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A Tetra Pak e a Sociedade Ponto Verde lançaram em maio o concurso “Melhor Desempenho, Mais Reciclagem”, que pretende envolver os sistemas de gestão de resíduos urbanos (SGRU) de Portugal continental e ilhas e todos os portugueses que queiram dar o seu contributo.

Para participarem, os portugueses, têm apenas que colocar todas embalagens de leite, sumos, natas, etc. (pacotes de bebidas, as chamadas ECAL – Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos) no ecoponto amarelo ou pelo sistema de recolha porta a porta. Uma ação simples que dará um donativo a uma organização de responsabilidade social. Colocando as embalagens no ecoponto amarelo não só faz a sua parte para com o meio ambiente e ainda contribui na ajuda de uma associação de cariz social.

A particularidade deste prémio é o seu carácter social pois o valor deverá ser entregue a uma organização de responsabilidade social, escolhida pelo SGRU, cuja atuação decorra na sua área de abrangência. Assim premeia-se toda a comunidade que contribuiu para o alcançar do objetivo comum.

O SGRU que registe um maior aumento percentual de ECAL retomadas face ao ano 2020 será premiado com o valor em numerário de 10.000€ (dez mil euros).

Este tipo de embalagem, os pacotes de bebidas, têm tido um grande aumento na recolha seletiva, mas é necessário que a sua recolha cresça muito mais, uma vez que as ECAL que não são colocadas nos Ecopontos, vão junto com os resíduos urbanos da recolha indiferenciada cujo destino é eliminação (aterro/incineração), e perde-se todo o potencial de reciclagem e novas matérias-primas que daí advêm.

Os pacotes de leite, sumos, natas, etc. são recicláveis! A única forma de não se perderem estes materiais é a participação dos portugueses na reciclagem, colocando todas as embalagens nos Ecopontos ou sistemas de recolha seletiva porta-a-porta.

Recicle Sempre! Assim, ajuda o Ambiente e a Comunidade em geral!

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Tiramos a curiosidade a quem pretende perceber de que forma uma marca com a dimensão da Makro incorpora a sustentabilidade no seu dia-a-dia, uma das principais empresas nacionais de distribuição grossista ao nível da comercialização de produtos alimentares e não alimentares.

Filipa Herédia, Communication & Engagement Manager da Makro, explicou-nos o compromisso da Makro com a transição para uma economia circular, onde se pretende eliminar o desperdício de produtos e materiais. Respondeu-nos, ainda, a algumas questões sobre de que forma a sustentabilidade está presente na estratégia corporativa e cadeia de valor da Makro, e que ações têm desenvolvido a nível da responsabilidade social, que se tornou uma necessidade ainda mais urgente na época atípica que atualmente vivemos.

De que forma uma marca com a dimensão da Makro incorpora a sustentabilidade no seu negócio e dia-a-dia?

Sustentabilidade, para nós, significa mais do que questões ecológicas e sociais: sustentabilidade é uma questão de atitude e uma forma de trabalhar. Orienta a forma como fazemos negócios e é parte integrante de nossa estratégia corporativa.

A Makro Portugal encontra-se empenhada em construir um futuro onde a sustentabilidade ambiental seja, de facto, uma realidade não só na sua operação, mas também, na dos seus clientes, fornecedores e toda a sua esfera de atuação.

Desta forma e a título de exemplo, podemos inclusivamente referir que nos encontramos empenhados na redução da utilização do plástico. Até 2023, em conjunto com os restantes países do GRUPO METRO, pretendemos economizar 300 toneladas de plástico e até 2025 ambicionamos capacitar os nossos clientes de ferramentas para reduzir a sua pegada ecológica.

Este é um processo que já vem sendo traçado desde 2014, ano em que a Makro Portugal começou a disponibilizar alternativas ao plástico provenientes de fontes renováveis, compostáveis e biodegradáveis, que não interferem na cadeia de abastecimento alimentar. Através de algumas destas matérias, os clientes Makro podem contar com uma gama completa de soluções alternativas ao plástico a preços competitivos, como palhinhas, talheres, pratos, copos, sacos.

Por outro lado, o ano passado, desenvolvemos uma parceria com a Lota Digital, através da qual os nossos clientes podem usufruir do peixe mais fresco, com qualidade garantida, capturado exclusivamente por pescadores tradicionais portugueses.

Através do marketplace online B2B da Lota Digital, a Makro pode comprar pescado nacional diretamente aos pescadores aderentes e, com essa iniciativa, reforçar o apoio à economia nacional e local. Oferecer aos nossos clientes o melhor sempre foi para a Makro uma prioridade. Se a este objetivo juntarmos a revitalização da economia em torno da pesca tradicional portuguesa, temos então o melhor de dois mundos. Na Makro estamos muito empenhados em disponibilizar aos nossos clientes produtos de qualidade provenientes de todas as esferas, com especial foco nos portugueses, naturalmente. Somos um país muito rico a nível de produtos e diversidade alimentar. Por isso a nossa gastronomia tem uma qualidade indiscutível. Com esta parceria ganhamos em qualidade, oferta, transparência e rastreabilidade, contribuindo ainda para a sustentabilidade da pesca tradicional portuguesa.

Por outro lado, existe já uma enorme preocupação por parte da empresa em procurar fornecedores que tenham eles, também, esta questão, bem presente nas suas linhas de produção. Trata-se de um trabalho conjunto que estamos a desenvolver. Se todos nos esforçarmos, então os resultados serão efetivamente compensadores.

 

É cada vez mais evidente a necessidade de utilização consciente de matérias-primas, desde a redução do desperdício à reciclagem dos produtos no fim de vida. Que iniciativas têm desenvolvido neste sentido?

A Makro trabalha para o 12º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que visa o Consumo e Produção Responsáveis. Por isso, estamos comprometidos com a transição para uma economia circular, na qual produtos e materiais circulam para eliminar o desperdício.

As próximas metas passam por aumentar a consciencialização entre colaboradores e clientes para mudar padrões de consumo, otimizar os processos de gestão de resíduos e oferecer pontos de recolha nas lojas para aumentar a taxa de recolha e reciclagem, trabalhar com os fornecedores para disponibilizar aos clientes uma gama de produtos e soluções sustentáveis, otimizar as embalagens das marcas próprias para reduzir o seu impacto ambiental, impulsionado pelo princípio dos 3R – “reduzir, reciclar, renovar”.

O futuro prepara-se no passado e faz-se no presente – esta frase ilustra bem o trabalho que tem sido desenvolvido pela MAKRO Portugal. Ao participar desde 2014 na METRO PLASTIC INICIATIVE, em conjunto com 12 países do GRUPO METRO, contribuímos para a otimização de 11.000 embalagens nas nossas marcas próprias, para a redução de 400 toneladas de material. Neste último ponto, em particular, a makro conseguiu encontrar alternativas ao PVC em 100% das embalagens nas suas Marcas Próprias (Metro Chef, Metro Professional, ARO e Rioba), substituindo um plástico considerado ’problemático’ pelos resíduos tóxicos resultantes da sua produção e eliminação.

Os nossos clientes podem assim assumir a responsabilidade e contribuir ativamente para a preservação dos ecossistemas locais. A Makro compromete-se a apoiar os seus clientes durante o período de transição dos plásticos de uso convencional com informações sobre como usar e descartar os materiais alternativos com eficiência.

 

A Makro lançou recentemente a campanha “Mais Rentabilidade” onde, entre outros tópicos, aborda a importância de reduzir o desperdício alimentar. Fale-nos um pouco sobre esta campanha.

Agora que os negócios do setor Horeca começam o caminho progressivo do desconfinamento e tendo em conta as grandes dificuldades pelas quais o setor passou e ainda se encontra a passar, pensamos que esta é, sem dúvida, uma campanha que os irá apoiar a evitarem o desperdício e a serem mais rentáveis, não apenas na diversificação das suas cartas, como até mesmo do ponto de vista da gestão financeira dos seus negócios. Acreditamos que reduzir o desperdício alimentar é um passo fundamental para a sua sustentabilidade.

Caminhar ao lado dos nossos clientes é um dos nossos princípios. Aliás, o seu sucesso é o nosso negócio, e agora mais do que nunca. Por isso mesmo, desenvolvemos esta campanha, em parceria com o Chef Paulo Pinto, sendo acompanhada do lançamento de um catálogo exclusivo makro – “Mais Rentabilidade para o seu negócio”, onde o Chef deixa algumas dicas de utilização, confeção e rentabilização de diversas proteínas como: o camarão, o bacalhau, o polvo, o atum, o salmão, a pescada, o frango, o pato e o borrego.

É possível encontrar também os pratos mais confecionados em Portugal, bem como o respetivo foodcost estimativo. Estas sugestões são elaboradas por José Lino, Gastroconsultor da makro, de forma a evitar o desperdício e a rentabilizar a sua utilização, preparação e confeção.

distribuição grossista

A sustentabilidade está presente ao longo da cadeia de valor? Se sim, de que forma?

Tem cada vez mais que estar. Tem que ser um esforço concertado de todos. Por exemplo, os negócios de restauração e hotelaria querem oferecer aos seus clientes experiências únicas ligadas, entre outras, a determinados aspetos regionais ou culturais. Para eles, produtos orgânicos e responsáveis estão entre os principais meios para se diferenciar dos demais. Ao mesmo tempo, esses produtos estão no centro da transformação dos desafios mundiais em torno do consumo e da produção sustentáveis.

Na makro disponibilizamos um sortido abrangente, que ajuda os nossos clientes a diferenciarem-se eles próprios dos seus clientes e a corresponder às necessidades das gerações atuais e futuras, destacando-se pela utilização sustentável de recursos.

Por outro lado, no grupo incorporamos no nosso sortido a produção sustentável de alimentos, por meio da interação e colaboração com produtores, fornecedores e clientes onde podemos encontrar respostas para as perguntas e desafios de hoje e de amanhã.

Enfim, temos uma série de iniciativas a correr que abrangem toda a cadeia de valor de forma a oferecermos ao longo de toda a linha soluções que sejam sustentáveis também muito do ponto de vista ambiental. É uma preocupação intrínseca a todo o grupo.

 

Um dos desafios da sustentabilidade é o conhecimento dos consumidores. Como têm comunicado o vosso compromisso?

Através de campanhas de incentivo à consciencialização para as temáticas da sustentabilidade.

Por exemplo, todos os anos lançamos, em conjunto com alguns dos nossos fornecedores, a campanha Water Initiative, desenvolvida pelo Grupo Metro – ao qual a Makro pertence – e que pretende sensibilizar clientes, colaboradores e a sociedade em geral para a escassez da água e para a necessidade de haver um consumo racional, ponderado e responsável. Tem como objetivo aumentar a consciência social para a escassez e contaminação da água, influenciar clientes para que sejam mais sustentáveis e reforçar o papel da Makro enquanto empresa sustentável.

A Makro tem a particularidade de ser um negócio grossista e por esse motivo as nossas comunicações de sensibilização, tal como a campanha Mais Rentabilidade, são muito focadas nos nossos clientes, e não tanto nos consumidores, como fazem outras insígnias de retalho. Ainda assim procuramos dar visibilidade ao que estamos a fazer, mas principalmente queremos fazê-lo através dos nosso fornecedores e clientes.

Makro_Iniciativa_da_gua

Em que medida a sustentabilidade também está presente na comunicação interna da Makro?

Na makro todas as nossas decisões são regidas pelos nossos princípios Orientadores, que estão interligados com a forma como trabalhamos diariamente: Liderar pelo Exemplo, Poder dos Relacionamentos, Faço Acontecer, Negócio Sustentável, Sucesso do Cliente. Nas nossas comunicações, os nossos princípios estão sempre presentes. Por exemplo num programa de reconhecimento, o Programa Mais, onde os colaboradores são nomeados por outro colaboradores, temos vários exemplos de como ao vivermos os princípios tomamos decisões que impactam o negócio, comunidade, planeta.

 

Referem no vosso website que a responsabilidade social é um tema de destaque para a Makro. Que passos têm dado com propósito?

Temos desenvolvido uma série de ações ao nível da responsabilidade social. É, de facto, um pilar no qual assenta a missão da empresa. Especialmente em tempos de pandemia como os que estamos a viver foram desenvolvidas uma série de ações, como:

  • ”Alimentar a Saúde

Organizado pelo chef Rui Silvestre, em conjunto com os Chefs Noélia Jerónimo, Vasco Coelho Santos, Rodrigo Castelo, Marco Gomes e a Rede de Emergência Alimentar, visou distribuir refeições aos mais carenciados a sul, norte e centro do país. Neste projeto a makro Portugal foi, maioritariamente, responsável pelo fornecimento de bens alimentares necessários para a confeção das refeições pelos vários chefs, a nível nacional. Esta ação foi estruturada a partir dos Bancos Alimentares, e encontrou-se assente em Instituições de Solidariedade Social, Juntas de Freguesia e outras entidades que prestam apoio.

“Alimentar a Saúde” teve início a 21 de março e, foram distribuídas no total mais de 14 mil refeições à população mais necessitada, de que são exemplo famílias carenciadas, crianças institucionalizadas, lares e profissionais de saúde, entre outros.

  • Projeto “É Um Restaurante”

Iniciativa da Associação Crescer que consiste em dar formação profissional e emprego a pessoas em situação de sem-abrigo, e que todos os dias distribui 200 refeições a pessoas nesta situação, em Lisboa.

Este espaço serve refeições, mas serve também esperança: nele só trabalhavam pessoas em situação de sem abrigo que ganham neste espaço a hipótese de serem reintegrados na sociedade, não só ganhando independência como conseguindo também, aos poucos, ser reinseridos no mercado do trabalho.

  • Comunidade “Ao seu Lado”

Projeto lançado a 26 de março de 2020, pela Endered, com o objetivo de ajudar a promover pequenos e médios estabelecimentos alimentares que continuam ativamente a disponibilizar bens alimentares, através de entregas em casa ou de serviços de takeaway.

Com mais de 700 estabelecimentos inscritos, a iniciativa “Ao seu Lado” teve como objetivo ajudar os comerciantes aderentes para que estes consigam reduzir os custos operacionais de aquisição de produtos, mas também ajudar as pessoas que utilizam a plataforma.

Este projeto pretendeu que as pessoas não deixassem de recorrer aos restaurantes e ao comércio tradicional, para que estes conseguissem manter a sustentabilidade do seu negócio.

  • Exército Português

Demos poio com equipamento e alimentos para refeições rápidas do CAM (Centro de Apoio Militar Covid-19), no antigo Hospital Militar de Doenças Infectocontagiosas.

  • Doação de embalagens e descartáveis takeaway, bem como produtos para confecionar e distribuir refeições para os Hospitais Santa Maria e Beatriz Ângelo

Colaboração com a Refood, Banco Alimentar, Bombeiros, entre outras instituições de Norte a Sul do País.

  • Ações regionais

A Makro está atenta a todos os pedidos que chegam diariamente para doações junto das nossas lojas e sempre que possível faz doações junto da comunidade local, como é exemplo os Bombeiros de Carnaxide, CSP de Nossa Srª. da Conceição, CASA, em Albufeira, Acreditar, Celium e APPACDM em Coimbra, Aldeias SOS em Vila Nova de Gaia, Caminho em Matosinhos,

A responsabilidade social sempre foi um pilar muito importante para a makro Portugal, tomando-se numa necessidade ainda mais urgente numa época tão complexa como a que todos vivemos atualmente.

Foto Perfil Makro

Filipa Herédia

Communication & Engagement Manager da Makro

Licenciada em Gestão de Marketing pelo Instituto Superior de Comunicação Empresarial e iniciou a sua carreira profissional em 2004 numa start-up ligada à área de publicidade e eventos. Posteriormente iniciou o seu percurso na área de comunicação numa agência de consultoria e nos últimos 8 anos fortaleceu a sua experiência como Corporate Affairs Manager Ibérica na área do grande consumo.

Com um percurso consolidado de mais de 15 anos no setor da comunicação e marketing, a responsável possui ainda uma visão estratégica robusta, a par de competências pessoais e profissionais que serão seguramente uma mais valia para a empresa em Portugal.

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Não foram de modas na hora de criar uma negócio. Mas são atentos à moda! Ou não fossem as meias as novas gravatas, verdadeiros elementos de moda. Cruciais para demonstrar personalidade!

Lê a entrevista com os 3 fundadores.

Como surgiu a ideia de criar a marca Chule

A ideia surgiu após a realização de que as meias eram cada vez mais um elemento distintivo de moda. Certo dia lemos numa famosa revista internacional que “as meias são as novas gravatas”, uma vez que permitem exprimir a nossa personalidade através de um acessório. E decidimos que faria todo o sentido criar uma marca de meias divertidas com o tema da portugalidade, produzidas em Portugal e com o a vertente sustentável.

 

No vosso website falam do vosso compromisso com a sustentabilidade. Em que consiste na prática? 

Para a CHULÉ, a sustentabilidade divide-se em dois pilares principais.

1- sustentabilidade ambiental, onde tentamos continuamente reduzir o impacto ambiental da nossa operação, através da escolha dos materiais certos (e.g. algodão orgânico certificado, papel de origens sustentáveis).

2 – sustentabilidade social, onde contribuímos com uma refeição por cada caixa solidária vendida para aqueles que mais necessitam através do movimento SOUMA.

 

meias chulé

 

Os vossos clientes valorizam este compromisso?

Qual tem sido o feedback? Sem duvida que sim. Muitos dos nossos clientes e base de seguidores são millenials / gen Zs. Estas gerações, como é sabido, têm um elevado sentido de responsabilidade sustentável.

 

Como foi o processo de seleção da matéria-prima para as meias?

Conceptualmente sabíamos concretamente o que queríamos, pelo que o processo consistiu em verificar se as fábricas nas quais estávamos interessados trabalhavam com estes materiais. 

 

meias divertidas

 

Qual é a vossa proposta de valor? Em que se diferenciam da concorrência?

CHULÉ propõe ao Mercado meias divertidas, 100% originais, focadas na portugalidade e aliadas ao sentido de sustentabilidade. É uma proposta de valor única no mercado.

Existe já uma autêntica comunidade em torno da marca.

 

Sentem-se uma love brand por parte dos vossos clientes?

Sem dúvida! O numero de interações com os nossos clientes está constantemente a crescer. Do nosso lado também procuramos criar engagement com os nossos clientes. O exemplo perfeito é o #CHULEDOMES, em que mensalmente partilhamos a foto mais criativa dos nossos clientes e ele ganha um prémio (sabe mais aqui).

 

Entretanto fizeram várias parcerias. Onde podemos encontrar as Chule à venda?

Temos parcerias exclusivas a nível de desenvolvimento de produto (e.g. MAAT X CHULE, VEGAN NATA X CHULE, NEWMEN X CHULE)(podem encontrar estes produtos no nosso site e nas lojas dos parceiros) e parcerias comerciais com lojas espalhadas um pouco por todo o país.

Podem encontrar as nossas meias nestas lojas e no nosso site www.chule.pt

 

Qual o vosso par de meias best seller?

Existe um equilíbrio notável nas vendas mas a destacar um seria o pastel de nata

 

meias portuguesas

 

Qual o perfil do vosso cliente? Como se caracterizam?

O nosso cliente é um consumidor responsável, que procura uma oferta que o distinga da maioria.

Ao comprar CHULÉ está apoiar a produção nacional e a contribuir para um projeto com foco na sustentabilidade e originalidade.

 

Quais os próximos passos do vosso negócio? Prevêem expandir-se?

Continuar a expandir a nossa gama de modelos é a nossa prioridade primária, seguida de uma expansão para uma rede de parceiros mais extensa a nível nacional e internacional.

Gonçalo Nascimento

Nasceu em 1992, é mestre em Gestão pela Nova SBE e um empresário motivado. Forte experiência em Trade Marketing e Allied Business pela PepsiCo e pronto para desenvolver novos negócios!

Miguel Alemão 

Nasceu em 1994, possui um Mestrado em Gestão pela IE Business School e uma experiência consolidada nas áreas de vendas e comerciais nas indústrias de FMCG e retalho. 

João Alemão

Nasceu em 1995, é Mestre em Engenharia Mecânica pelo IST. Tem experiência em Estratégia Digital e segue a procura novos negócios.

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Um dos objetivos do Green Purpose é dar voz e visibilidade a projetos e ações sustentáveis, que ajudem a inspirar outras pessoas e organizações. Sejam elas dos setores mais óbvios, ou não. Nesse sentido, não poderíamos estar mais felizes com a disponibilidade da Cláudia Rodrigues, Portugal Marketing & Communications Head da Samsung, para partilhar connosco a visão e ações que a Samsung incorpora, levando a sustentabilidade ao setor da tecnologia.

 

 

A nível internacional, a Samsung realizou uma iniciativa chamada “Planet First”. Em que consistiu? De que forma Portugal aderiu à campanha?

 

A iniciativa Planet First tem por base a reciclagem de plástico e a recolha de resíduos de equipamentos eletrónicos obsoletos e a utilização de plástico reciclado em novos produtos.

Com esta ação a Samsung estima que até ao final deste ano sejam recolhidas cerca de 3,8 milhões de toneladas de resíduos. Além disso, 90% dos equipamentos respondem aos padrões de marca verde que se traduz na redução da emissão de gases de efeito estufa até 250 milhões toneladas no período entre 2009-2020.

No caso particular de Portugal, nos últimos anos, temo-nos associado ao Ponto Eletrão para a operacionalização desta iniciativa, sendo que este ano desafiámos também os nossos concessionários para que pudéssemos alargar a área de atuação e fazer chegar a mais empresas e instituições, no território nacional, a importância da recolha de equipamentos elétricos e eletrónicos, pilhas e lâmpadas.

Desde 2018, que conciliamos a esta iniciativa uma dimensão social, revertendo a quantidade de lixo eletrónico em valor que doamos a instituições promovendo também assim a área da responsabilidade social.

Esta vertente da parceria com o Eletrão e os nossos concessionários técnicos significa muito nós, porque é um contributo concreto que damos na melhoria da vida das pessoas e do planeta. Assumimo-la como parte da estratégia de Responsabilidade Social Corporativa da Samsung na medida em que concretiza os princípios pelos quais nos regemos enquanto empresa global.

 

Um dos maiores desafios do setor em que a Samsung opera tem a ver com a eficiência energética. Que iniciativas têm sido levadas a cabo para promover este tema?

 

Vivemos tempos de rutura, potenciados pela forma como entendemos e vivemos a tecnologia, e pelo crescente compromisso relativamente à conservação de recursos. Alterações que afetam, quer a produção de equipamentos tecnológicos, como o seu consumo a nível universal. Estamos perante uma nova era, onde é essencial que as grandes tecnológicas se preparem e se convertam em agentes ativos da mudança dos atuais modelos de negócio.

O desenvolvimento de produtos de elevada eficiência energética, é uma necessidade global para a preservação do meio ambiente.

Tendo em conta o compromisso da marca a nível de sustentabilidade e de redução da pegada ecológica, é de extrema relevância disponibilizar uma gama de produtos de elevada eficiência, além de se responder à procura crescente por parte dos consumidores nacionais (por exemplo, a procura de soluções mais eficientes em Combinados A+++ cresceu mais de 60% – dados internos de vendas).

 

A Samsung incorpora a sustentabilidade ao longo de toda a cadeia de valor? De que forma?

 

Através de uma gestão cuidadosa, consideramos os fatores ambientais em todo o ciclo de vida dos nossos produtos, incluindo o fornecimento de matérias-primas, design, produção e comercialização.

Indo além da prática convencional de utilizar recursos uma vez e descartá-los, a Samsung trabalha para assegurar que os recursos podem ser reutilizados mediante a recuperação, reutilização e reciclagem após o fim da vida útil do produto.

Através desta economia circular, estamos a reduzir a quantidade de recursos naturais usados, a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e de poluentes provenientes da incineração dos resíduos, e a prevenir a contaminação do solo e das águas subterrâneas causada pelos aterros.

 

Um tema que está nas agendas na atualidade é a economia circular. Que iniciativas a Samsung tem feito para promover esta tendência crescente?

 

Mais do que iniciativas a economia circular está presente há muito na Samsung.

Ao reforçarmos a durabilidade dos nossos produtos antes do lançamento (através de uma série de testes de fiabilidade rigorosos, da disponibilização de uma rede de serviços de reparação convenientes em dezenas de locais de atendimento e com uma aposta em atualizações contínuas do software), a Samsung está a alargar a vida útil dos seus produtos, contribuindo para a economia circular. Porque essa é a melhor forma de sermos sustentáveis – fabricando produtos duradouros de boa qualidade.

 

 

samsung - food skills

 

 

 

Na eletrónica de consumo, quais são as preocupações com a sustentabilidade por parte dos consumidores?

 

O consumidor é o agente facilitador de todo o processo e devemos concentrar-nos que a consciencialização ambiental está também a aumentar, através das novas gerações. Este será um fator crucial de implementação dos modelos circulares e aqueles que fecharem os olhos a esta realidade, perderão a capacidade de competir neste novo mundo.

Além disso, para fomentar o desenvolvimento de equipamentos mais sustentáveis e reduzir genericamente o consumo de energia, a União Europeia aprovou nova legislação energética aplicável a grandes domésticos (Equipamentos de Refrigeração, Máquinas de Lavar Roupa, Máquinas de Lavar e Secar Roupa, Máquinas de Lavar Loiça) que entra em vigor a partir de 01 de Março de 2021.

A nova legislação vem apresentar novas escalas e métodos de cálculo, de forma a “obrigar” os fabricantes a novos saltos tecnológicos para conseguir produtos que estejam no topo da tabela de eficiência energética e que estes respondam às novas exigências dos consumidores.

Mas o compromisso com a sustentabilidade vai além do produto que comercializamos. Assumimos desde sempre que o que move a marca Samsung é a melhoria da qualidade de vida das pessoas, e como a tecnologia desempenha um papel fundamental e facilitador. O projeto Food Skills, que lançámos em Março, tem como objetivo ajudar a capacitar as famílias para uma gestão alimentar mais consciente e acreditamos que este é um importante contributo para sociedade atual, numa perspetiva de sustentabilidade.

Tudo isto se aplica num conceito de comunicação a que apelidámos de Business to Society, que visa uma abordagem mais educacional: evitar a abertura desnecessária das portas do frigorífico ou congelador, gestão cuidada da lista de compras para só se comprar o que efetivamente faz falta e evitar o consequente desperdício alimentar.

Este ano também apresentámos pela primeira vez o “eco-packaging” na linha de TVs Lifestyle. As caixas feitas de cartão ondulado duplo, permitem que os consumidores possam facilmente reciclar ou reutilizar estas caixas de cartão de uma forma mais criativa.

Aplicámos um design de pontos que servem de molde para criação de pequenas mesas de apoio, suporte de revistas ou até casas para os animais domésticos. Pela boa aceitação que tivemos com esta ação, comprometemo-nos com extensão destas embalagens reutilizáveis para toda a gama QLED

 

 

Nos próximos anos, veremos um mercado tecnológico mais descarbonizado, mais renovável e mais flexível

 

 

 

Como é que a Samsung as incorpora nos produtos?

 

Nos próximos anos, veremos um mercado tecnológico mais descarbonizado, mais renovável e mais flexível.

Os desafios particulares desta época, de transição tecnológica e ecológica, não podem resumir-se a boas vontades e aos conceitos tão abordados como a sustentabilidade. Falamos de ações concretas que impactem não só a comunidade envolvente como a sociedade no seu todo.

Repensar a eficiência dos equipamentos que utilizamos e estabelecer objetivos para o meio ambiente SBT (Science Based Targets), em detrimento dos objetivos individuais das empresas, podem ajudar-nos a entender melhor a evolução da dinâmica tecnológica que estamos prestes a viver.

A Samsung tem procurado ao longo dos anos manter uma postura sustentável em todos os aspetos da produção de equipamentos eletrónicos, introduzindo padrões de certificação ambiental e possibilitando o aparecimento de novas soluções tecnológicas mais sustentáveis capazes de influenciar a forma como se comercializa, utiliza e gere cada dispositivo.

 

 

Em que medida a sustentabilidade faz também parte da comunicação interna e do quotidiano da Samsung?

 

Em linha com a nossa filosofia de empresa cidadã global, subscrevemos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, mobilizando uma nova geração de cidadãos a agir e alcançar metas como a degradação climática em conjunto.

Estamos mais do que nunca comprometidos com o pilar da sustentabilidade. Somos motores de mudanças positivas, e é por essa missão que lutamos todos os dias, sempre na procura de um mundo mais sustentável.

Envolvemo-nos ativamente em iniciativas com impacto em todo o mundo, nomeadamente em programas emblemáticos como o RE+ (programa de recolha de lixo eletrónico) e o Galaxy Upcycling (transformação de smartphones que já não são usados em dispositivos reciclados).

Em Portugal também temos um historial de promover campanhas ambientais, envolvendo os colaboradores e instituições locais.

 

A responsabilidade social corporativa é importante para a Samsung? Se sim, que iniciativas têm vindo a desenvolver junto da comunidade?

 

Na Samsung trabalhamos diariamente para promover a inclusão digital, para apoiar as comunidades locais e para fornecer aos jovens mais oportunidades e maior literacia digital.

Encaramos o nosso compromisso com a responsabilidade social de forma séria e totalmente transparente, focando-nos em áreas-chave como a educação e a acessibilidade.

Estamos profundamente empenhados nesta aposta da diversidade e na redução de desigualdades demonstrando o propósito da tecnologia como facilitadora e promotora de uma sociedade mais inclusiva e sustentável.

 

Cláudia Rodrigues 

Portugal Marketing & Communications Head – Samsung Iberia

Conta com 20 anos de experiência nas áreas do Marketing e Comunicação, e sempre na Indústria das Tecnologias de Informação. Atualmente tem a seu cargo a gestão estratégica da comunicação da subsidiária portuguesa da Samsung Electronics, tendo sob sua coordenação as áreas de relações públicas, redes sociais, digital, media e CRM, bem como comunicação interna e responsabilidade social.

Formada em Ciências da Comunicação e com uma pós-graduação em Marketing Management, mantém uma dinâmica regular de formação e aquisição de conhecimento, nacional e internacional. Acredita que para se ser um bom prático, é necessário ser-se um bom teórico. Saber aplicar a teoria à prática e utilizar a experiência da prática para repensar e questionar teorias é a base para manter ativo e reciclado o pensamento estratégico, bem como para garantir a flexibilidade necessária para aplicação de novas técnicas e ferramentas de atuação.

Realça a atual responsabilidade na liderança da transformação digital no Marketing e na Organização, ajudando a promover as competências digitais das equipas. Reconhece que, mais do que nunca, a Comunicação é a dimensão mais importante do Marketing porque é através dela que as empresas e as marcas entregam a sua proposta de valor e o seu propósito.

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