Transparência das empresas quanto aos seus riscos climáticos

Para que haja progressos reais, as empresas e organizações precisam de ser transparentes quanto aos seus impactos ambientais. Estamos a começar a ver muito mais estados e cidades em todo o mundo a exigir que as empresas informem sobre as suas emissões e utilização de energia, bem como sobre o seu impacto social. Estas informações incluem as emissões de GEE, os resíduos e a utilização de água, e também o impacto ambiental dos produtos ao longo do seu ciclo de vida. O fraco desempenho social e ambiental poderia levar ao encerramento de organizações inteiras, mostrando ao mundo que uma ação climática insuficiente não é brincadeira. Responsabilidade, credibilidade e maior transparência é o futuro dos negócios.

 

Veículos eléctricos 

Enquanto a Índia procura alcançar a sua visão de veículos 100% eléctricos até 2030, haverá pressão sobre a indústria para obter a sua matéria-prima de forma responsável. A maior questão será superar o desafio de obter eletricidade a partir de fontes renováveis para carregar os veículos.

A sustentabilidade é o “novo normal”

Hoje em dia, parece que em quase todo o lado que olhamos, vemos produtos de consumo sustentáveis a substituir os seus homólogos tradicionais. Da produção alimentar e da moda aos produtos de estilo de vida, uma mudança inegável está a aumentar. É seguro dizer que a procura de produtos sustentáveis por parte dos consumidores tornará a sua produção obrigatória nos próximos anos, o que demonstra que nos estamos a tornar uma população mais eco-consciente.

Uma análise global de 2021 encomendada pelo World Wildlife Fund (WWF) e conduzida pela Economist Intelligence Unit (EIU) revelou que a popularidade das buscas de produtos sustentáveis na Internet em todo o mundo aumentou de forma espantosa 71% em apenas cinco anos. Este relatório foi conduzido em 54 nações do mundo, tanto em desenvolvimento como desenvolvidas. As pessoas falaram.

 

O tele-trabalho vem para ficar

É conveniente para muitos empregados e é também benéfico para o ambiente, uma vez que reduz as deslocações e os veículos na estrada e também a utilização de energia nos edifícios de escritórios, reduzindo assim as emissões. É uma situação vantajosa para os empregados e empregadores, bem como para o planeta. O trabalho a partir de casa vai continuar e tornar-se permanentemente institucionalizado como parte de um modelo de trabalho híbrido mais aceitável.

Base de dados

Com o foco na sustentabilidade, os dados abrirão portas não só para uma economia de baixo carbono, mas também para mostrar resultados aos reguladores, investidores e outros intervenientes. A análise de dados está cada vez mais detalhada e torna-se possível medir, gerir, registar e mostrar os resultados e atuar em conformidade com os mesmos de forma a minimizar o impacto ambiental das empresas.

 

Regulamento mais rigoroso

A regulamentação para a redução de emissões torna-se mais exigente e o cumprimento das medidas de combate às alterações climáticas é cada vez mais rigoroso à medida que avançamos e que os prazos do processo para uma economia net-zero se aproximam. 

 

Fontes: Positive Earth; Outlook India Magazine Online; Euromonitor International

subscrever newsletter

181 visualizações
Protagonizado pelos icônicos Jennifer Lawrence e Leonardo DiCaprio, Don’t Look Up (Não Olhe Para Cima) aborda a maneira negativa como os meios de comunicação e política abordam e dão atenção às alterações climáticas. Em entrevista com o diretor Joe Wright, em um especial de diretores da Variety, o cineasta do título, Adam McKay, falou sobre a inspiração para o filme Don’t Look Up (Não Olhe Para Cima), um satírico longa-metragem de ficção científica, que apresenta uma série de discussões sobre as mudanças climáticas, como pontua o Celebrity Land. Veio de onde vêm muitas boas ideias, que é o terror absoluto. Isso vem crescendo há 10 ou 12 anos, onde a crise climática e tudo que aprendi sobre ela parecem ainda piores. Um amigo meu, David Sirota, fez uma piada sobre isso, que um cometa vai atingir a Terra, e não se preocupe. Mal sabia eu que uma pandemia uma vez a cada 200 anos se dirigia para nós,” revelou.  O foco do filme é, justamente, a tentativa de dois astrônomos, Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) e Randall Mindy (Leonardo DiCaprio), em alertar a população sobre um cometa capaz de destruir a Terra. Para fechar o ano com estilo icônico e reflexão ácida, Adam McKay proporciona seu possível melhor trabalho na dramédia Don’t Look Up (Não Olhe Para Cima), filme original da Netflix que corre todos os riscos possíveis – e entrega tudo que o mundo precisa compreender sobre os danos destrutivos do negacionismo americano. Como as filmagens aconteceram em meio à pandemia de covid-19, o diretor comentou sobre como o longa-metragem conseguia espelhar a realidade, apesar de McKay sentir que se tratava de mais que uma crise de saúde. Ainda que cómico, a trama afiada ultrapassa os limites e se prova bem mais inteligente do que uma simples comédia política satírica, afinal, soa como um grito de desespero, um apelo angustiante para que possamos olhar mais atentamente para o que está acontecendo ao nosso redor. Adam McKay condena a humanidade a um fim irónico e questiona se estamos mesmo olhando com atenção. Nos últimos minutos de um ano sem grandes riscos e muita promessa, a Netflix entrega sua produção mais entusiasmada, divertida e deprimente.
148 visualizações

A Associação Bagos D’Ouro é uma IPSS de iniciativa exclusivamente privada que nasceu em 2010 com a missão de promover a educação de crianças e jovens carenciados do Douro como forma de inclusão social no território. Para além do acompanhamento da atividade desta associação, a plural+udifar apoiou financeiramente este projeto com o objetivo de acompanhar estas crianças e jovens até à sua inserção na vida ativa.

O “Espaço Saúde 360º Algarve’’ é uma iniciativa inovadora da Plataforma Saúde em Diálogo financiada em 70% pelo Programa Operacional Regional – CRESC Algarve 2020 e pela Portugal Inovação Social através de Fundos da União Europeia, e em 30% por cinco investidores sociais entre os quais a plural+udifar. É um projeto que pretende avaliar o impacto de várias iniciativas de promoção da literacia em saúde na qualidade de vida de cidadãos idosos, com poucos recursos económicos e baixa escolaridade na comunidade algarvia.

A Quercus e a plural+udifar assinaram um protocolo de apoio ao programa “Criar Bosques” com a duração de três anos, período durante o qual se comprometem a plantar 2.400 árvores. Trata-se de um programa de fomento e incentivo à criação de uma floresta autóctone com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços de ecossistema. O objetivo deste compromisso a longo prazo é compensar as emissões de carbono, que são fruto da sua atividade diária de distribuição de medicamentos e produtos de saúde às farmácias de todo o país.

Mais do que distribuir medicamentos, a plural+udifar acredita que tem a responsabilidade acrescida de intervenção social e ambiental, através do trabalho com instituições e tendo como resultado uma ação direta nas comunidades onde está inserida, para promoção da saúde e qualidade de vida na nossa comunidade e no nosso mercado específico. Temos tentado diversificar as instituições e a área geográfica onde se encontram, até porque a empresa já cobre o território nacional, e assim vamos conseguir contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente, através de donativos e atividades ambientais para minimização dos impactos ambientais resultantes dos nossos processos de distribuição farmacêutica como fornecedora de medicamentos e prestadora de serviços de retaguarda às farmácias”, explica Miguel Silvestre, Presidente da plural+udifar.

Esta iniciativa serve também “para dar oportunidade às instituições de se darem a conhecer, podendo ser o despertar da sociedade para alguns dos problemas que existem”, realça o responsável da plural+udifar.

A entrega dos donativos a estas três instituições aconteceu no dia 16 de dezembro numa cerimónia que decorreu na sede da plural+udifar e que contou com a presença dos responsáveis das instituições envolvidas, tendo cada uma delas tido a oportunidade de partilhar as suas principais atividades e preocupações.

Mais informações disponíveis em www.plural.pt

subscrever newsletter

48 visualizações