Autor

Marta Belchior

O leite em pó NIDO®, produzido pela Nestlé na fábrica de Avanca, tem uma nova e única embalagem mais sustentável, feita em plástico reciclável, que vem substituir as duas embalagens anteriores, constituídas por uma saqueta de plástico e uma embalagem de cartão. Esta é mais uma transformação que a NESTLÉ® leva a cabo para cumprir o compromisso de atingir 100% das embalagens recicláveis ou reutilizáveis até 2025.

Esta nova embalagem de NIDO® está pronta a reciclar e a colocar no Ecoponto Amarelo. Com este processo de transformação, que eliminou a embalagem de cartão, serão evitadas, por ano, 17 toneladas de papel para o mesmo volume de produto, por comparação com ano de 2020.

O compromisso com a transformação do material de embalagem foi anunciado em abril de 2018 e desde então, em Portugal, a empresa tem vindo a trabalhar as embalagens de todo o seu portefólio de produtos por forma a torná-los recicláveis ou reutilizáveis. Em Portugal, 94% das embalagens já estão prontas a serem recicladas ou reutilizadas.

Além da alteração do material da embalagem, o leite em pó NIDO®, que é produzido com leite dos Açores, passa também a incluir o esquema de informação nutricional Nutri-Score, com a classificação B, nesta nova embalagem. Recorde-se que o Nutri-Score é um esquema de cinco níveis de cores e letras, com base numa classificação de A-verde escuro a E-vermelho, colocado na parte da frente das embalagens, que ajuda os consumidores a perceber o perfil nutricional de um produto alimentar.

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O subpavimento Go4cork Nature by Amorim, produto da Amorim Cork Composites, Unidade de Negócio de Aglomerados Compósitos da Corticeira Amorim, contribui determinantemente para o desempenho de um piso em termos de isolamento acústico, conforto térmico e melhoria da qualidade do ar. Produzido em cortiça, uma matéria-prima 100% natural, reciclável e renovável, o subpavimento Go4cork Nature by Amorim também oferece alta performance, resistência ao impacto e bem-estar ao caminhar. O subpavimento Go4cork Nature by Amorim protege igualmente o piso, tendo ainda como atributo a durabilidade.

Segundo um estudo de análise levado a cabo pela consultora EY, o balanço de carbono do subpavimento Go4cork Nature by Amorim é de -12,4kg CO2 eq/m2. Promovendo, então, um sequestro de carbono no montado que é superior às emissões de CO2 resultantes da sua produção, o subpavimento Go4cork Nature by Amorim surge como uma excelente opção para quem procura o equilíbrio entre desempenho e sustentabilidade ambiental. Leveza, elasticidade e aderência ao piso são outras propriedades conferidas pelos subpavimentos produzidos em cortiça.

Ao utilizar cortiça na composição do subpavimento Go4cork Nature by Amorim, a Amorim Cork Composites consegue reduzir os possíveis impactos ambientais, sobretudo quando comparamos com subpavimentos que utilizam matérias-primas cuja única fonte é de origem sintética. São exemplo as espumas de poliuretano e/ou de polietileno[1]). O sobreiro retém carbono durante mais de 150 anos, contribuindo para um impacto positivo na regulação do clima.

Um conjunto de atributos que elegem «a cortiça como uma das matérias-primas mais sustentáveis à face da Terra», como enfatiza António Rios de Amorim. «Um material que – continua o presidente e CEO da Corticeira Amorim – tem um papel fundamental nas questões colocadas hoje à Humanidade: o combate às alterações climáticas, a promoção de um Planeta mais verde e a defesa dos valores da sustentabilidade. A Corticeira Amorim envidará todos os esforços em ciência, estudo, pesquisa, tecnologia, conhecimento, inovação e desenvolvimento & investigação para continuar a oferecer ao mundo os melhores produtos, aplicações e soluções como resposta aos desafios que cercam o nosso quotidiano».subscrever newsletter

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A Bolt, o maior operador de trotinetes da Europa, em  conjunto com o Institute of Transport Economics – TOI, uma instituição norueguesa que  se dedica ao estudo dos transportes, demonstraram que ao serem incentivados pela  aplicação da Bolt, em média, até 60% dos utilizadores poderão passar a optar por uma  viagem de trotinete, em vez de uma viagem de carro, para percorrer curtas distâncias.  Ainda mais, a longo prazo, foi observada uma mudança nos hábitos de mobilidade,  onde, em Lisboa e Oslo, os utilizadores efetuaram uma procura adicional por trotinetes  para viagens semelhantes, após o impulso inicial ter sido dado na aplicação. 

Para este estudo, a Bolt selecionou utilizadores, aleatórios, de 10 cidades europeias.  Ao procurarem por uma viagem de carro, caso esta fosse inferior a três quilómetros, a  aplicação da Bolt sugeria ao utilizador realizar a sua viagem numa trotinete, apresentado  o preço da mesma. Os grupos que receberam este incentivo através da aplicação da  Bolt, foram comparados a outros utilizadores, permitindo assim estudar a mudança nos  hábitos de mobilidade. 

Na Europa, a maioria das viagens de carro têm menos de cinco quilómetros de  distância e cerca de 25% das viagens de carro na Bolt, a nível mundial, são mais curtas  do que três quilómetros. Ao encorajar os utilizadores a adaptar a sua opção de  mobilidade partilhada à distância da sua viagem, é possível ter um impacto considerável  no ambiente. De acordo com dados da Bolt, as emissões de CO2 de uma trotinete são,  em média, três vezes inferiores às emissões de CO2 de um carro”, afirma Andrea Vota,  Public Policy Manager da Bolt para Portugal, Espanha e Itália. 

Os resultados do programa piloto foram estudados e analisados pelo Institute of  Transport Economics, TOI, em Oslo, na Noruega. De acordo com os dados finais, até  60% dos utilizadores, em média, optaram por realizar a sua viagem de trotinete, em vez  de recorrerem aos serviços de carro, caso esta se encontrasse a menos de 300 metros  de distância do utilizador. 

As observações mais encorajantes do programa surgem em cidades onde existe uma  elevada disponibilidade de trotinetes partilhadas. Em Lisboa, por exemplo, o incentivo  levou a um aumento de 210% dos utilizadores que optaram por uma trotinete em vez de uma viagem de carro. 

Este projeto está alinhado com a abordagem do novo Quadro Europeu de Mobilidade  Urbana, lançado em dezembro de 2021. O quadro considera os novos serviços de  mobilidade como parte de uma abordagem multimodal e integrada da mobilidade urbana  sustentável, reforçando o transporte público e substituindo a utilização do automóvel.  Ao trabalhar para construir um programa de transferência modal, a Bolt está a contribuir  para uma experiência de mobilidade urbana sustentável e integrada. A empresa está a  desempenhar o seu papel para ajudar as cidades europeias a liderar a transição para  emissões líquidas zero, até 2030. 

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A Nestlé acaba de lançar uma nova campanha de ponto de venda através da qual apela aos consumidores para adotarem práticas mais regenerativas do meio ambiente, no seu dia-a-dia. Um passo mais à frente da sustentabilidade, ou seja, proteger, restaurar e renovar o ambiente, procurando deixar melhores as fontes de recursos que todos utilizamos. É isso que a Nestlé está a fazer através do compromisso “Generation-Regeneration”, que visa fazer avançar sistemas regenerativos em grande escala e em toda a cadeia de valor da empresa.

Esta que é a quarta campanha temática da Nestlé em ponto de venda estará presente, em duas vagas (janeiro/fevereiro e em junho), nos hipers e supers de todas as insígnias a operar no país (continente e ilhas), sob o mote “É Tempo de Regenerar!”. Esta campanha procura explicar aos clientes destas várias insígnias de retalho o conceito da Regeneração e por que razão é necessário mudarmos de uma abordagem de “não fazer mal ao planeta” para deixar melhor todas as fontes de recursos de que necessitamos e utilizamos.

A urgência deste compromisso, assumido globalmente pela Nestlé em setembro de 2021, e perfeitamente alinhado com o compromisso da ONU de travar o aumento da temperatura média anual nos 1,5 °C, deve-se à crescente ameaça que as alterações climáticas e ambientais, a degradação das florestas, do solo e das águas, estão a colocar aos agricultores e às comunidades. Uma ameaça que coloca em risco as condições de vida dos agricultores, prejudicando a acessibilidade e a disponibilidade de alimentos de qualidade.

E porque este não é um caminho que se faça sozinho, a Nestlé lançou a campanha – “É Tempo de Regenerar!” – para precisamente sensibilizar os consumidores para o facto de que também no final da cadeia de valor, onde se encontram, há muitas ações que cada indivíduo pode tomar para proteger, renovar e restaurar o ambiente que o rodeia, ou seja, para regenerar.

Do seu lado, a Nestlé está já a desenvolver projetos que visam atuar com mais urgência no sector agrícola, a base de todo o sistema alimentar. Para tal, juntamente com o anúncio do compromisso com a Regeneração, a Nestlé anunciou a aplicação de um pacote de investimentos de 1,2 mil milhões de francos suíços, para, nos próximos cinco anos, estimular práticas de agricultura regenerativa em toda a cadeia de fornecimento da companhia, utilizando três principais alavancas para ajudar os agricultores a adotarem estas práticas:

  • Aplicar os mais avançados conhecimentos científicos e tecnológicos, fornecer assistência técnica e dar formação aos agricultores;
  • Oferecer apoio ao investimento, para fazer face aos riscos que acarretam uma transição para a agricultura regenerativa;
  • Pagar prémios por produtos agrícolas de base regenerativa, que serão a matéria-prima de muitos produtos Nestlé e que a companhia comprará em maiores quantidades.

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A Schneider Electric, líder global na transformação digital da gestão e automação da energia, anuncia a sua inclusão no Índice de Igualdade de Género da Bloomberg (GEI, na sua sigla em inglês) pelo quinto ano consecutivo. A Schneider Electric é uma das 418 empresas de 45 países e regiões a entrar no GEI 2022 da Bloomberg, que mede a igualdade de género em cinco pilares: liderança feminina e cadeia de talento, igualdade e paridade salarial entre géneros, cultura inclusiva, políticas contra assédio sexual e marcas pró-mulheres.

A Schneider Electric obteve uma classificação acima da média geral do GEI, tendo obtido a sua pontuação mais alta na categoria de igualdade e paridade salarial entre géneros. O “Global Pay Equity Framework” da Schneider Electric identifica as disparidades salariais entre géneros, dentro de grupos comparáveis de colaboradores, e garante consistência, justiça e uma maior transparência. A Schneider Electric está comprometida com alcançar uma diferença salarial inferior a 1% entre homens e mulheres até 2025.

A Schneider Electric está também acima da média das pontuações do GEI nas categorias de cultura inclusiva, tendo subido 15%, e enquanto marca pró-mulheres, subindo 17%. Estes resultados são prova do compromisso da empresa para com a promoção da igualdade de género na sua força de trabalho global, que conta com 128 mil colaboradores.

Os resultados são parte da estratégia mais ampla de sustentabilidade da empresa e dos seus objetivos para 2025 neste âmbito, que incluem metas para impulsionar a representação feminina – desde as novas contratações à liderança sénior –, e refletem o compromisso contínuo da Schneider Electric em gerar mudanças positivas e proporcionar oportunidades equitativas para todos.

O GEI da Bloomberg é um índice ponderado da capitalização do mercado, que monitoriza o desempenho das empresas públicas comprometidas com a transparência dos dados relativos ao género.

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Patrícia Pereira, fundadora da Pera Lima, conta-nos como cresceu o seu projeto de moda comprometido com questões de sustentabilidade ambiental e que está ligado a memórias de infância.

Como surgiu e o que consiste a Pera Lima?

A Pera Lima surge da vontade de voltar a pintar, depois de ter voltado repentinamente de Moçambique, por causa da pandemia. Deixei o trabalho que desenvolvi durante 10 anos em Moçambique, na área têxtil, para voltar ao meu país de origem, Portugal. Esta foi a condição que me levou a reencontrar com minha área de formação: a pintura.

No entanto, o projeto que pretendia desenvolver era uma pintura que pudesse ser vestida. Uma pintura que não se limitasse a estar pendurada numa parede, uma pintura que pudesse não apenas tocar e sensibilizar mas também com a qual as pessoas se pudessem identificar para além de um exercício de pura contemplação.

Sempre acreditei no potencial do diálogo, no poder de comunicação da pintura, sempre considerei que a pintura deveria existir com um propósito , neste caso contar uma história. 

Não queria criar algo que falasse apenas consigo mesmo ou com os seus semelhantes, que fosse auto-referencial; que a linha não fosse apenas uma linha e a mancha apenas uma mancha, mas sim um esboço de uma história, uma memória, uma temática terrena, simples e humana e que a sua razão de ser pudesse ir para além da sua mera condição estética.

Neste sentido, e porque o projecto surge e desenvolve-se inicialmente em torno da pintura, ele acaba por ter menos a ver com fazer moda, e mais com a criação de uma arte vestível. É em torno desta vontade que surge a Pera Lima.

Produzem vestuário contemporâneo consciente, empenhado em questões ambientais e de sustentabilidade. De que forma contribuem para diminui a pegada ecológica?

Era claro, desde o início,  que só fazia sentido trazer uma nova marca para o mercado da indústria têxtil se ela fosse seriamente comprometida com questões de sustentabilidade ambiental.

Fazer a qualquer custo, parecia ter um retorno muito menos positivo. Todos os materiais e procedimentos que escolhemos são regidos por estes critérios de respeito ambiental, por isso só  trabalhamos com tecidos certificados, com menor impacto ambiental, como é o caso do algodão orgânico e dos tecidos reciclados e priorizamos uma gestão responsável e sustentável dos recursos naturais. 

 

De que forma a produção dos produtos é sustentável? Não em relação ao produto final, mas sim em relação à produção completa do produto.

Acreditamos que desenvolver um produto sustentável tem que cumprir três requisitos e que estes têm que estar articulados: um produto que respeite o ambiente, resistência e qualidade que fazem com que o produto possa ter um ciclo de vida mais longo, que se traduz, idealmente, numa redução gradual do desperdício e do impacto ambiental. O nosso objetivo é posicionar a nossa marca e os nossos produtos dentro de um discurso de consumo mais consciente.

Além disso, a sustentabilidade é igualmente importante a nível humano, pautamo-nos pelo respeito e pela promoção dos direitos humanos e trabalhistas, dignificando o trabalho, segundo os parâmetros do Comércio Justo. Neste seguimento, trabalhamos preferencialmente com produção e matérias-primas nacionais, pois encaramos a responsabilidade económica como um compromisso local e, para representar esta visão, recorremos a um ditado Africano: “se num lugar te deitas, acordas e dele vives, é a ele que deves devolver e lhe deves a vida”.

Trabalham com materiais 100 % portugueses. Sente que os clientes valorizam?

 Sim, o cliente da Pera Lima é um cliente com um perfil sensível à arte, só comprometido com questões ambientais também com o significado do ato da sua compra.

 

Lançaram recentemente uma coleção que está muito ligada com a natureza e a infância. Fale-nos um pouco sobre isso. 

Lançamos a nossa marca com três estampagens, que as consideramos cada uma delas coleções cápsulas.

Estas coleções são memórias visuais de três histórias que resultam de um exercício de regresso à infância, uma ode à inocência, à doçura e simplicidade com que as crianças sentem e experienciam o mundo, resgatando memórias sensoriais dos lugares onde cresci. Procurei dar forma a sensações tão intangíveis como doces, como o cheiro das amoras, a brisa do mar, a chegada das andorinhas anunciando a Primavera, ou ainda os utópicos e inocentes intentos de salvar os animais ou de construção de uma casa na árvore.

 Esta viagem foi feita através de um retorno aos processos tradicionais, explorando diferentes linguagens plásticas como o desenho, a pintura e a aguarela, cujos resultados foram posteriormente estampados digitalmente em média e larga escala. 

Quais os próximos passos para este projeto?

Neste momento estamos a desenhar as próximas coleções. Estamos a estruturar parcerias com outros criativos, é nesta forma de trabalhar que acreditamos para o futuro da marca. Estamos a trabalhar em colaboração com escritores e outros ilustradores. Queremos que a nossa marca não se limite apenas a uma linguagem , a uma só forma de fazer, acreditamos na diversidade plástica como identidade da marca. A internacionalização da marca é também um dos desafios a que nos propomos para 2022.

Patrícia Pereira

Licenciada em Artes Plásticas- Pintura pela Faculdade Artes da Universidade do Porto e Mestre em Arte e Design para o Espaço Público, pela mesma Instituição. Em 2011, mudou-se para Moçambique e aqui criou a sua empresa que se desenvolveu em duas frentes: customização de vestuário de alta costura e formação de mulheres desempregadas.

Feminista de convicção, o seu imaginário é fortemente influenciado pela vida natural, pelo gosto pela aventura e histórias. Viajar , comer, conversar e desenhar são as suas paixões.

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Em 2020, a marca de ténis PUMA adquiriu 100% dos principais materiais usados em vestuário e acessórios, como penas, viscose e algodão, a partir de fontes mais sustentáveis. Mais de 97% de materiais como o couro, o poliéster e o papelão vieram também de fontes certificadas, isto significa que cinco em cada dez produtos da marca foram feitos com materiais mais sustentáveis em 2020.

Para 2025, a marca alemã prevê aumentar a meta sustentável, alcançando 9 entre 10 produtos. Para isto acontecer, mudanças já vêm acontecendo, como 75% de todo o poliéster usado nos produtos adquiridos são de fontes recicladas. “Estamos demonstrando um objetivo de crescimento, de melhora e também de metas claras do que precisamos atingir até lá. Em 2019, por exemplo, na questão do algodão, reduzimos em 13 bilhões de litros de água apenas no cuidado do cultivo do algodão”, comenta Kadow.

Outro número grandioso é a quantidade de garrafas plásticas recicladas, 2 milhões em 2020. Com o PET reciclado de países como Haiti, Honduras e Taiwan, foi desenvolvida a coleção First Mile, com jaquetas, bonés, calças e tênis. Ainda que a produção de roupas com plástico reciclado não seja comum entre as manufaturas, “A questão do consumo de matérias primas sustentáveis é tão importante para o planeta, que precisamos investir tornar uma prática comum, e assim será possível ter um ganho em cima disso”, explica Kadow sobre o custo superior na produção das peças em comparação com outros materiais sintéticos (e não tão verdes) disponíveis no mercado.

Após estabelecer a primeira estratégia de sustentabilidade há mais de 20 anos, a marca definiu uma lista de metas a atingir como a 10FOR25, que visa tornar a empresa mais sustentável. As metas incluem temas como o clima, direitos humanos, biodiversidade e economia circular.

Em 2021, a PUMA lançou várias coleções com foco na sustentabilidade. Procurou repensar os resíduos com a coleção ReGen, feita a partir de resíduos próprios da marca e outros materiais reciclados: sobras de couro e de algodão e poliéster feito de plástico reciclado. A coleção Exhale, que foi feita com a modelo e ativista do clima, Cara Delevingne, usa poliéster reciclado e procura compensar a pegada de carbono da marca.

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Entrevistamos Jorge Ribeiro, Design Manager na Givaware, sobre o inovador doseador álcool gel portátil feito a partir de materiais reciclados desenvolvido pela Givaware e comercializado pela Kuski.

Kuski é uma loja de produtos sustentáveis desenvolvida pela Givaware. Como surge esta ideia?

A Givaware nasce em 2018 e desde aí tem trabalhado em vários projetos ligados à sustentabilidade e à transição para uma economia circular. Temos colaborado com empresas de setores diferentes no desenvolvimento de novas soluções de produtos e materiais sustentáveis. Como estúdio de Design de Produto, temos a noção de que a sustentabilidade já não é um elemento de diferenciação, mas sim um elemento estrutural na estratégia de negócios, sujeito à validação dos clientes, utilizadores e legisladores.

A nossa luta diária foca-se na aprendizagem e antecipação das novas necessidades para um futuro mais saudável para a humanidade e no desenvolvimento de novas soluções inovadoras para corresponder a esses desafios através do Design.
Acreditamos que o Design tem um papel fundamental para impulsionar os agentes para a mudança de paradigma que vivemos, através de modelos de negócio centrados na economia circular.

O desenvolvimento de produtos próprios para o consumidor final, faz parte da nossa estratégia desde o princípio, mas ainda não tinha surgido a oportunidade para desenvolvermos e apresentarmos um produto próprio. O dispensador aparece como uma necessidade e uma oportunidade para concretizarmos esse desígnio. A Kuski será a plataforma de apresentação e comercialização desses produtos que são desenvolvidos pela Givaware e que no fundo espelham a nossa abordagem ao Design.


Desenvolveram um doseador álcool gel portátil feito a partir de materiais reciclados. Fale-nos um pouco sobre isso.

Durante a pandemia apercebemo-nos da quantidade de material que era descartado com a necessidade urgente de nos protegermos através de equipamentos de proteção individual como máscaras, luvas e embalagens de álcool gel, o que nos levou a estudar esse problema e procurar soluções que o mitigassem.

Foi a partir daí que surgiu o conceito deste produto que tem um princípio de circularidade, onde os resíduos gerados durante a pandemia, seriam usados num produto para proteção face à COVID 19.


Quais os materiais utilizados para a produção deste produto que o torna sustentável?

Sabendo que grande parte dos resíduos gerados pelo descarte de EPIs são incinerados e que desse processo resultam as escórias de incineração, começamos por estudar uma forma de transformar as escórias num novo material com potencial de ser aplicado em novos produtos, através da sua combinação com um material termoplástico, também ele reciclado e reciclável.

Esta combinação de materiais (escórias + material termoplástico) representa uma abordagem sustentável em vários níveis, não só pelo facto da reciclagem das escórias que iriam para aterro e a utilização de um termoplástico reciclado e reciclável, mas também pela capacidade de reforço que as escórias assumem no material, permitindo que o produto seja mais duradouro, prolongando assim a sua vida útil.

Não é somente a escolha de materiais que torna o produto sustentável, mas sim o processo escondido de inovação centrado no Design. Ao longo do processo, houve uma combinação de decisões que convergiram num produto com características que o tornam sustentável, desde a inovação no material reciclado e reciclável, a redução de componentes e fácil desmaterialização do produto, a capacidade de ser reutilizável, o serviço associado que permite ao consumidor devolver o produto para que a Kuski o possa reciclar e também a importância das questões estéticas do produto que estabelecem uma relação emocional com o utilizador, influenciando-o a preservar o produto na sua posse o máximo de tempo possível. Tudo isto é o Design a funcionar.

Procuram os melhores materiais, mantendo-os num ciclo fechado e assumindo um compromisso com o planeta. Qual o processo de fabrico que adotam que permite isso?

Neste caso também não é só a questão do processo de fabrico que permite isso, mas todo o processo de inovação associado. Foi através de um longo processo de engenharia que desenvolvemos um material que partiu de um conceito de circularidade para utilização de um resíduo que não tinha sido ainda explorado como um bom recurso. Nesse processo, fomos explorando várias tecnologias e processos de fabrico onde este resíduo pode ser utilizado e neste caso do dispensador, utilizamos a tecnologia de injeção de plástico.

A questão de manter o ciclo fechado, além do material e o processo de fabrico, é o serviço associado onde a Kuski assume a responsabilidade da reciclagem, com a recolha dos produtos que podem ser devolvidos pelos consumidores.


Como tem sido a adesão por parte das pessoas ao doseador álcool gel portátil?

Apesar de ser recente a presença do produto no mercado, o doseador tem sido muito bem recebido pelas pessoas, principalmente pelo conceito à sua volta. É importante referir que este produto foi pensado para se transformar na sua utilização, ou seja, além desse objetivo inicial para ser utilizado com álcool gel, pode também ser utilizado para outros produtos, como champô, gel de banho, cremes, etc. Os próximos passos na comunicação serão transmitir essa mensagem.

Quais os próximos passos para este projeto Givaware/Kuski?

Neste momento, a Givaware continua a colaborar com empresas no desenvolvimento de novas soluções de produto, tanto a nível nacional como internacional e paralelamente está a trabalhar no desenvolvimento de uma linha de produtos para crianças com uma abordagem pedagógica e com um forte impacto social, em parceria com a Sociedade Ponto Verde. Brevemente surgirão novidades acerca deste projeto que será ele também distribuído pela loja Kuski.

Para o futuro, continuaremos a procurar desafios e oportunidades de inovação, através do nosso processo de Design focado na economia circular, desenvolvendo novos produtos sustentáveis e que façam sentido na vida das pessoas.


Jorge Ribeiro
Designer de produto focado no impacto sustentável e social.
É licenciado em Design de Produto pela ESTG do Instituto Politécnico de Viana do Castelo e frequentou o curso de Mestrado em Design de Equipamento na FBAUL.
Passou por várias empresas da indústria nacional, com forte presença no mercado internacional. Neste momento assume a posição de Design Manager na Givaware, liderando o processo de desenvolvimento de produtos sustentáveis através de uma estratégia focada na Economia Circular.

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Hoje celebra-se o dia mais romântico do ano e sendo este um dia que pede, por definição, uma celebração ao amor, a Too Good To Go apresenta-nos a campanha Food Dates, porque o amor pela comida também merece toda a nossa atenção e destaque.

Nem todos os pares são perfeitos à primeira vista, mas isso não quer dizer que não possam resultar numa bela história de amor. Para celebrar o Dia dos Namorados, a Too Good To Go decidiu dar destaque a matches “imperfeitos” que mostram que mesmo os ingredientes mais improváveis podem dar uma excelente receita.

‘Food Dates’ é um aceno culinário aos formatos de dating shows. Mas, desta vez, são os alimentos que procuram o amor verdadeiro, a outra metade, o ingrediente complementar que os vai transformar no par, ou melhor numa receita deliciosa, evitando o desperdício.
A campanha apresenta-nos através de 3 videos, 3 receitas que são o resultado da união de duplas de alimentos improváveis, e desafia os utilizadores a encontrar outros pares imperfeitos que resultem em receitas deliciosas.

Em ‘Food Dates’ a moral da história desafia-nos a aceitar as “imperfeições” abrindo a possibilidade para encontrarmos os ingredientes certos, para uma receita inesperada, mas deliciosa.

Com o desperdício de alimentos a ser responsável pela emissão de já 10% de todos os gases GEE, todas as quantidades de alimentos que podemos salvar, contam, por mais reduzidas que sejam.

Água, solo e eletricidade, são inúmeros os recursos necessários para produzir comida suficiente para alimentar milhares de milhões de pessoas. Ainda assim, em todo o mundo, e segundo dados do estudo da WWF & Tesco de 2021, já desperdiçamos 2.5 mil milhões de toneladas de comida por ano. Isto significa que mais de ⅓ da comida mundial é desperdiçada. Só em Portugal são desperdiçados cerca de 1 milhão de toneladas de alimentos por ano. O impacto ambiental é portanto muito maior do que deveria ser. Ao combater o desperdício alimentar, podemos reduzir a procura global por alimentos, utilizando assim menos recursos e reduzindo as emissões globais de gases com efeito de estufa.

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Um projeto de investigação liderado pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica no Porto, no domínio da Inteligência Artificial, pode revolucionar o diagnóstico da doença de Alzheimer, mesmo quando ainda não existem sintomas.Desenvolvido em colaboração com o Hospital de São João, no Porto, as faculdades de Medicina e de Engenharia da Universidade do Porto e o Instituto Politécnico de Bragança, este projeto surge num contexto em que a OMS estima que existam 35,6 milhões de pessoas com doença de Alzheimer (DA) no mundo, sendo que o número tende a duplicar até 2030 e a triplicar até 2050.

A tecnologia Neuro SDR foi testada em 38 pacientes do serviço de Neurologia do Hospital de São João, no Porto. Pedro Miguel Rodrigues, investigador do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia (CBQF/ESB/UCP) da Católica no Porto, explica “criamos um algoritmo que utiliza como fonte de informação 19 elétrodos que captam tensões elétricas que, num adulto, variam entre 30 e 50 milivolts, num espaço temporal de 30 e 45 minutos.” Os elétrodos estão numa touca que é colocada pelo médico ao utente. Essa touca está ligada a uma interface que pode ser acedida através de computador, que capta a informação e no espaço de cerca de 5 segundos a torna visível no ecrã. 

Pedro Miguel Rodrigues refere que “um diagnóstico precoce abre portas para melhores resultados ao nível das terapias, mas também constitui um poderoso auxiliar em questões relacionadas com a salvaguarda da integridade pessoal e financeira dos portadores de Alzheimer, assim como em assuntos relacionados com profissões de risco e cartas de condução, por exemplo.Este projeto conta com mais de seis anos de desenvolvimento, permitindo contornar a difícil deteção desta patologia, aperfeiçoar algoritmos e desvendar o desenvolvimento da doença em diagnósticos primeiramente inconclusivos. “A solução criada incorpora um algoritmo de inteligência artificial com uma capacidade de precisão de diagnóstico a rondar os 98% para casos assintomáticos e/ou precoces da doença. E, por conseguinte, estamos numa fase em que precisamos de parceiros para conseguirmos que o protótipo saia do laboratório e possa ser disponibilizado em larga escala,” conclui Pedro Miguel Rodrigues.

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