Autor

Marta Belchior

Manter-se competitivo nos negócios e garantir o acesso ao capital implica em conhecer as exigências regulamentares e de mercado associadas às práticas ambientais, quer das entidades financeiras ou das empresas. Implica também compreender que uma nova contabilidade está a nascer e que indicadores de desempenho atuais irão ser tão importantes na avaliação de um investimento e de empréstimos como os tradicionais ROI  e/ou Cash flow futuros. 

Com o tempo, todas as organizações terão de reportar os chamados indicadores ESG (Environmental, Social and Governance) e justificar perante todos os investidores (Banca, fundos privados e financiamento público) de que forma a sua atividade não danifica significativamente o ambiente e como é que contribui de forma positiva para a melhoria das condições ambientais e sociais da região e do país. E é neste contexto que o ISEG Executive Education avança, no início de março, com a terceira edição do programa executivo “Sustainable Finance: Green and Climate Finance”.

Pioneiro em finanças sustentáveis no país, este curso foi especialmente elaborado para ir ao encontro das reais necessidades das Micro, PMEs e Grandes Empresas, bem como dos Bancos, Fundos de investimento e outros financiadores. O programa aborda como é que as várias regulações europeias sobre indicadores ESG vão impactar as empresas e o setor financeiro, fornecendo ideias de como é que o setor financeiro e as empresas devem interagir e dar resposta a estes desafios. Identifica também a necessidade das empresas se prepararem para responder como é que o seu projeto não danifica significativamente o ambiente no âmbito de financiamentos públicos e do PRR.

“Os conteúdos que disponibilizamos procuram ajudar os participantes a compreender a ligação entre descarbonização, economia circular e biodiversidade com riscos e oportunidades climáticas, bem como com a avaliação ESG dos projetos. Num ano em que os Bancos europeus vão ter de fazer testes de stress climático e adequar os seus rácios de capital de forma a incluir o risco climático, compreender as implicações que tal terá no acesso ao financiamento e nas práticas de gestão de todas as organizações, torna-se essencial à competitividade e diferenciação das empresas”, afirma Sofia Santos.

Com duração de 58 horas, a terceira edição do programa Sustainable Finance: Green and Climate Finance conta com a coordenação de Clara Raposo, dean do ISEG – Lisbon School of Economics & Management, e Sofia Santos, consultora especializada em Climate Finance e Certified ESG Analyst. O curso apresenta, ainda, o apoio institucional do Ministério do Ambiente e Ação Climática.

Entre as figuras de renome que vão dar contributos durante o programa executivo, estão Acssana Mendes, Sustainable Banking Credit Agricole; Brian Robertson, Senior Manager Certification da CBI (Climate Bonds Initiative); Lia Barbieri, ESG Research and Sustainability Strategy Consulting da SystemicSphere; Filipe Vasconcelos, Founding Partner da S317 Consulting; e Eric Van La Beck, Diretor de ISR da OFI Asset Management.

Mais informações sobre a terceira edição do programa executivo Sustainable Finance: Green and Climate Finance” aqui

As candidaturas para o curso devem ser submetidas neste link.

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O mês de fevereiro marca a abertura da agenda de workshops de Educação Ambiental do Jardim Zoológico. Ao todo são quatro programas criados de forma a potenciar o conhecimento do público em geral.

A educação é a melhor arma para combater a perda da biodiversidade uma vez que a disponibilidade para alterar hábitos em prol da conservação das espécies passa pela aquisição de conhecimento sobre as mesmas. Partindo dessa premissa, os workshops de Educação Ambiental do Jardim Zoológico destinam-se a um público adulto amante da Natureza e procura dotá-lo de ferramentas para levar a cabo esta grande missão. 

Da educação ambiental, à ilustração científica passando também pela fotografia de vida selvagem participe nos workshops do Zoo que, após um interregno de dois anos, regressam num formato presencial permitindo que os formandos retirem o máximo partido de um ambiente de aprendizagem único e inspirador.  

“Biodiversidade – Educar para conservar” e “Animadores de Educação Ambiental” são dois dos workshops em que vai poder participar já no mês de fevereiro e que se apresentam como requisito essencial para se poder candidatar a Educador Ambiental do Jardim Zoológico. O conhecimento adquirido pode ser utilizado como uma ferramenta de trabalho para aplicar na educação, em particular na educação ambiental, participando ativamente na conservação do planeta. 

Em junho, na semana do ambiente, conheça o workshop “Técnicas de Ilustração Científica” e descubra as técnicas, e competências para conhecer e dar a conhecer o mundo natural.

Já em julho, no mês da conservação, chega o workshop “Iniciação à Fotografia de Vida Selvagem”, destinado a todos os que preferem comunicar através da imagem. Para fotografar um animal é fundamental conhecer os hábitos da espécie e este workshop pretende transmitir aos formandos conhecimentos sobre comportamento da vida selvagem, assim como as técnicas para não perder a fotografia perfeita.   

Consulte a agenda de workshops de Educação Ambiental 2022 do Jardim Zoológico e descubra qual a formação que mais se adapta aos seus interesses. Assuma o papel de embaixador e ajude o Zoo a levar mais longe a sua missão de conservação.

Agenda

“Biodiversidade – Educar para conservar”saber mais

  • 12 e 13 de fevereiro, das 9h30 às 18h30 | presencial
  • 2 e 3 de abril, das 9h30 às 18h30 | presencial
  • 22 e 23 de outubro, das 9h30 às 18h30 | presencial
  • 21, 22, 23 e 25 de novembro, das 18h00 às 20h00 | Edição online

Valor: 80 €, público geral | 75€, estudantes, sócios do GAJZ e desempregados

“Animadores de Educação Ambiental”saber mais

  • 19 e 20 de fevereiro, das 9h30 às 18h30 | presencial
  • 26 e 27 de março, das 9h30 às 18h30 | presencial
  • 9 e 10 de abril, das 9h30 às 18h30 | presencial
  • 14, 15, 16 e 18 de novembro, das 18h00 às 20h00 | Edição online

Valor: 80 €, público geral | 75€, estudantes, sócios do GAJZ e desempregados

“Técnicas de Ilustração Científica”saber mais

  • 4 de junho, das 9h30 às 18h30 | presencial

Valor: 45,00€

“Iniciação à Fotografia de Vida Selvagem”saber mais

  • 8 e 9 de julho, das 9h30 às 18h30 | presencial
  • 27 e 28 de agosto, das 9h30 às 18h30 | presencial
  • 17 e 18 de setembro, das 9h30 às 18h30 | presencial

Valor: 80€, público geral | 75€, estudantes, sócios do GAJZ e desempregados

Visite www.zoo.pt.

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Depois de alguns meses no Alentejo, a Sustentar desce ao Algarve para apresentar a exposição num outro concelho participante no projeto, Loulé. De dia 4 de fevereiro a 3 de março, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, em Loulé, será possível conhecer os projetos artísticos resultado de meses de trabalho focados em iniciativas experimentais na área da sustentabilidade. A entrada na exposição é gratuita, de terça a sexta-feira das 09h30 às 17h30 e ao sábado das 09h30 às 16h00.

Através do “Sustentar”, a Ci.CLO pretende criar uma plataforma de projetos artísticos com apoio curatorial tendo como eixo temático a sustentabilidade, contribuindo para uma maior consciencialização crítica sobre as vulnerabilidades ecológicas e sociais que enfrentamos.

No município de Loulé, Nuno Barroso teve oportunidade de conhecer o Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira e suas pessoas, iniciando a obra “GeoparqueNesta série de fotografias, está contida a história da Terra e de um território singular que é o Algarve, onde a beira mar, o barrocal e a serra estão interligados horizontalmente numa série de camadas sobrepostas. Um trabalho que especula sobre os paradigmas deste território através da exploração da multirrealidade em torno da agricultura, energia e atividade turística e que pode ser conhecido na sua cidade natal.

A exposição integra também os trabalhos de outros cinco artistas e territórios. Sobre as alterações climáticas em Mértola, veja-se o projeto de Evgenia Emets, a “Arte de Sombrear o Sol”. Também sobre a resiliência de um território face aos desafios climáticos, apresenta-se “O Leito do Rio”, de Samuel Mountford, desenvolvido no Parque de Noudar, em Mourão. Maria Oliveira, em “De Vagar o Mar”, cria um cenário metafórico nas salinas da Figueira da Foz. O projeto “Em Plena Luz” da Elisa Azevedo reflete a inovação da captação de luz solar em Évora. Setúbal está representado por “Hoje, Translúcido” de Margarida Reis Pereira, que aborda as memórias e identidade dos bairros do Grito do Povo e dos Pescadores.

A exposição “Sustentar” está até ao dia 3 de março em Loulé. No itinerário do projeto estão ainda Setúbal, 27 de maio a 19 de junho, e termina a viagem em Évora, de 30 de junho a 31 de julho.  Para acompanhar o percurso da Sustentar pode consultar o programa em https://ciclo.art/sustentar/sustentar-2020-21/.

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“Free Trees For Portugal” é a nova iniciativa que junta o Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) e a Gone West, associação responsável pela plantação de árvores, com o  objetivo de ajudar a combater a desflorestação em Portugal durante o ano 2022 através da plantação de 110 mil árvores. O medronheiro, o carvalho alvarinho e o pinheiro manso são algumas das espécies que vão ser plantadas.

“Através do projeto Renature Monchique, o GEOTA tem vindo a formar uma frente ativa no combate à desflorestação em Portugal e a parceria com a Gone West vem criar metas mais ambiciosas e, mais do que tudo, ajudar a construir um país mais verde e sustentável, algo que nos deixa muito orgulhosos. Contribuir para o bem-estar da sociedade e mitigar os efeitos das alterações climáticas são os nossos principais objetivos”, afirma Miguel Jerónimo, Coordenador do projeto Renature Monchique do GEOTA.

Marika Luiati, Chefe de Operações da Gone West acrescenta que “durante muitos anos, Portugal tem vindo a sofrer os efeitos das alterações climáticas e da desflorestação. Além disso, são cada vez mais os casos de desertificação e do desenvolvimento de espécies invasoras que levam a incêndios florestais e à destruição da terra. Queremos, por isso, ajudar a contrariar esta tendência e contribuir para a prosperidade das gerações futuras”.

Desde 2018, a Gone West plantou árvores em mais de 30 hectares em Portugal. Já o GEOTA, através do projeto Renature Monchique, replantou 137 mil árvores na Serra de Monchique, após os incêndios de 2019. Juntos, procuram combater os efeitos da desflorestação e das alterações climáticas, promover florestas mais resistentes a incêndios florestais, proteger a vida selvagem e incentivar ao maior envolvimento das comunidades locais.

A iniciativa conta ainda com o contributo dos patrocinadores One Tree Planted e Arbor Day Foundation. A iniciativa “Free Trees for Portugal” trabalha com cerca de 30 projetos, desenvolvidos em território nacional, com o objetivo de plantar cada vez mais árvores endémicas e motivar as próximas gerações a cuidar das florestas no plano ambiental, social e económico. Todos os interessados em fazer parte desta iniciativa em futuros projetos, podem encontrar mais informações e o formulário de candidatura aqui.

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Patrícia Mamona vai ser a embaixadora da marca Pingo Doce nos próximos três anos. A reconhecida atleta de triplo salto irá testemunhar e personificar os valores que partilha com a marca. Paixão, dedicação, compromisso, simpatia e valorização do que é português são alguns dos traços comuns que, a par de um percurso de sucesso, unem a estrela olímpica e o Pingo Doce.

Mais do ser uma embaixadora do Pingo Doce, a Patrícia testemunhará e personificará os valores comuns com o Pingo Doce, desde logo a paixão pela boa alimentação com preocupações e desafios como os de todos nós: o que cozinhar, como ter variedade e diversidade, de forma equilibrada, saudável e sempre saborosa. É um orgulho para o Pingo Doce, enquanto marca portuguesa, assinar esta parceria com a Patrícia Mamona”, afirma Maria João Coelho, diretora de marketing do Pingo Doce.

Enquanto especialista alimentar e defensor da Dieta Mediterrânica há mais de uma década, o Pingo Doce trabalha para continuar a merecer a preferência dos portugueses todos os dias, através de produtos de qualidade, inovadores, seguros e que tenham o perfil nutricional mais equilibrado. Conscientes das tendências de consumo atuais, a sua responsabilidade estende-se também à oferta de soluções para consumidores com necessidades ou preferências alimentares específicas
como celíacos, vegans e vegetarianos, ou que procurem produtos sem gordura ou sem açúcares, a preços acessíveis, e tudo reunido no supermercado de bairro.

Ao longo da última década, além de criar todos os seus produtos de acordo com uma Política Nutricional própria, o Pingo Doce tem apostado na melhoria do perfil nutricional dos seus produtos de Marca Própria, que passam, por exemplo, pela redução gradual do teor de sal, açúcar e gorduras – mantendo sempre o foco no sabor.

“É tão bom comer assim :)” é o novo posicionamento da comunicação da marca, que conta com a presença da atleta olímpica e assinala o “salto” que, conjuntamente, darão para esta parceria. A campanha estará presente em loja, TV, rádio, exterior, digital e canais internos, a partir de 1 de fevereiro.

Com o cunho criativo da BBDO Portugal, agência que foi também responsável pela campanha de Natal, “Quem trouxe? Foi o Pingo Doce.”, a nova campanha aborda a alegria e o prazer de comer que os portugueses têm, independentemente das preferências ou necessidades alimentares, e mostra que o Pingo Doce oferece soluções para cada cliente, sempre saborosas, e sempre a preços baixos.

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Madalena Rugeroni, Country Manager da Too Good To Go Portugal e Espanha, uma aplicação onde podemos adquirir comida que iria ser desperdiçada em vários estabelecimentos por todo o país, falou connosco sobre o combate ao desperdício alimentar.

Como surgiu a ideia de importar a Too Good to Go para Portugal?

A Too Good To Go é uma empresa de impacto positivo que foi criada em 2016 na Dinamarca, por um grupo de empreendedores, quando numa ida a um restaurante buffet se aperceberam da quantidade de comida em óptimo estado que é deitada fora. Alimentos demasiado bons para ser desperdiçados, por isso, ficou imediatamente claro que tinham que fazer algo. Foi assim que uniram forças para criar uma solução simples que permitisse a todos tomar uma ação para reduzir o desperdício, adquirir comida de qualidade e apoiar as empresas locais. Hoje, a Too Good To Go é uma empresa com selo B Corp, e a aplicação está presente em 17 países, na Europa, EUA e Canadá. A expansão para Portugal deu-se em Outubro de 2019, e a adesão tem sido muito positiva e crescente, já contamos com uma comunidade de 1 Milhão de utilizadores (gostamos de pensar que atualmente 10% dos portugueses estão na nossa aplicação) e cerca de 4000 parceiros, disponíveis de norte a sul do país e ilhas (Madeira e Açores). 

Qual a maior dificuldade em implementar a Too Good to Go?

A velocidade de crescimento de uma empresa como a Too Good To Go é um grande desafio, que exige foco e estratégia, principalmente em dois grandes aspectos, na preservação dos nossos valores e cultura, pois são o que nos permitiu crescer rapidamente, sem perder a essência de quem somos e razão pela qual estamos aqui. Logo para a Too Good To Go é essencial garantir que a equipa e a cultura estejam a crescer com a empresa. Uma das formas de garantirmos esse equilíbrio é através do nosso departamento de People & Culture, que atua de forma local com enquadramento global, em cada país onde temos operações. E, acima de tudo, um equilíbrio entre a oferta e procura na nossa App, pois queremos garantir que cada vez mais pessoas e estabelecimentos podem contar com a nossa solução, como uma ferramenta útil, simples e acessível, que lhes permite ter um papel ativo no combate ao desperdício alimentar, como forma de consumo mais consciente.

 

Qual o impacto que a Too Good to Go teve no ambiente?

Em Portugal, através da nossa aplicação já foram salvas mais de 1 milhão de refeições, o que representa cerca de 2500 toneladas de CO2e. A nível global, somando os 17 países onde a Too Good To Go está disponível (Europa, EUA e Canadá) já foram salvas mais de 110 Milhões de refeições, um total de 275.000 toneladas de CO2e.

“Desperdiçar menos” é suficiente ou é necessário que se diminua a produção alimentar?

O desperdício alimentar é um dos principais emissores de CO2, responsável por cerca de 8% das emissões mundiais de gases com efeito estufa. O que se torna ainda mais absurdo, ao sabermos que cerca de 1/3 de tudo o que produzimos é desperdiçado. Um em cada três alimentos acaba no lixo. Já para não falar que 28% da terra agrícola é usada para produzir alimentos que não chegam sequer a ser consumidos. Por isso, se conseguirmos ser mais conscientes do que compramos e consumimos, garantindo que nada se desperdiça, isso vai também criar um efeito positivo não apenas a jusante, como também a montante da cadeia de valor. 

 

Como tem sido a adesão por parte das pessoas e das empresas?

A adesão e motivação das pessoas, seja enquanto utilizador ou parceiro, à app da Too Good To Go, tem sido incrível. Cada vez mais pessoas percebem e reconhecem o benefício da solução que apresentamos, seja para otimização do seu orçamento familiar ou do seu negócio, e principalmente para a preservação dos recursos do planeta. Até à data, em Portugal, já contamos com uma comunidade de 1 milhão de utilizadores, incrível principalmente se pensarmos que a Too Good To Go chegou a Portugal em finais de 2019. Estamos muito orgulhosos do caminho que percorremos juntos, com parceiros e utilizadores.  

Qual o próximo passo para este projeto?

Pretendemos disponibilizar a nossa solução a cada vez mais restaurantes, minimercados, supermercados, pastelarias, padarias, pequenos produtores, distribuidores, entre muitos outros estabelecimentos da área alimentar. Tornar a nossa solução e mensagem relevantes e com impacto junto de autoridades com poder para alterações profundas ao longo de toda a cadeia de valor. Nomeadamente poder legislativo. E incentivar e capacitar o consumidor para a importância do seu papel nesta missão conjunta e para o impacto das suas escolhas diárias. Pequenas mudanças de comportamento podem fazer uma grande diferença!

 

Para além do vosso core business, participam em mais alguma iniciativa de Sustentabilidade?

A nossa missão, enquanto modelo de negócio com propósito e de impacto social, é precisamente sensibilizar as pessoas, assim como toda a esfera pública e privada, para a importância e urgência no combate ao desperdício alimentar. Contudo esta é uma luta coletiva, em que todos têm de fazer o seu papel, desde o início da cadeia de produção até ao consumidor. A app da Too Good To Go apresenta-se como uma ferramenta de impacto direto, uma solução tangível, acessível e simples, que possibilita tanto a consumidores, como negócios parceiros, terem um papel mais ativo no combate ao desperdício alimentar. Mas, faz também parte da nossa visão estratégica o investimento em projetos que permitam um impacto mais indireto, ou seja, através da dinamização de várias iniciativas de sensibilização e educação que desenvolvemos, paralelamente ao nosso marketplace, quer sejam com um foco em empresas, agregados familiares, escolas ou governos. O nosso objetivo é o de contribuir para um mundo com zero desperdício alimentar e, esse, deve ser um objetivo comum. 

Madalena Rugeroni

Madalena Rugeroni é uma empreendedora de gema. Formou-se em Relações Internacionais e Comunicação nos Estados Unidos e trabalhou em diversas empresas como a Google, Young & Rubicam e Havas Media Worldwide. Tendo duas grandes paixões, tecnologia e comida, acabou por regressar a Portugal ao fim de sete anos em cinco diferentes cidades – Madrid, Lisboa, Londres, Nova Iorque e Miami – para fundar a sua startup e ser mentora de várias outras. Foi daí que nasceu o Misk, uma plataforma que personaliza a experiência gastronómica dos seus utilizadores e lhes permite encontrar recomendações tendo em conta o seu círculo mais chegado de amigos. Em 2019, a Madalena abraçou um novo desafio como Country Manager e líder da Too Good To Go em Portugal e Espanha e mostra como podemos ser foodies e salvar o mundo ao mesmo tempo.

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O Centro Ecológico Educativo do Paul de Tornada, projeto de educação ambiental, co-gerido pelo Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, GEOTA, está a preparar, no âmbito do Dia Mundial das Zonas Húmidas, que se assinala a 2 de fevereiro, um conjunto de atividades como percursos interpretativos, descoberta da fauna e flora e observação de aves, que tem como objetivo aumentar a consciencialização acerca da importância crucial das zonas húmidas para as pessoas e para o planeta. A inscrição é gratuita e pode ser feita aqui.

As atividades, abertas a todo o público e comunidades educativas, arrancam já no dia 2 de fevereiro, na Reserva Natural Local do Paul de Tornada, com um percurso interpretativo do Charco ao Paul. Entre as 10h e as 12h45, o programa será direcionado para escolas e entre as 15h e às 17h, para o público em geral. Já no dia 5 de fevereiro, as atividades incluem uma descoberta da flora do Charco ao Paul, num percurso interpretativo orientado por Cristina Reboleira – guia de passeios botânicos, entre as 10h e as 12h.

As atividades terminam no dia 12 de fevereiro com um momento de observação de aves, “Big Sit”, orientado por Hélder Cardoso – guia de observação de aves em Portugal e Espanha, entre as 7h30 e as 18h00, que incluirá também uma dinâmica de plantação de árvores. Para os mais curiosos, entre as 18h e as 21h estará a decorrer uma atividade de observação de borboletas noturnas.

A atividade de observação de aves “Big Sit”, desafia os participantes a registar todas as espécies que se conseguirem observar, do nascer ao pôr do sol, a partir de um ponto de observação fixo onde estará um observador de aves. A atividade tem um horário definido, contudo, todos os interessados poderão comparecer à hora que lhes for mais conveniente.

A entrada é livre, mas requer uma inscrição que pode ser feita através deste link. A todos os participantes é aconselhado trazer roupa e calçado apropriado, binóculos e/ou máquina fotográfica, máscara de proteção individual, gel desinfetante e muita vontade em conhecer e explorar a biodiversidade.

A Reserva Natural Local do Paul de Tornada, localizada nas Caldas da Rainha, cobre uma área de aproximadamente 53 hectares, e protege desde a sua criação, em 2009, inúmeras espécies. É um local de passagem, onde aves migratórias nidificam, sendo fonte de alimentação e habitat de permanência de várias espécies de aves, mamíferos, répteis, peixes e anfíbios, muitas delas raras, ou vulneráveis.

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É com um milhão de embalagens recolhidas que se comemora o primeiro aniversário do projeto iREC – Inovar a Reciclagem. O projeto-piloto, desenvolvido pela Cascais Ambiente em parceria com a Nova SBE, prepara o terreno para a introdução do Sistema de Depósito com Retorno de Cascais, que será implementado quando a legislação nacional for publicada. Na prática, o iREC é um SDR que dá pontos aos munícipes que separam corretamente as embalagens de bebidas de vidro, plástico PET e metal. 

O primeiro milhão de embalagens de bebidas, separadas desde o lançamento do projeto em janeiro 2021, é composto na maior parte garrafas de plástico PET (62%), seguindo-se as de vidro (27%) e as latas (11%) em terceiro lugar. São mais de 70 toneladas de material encaminhado para valorização, nas quais o vidro representa 80% do peso. A qualidade do material recolhido pelas máquinas, que fazem uma triagem automática, é uma das vantagens deste sistema que permite recolha de material reciclável sem contaminação.

O iREC disponibiliza 15 máquinas de depósito localizadas nos maiores retalhistas e no Mercado da Vila, onde os Cascalenses podem devolver as suas embalagens de bebidas de plástico, vidro e latas e ganhar pontos para trocar por prémios na aplicação CityPoints. A aplicação premeia os seus utilizadores com pontos por cada embalagem devolvida. Esses pontos que podem ser trocados por produtos sustentáveis como: mochilas PET, velas feitas a partir de óleos alimentares usados e cartões oferta para usar no comércio local.

Ao longo deste primeiro ano, o projeto contabilizou mais de 100 mil utilizações e 1,2 milhões de Citypoints ganhos, demonstrando a excelente adesão dos cidadãos a hábitos quotidianos mais sustentáveis em prol da economia circular e redução da pegada ecológica individual.

Financiado pelos EEA Grants e o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, o iREC visa preparar os diferentes atores para o sistema de depósito de embalagens que, num futuro próximo, se tornará obrigatório em Portugal.

Veja a entrevista com Luís Capão sobre o projeto aqui.

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Verdadeiramente revolucionária, sustentável e conveniente, depois de ter conquistado a área da Grande Lisboa e Setúbal, a Shopopop chega agora a novas localidades – de que são exemplo o Porto, Almada, Caldas da Rainha, Cascais e Vila Nova de Gaia – com a promessa de demonstrar que qualquer um pode rentabilizar os seus trajetos diários para realizar entregas no próprio dia, contribuindo para ajudar os seus vizinhos, reduzir as emissões de CO2 e obter um rendimento extra.

Presente em cada vez mais cidades portuguesas, a Shopopop conta já com mais de 70 parceiros, nomeadamente no setor do retalho alimentar, como as lojas MyAuchan, Minipreço, E.Leclerc e Amanhecer, mas também floristas, garrafeiras, comércio de produtos frescos, de que é exemplo a Oh Maria, a Flores no Cais, a Garrafeira Príncipe e a Garrafeira Estado D’Alma, entre muitas outras lojas. Versátil e eficiente, esta é a solução ideal para ajudar os negócios de proximidade a crescer, ao permitir-lhes oferecer um serviço de conveniência aos seus clientes, dando-lhes a possibilidade de escolher a janela horária na qual desejam receber a sua encomenda, todos os dias, de uma forma simples, rápida e flexível.

Líder europeia de entregas colaborativas entre particulares e a primeira empresa com este modelo a atuar em Portugal, a Shopopop consolida a sua expansão nacional, reafirmando que a sua solução de delivery é segura, rápida e sustentável. Democratizando o delivery, a Shopopop permite que qualquer um faça parte desta experiência aproveitando os trajetos do dia-a-dia e tempos livres para realizar entregas, obtendo um montante. Assim, fazer parte deste mundo mais colaborativo e sustentável está à distância de um click, sendo apenas necessário descarregar a app, reservar a entrega mais próxima e que faça sentido nas deslocações diárias já planeadas, recolhê-la e entregá-la ao cliente.

Adicionalmente, e demonstrando, mais uma vez, a validação deste modelo de entregas ao domicílio, a Shopopop conquista agora um financiamento de 20 milhões de euros que permitirão à start-up acelerar a sua expansão na Europa.

Com a promessa de revolucionar a forma como se perceciona os habituais serviços de entregas ao domicílio, a Shopopop chegou a Portugal para aproximar vizinhos, construindo uma comunidade mais sustentável e colaborativa.

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Em 2021, a multinacional líder em compra e venda de produtos  em segunda mão, Cash Converters, revela pela primeira vez o impacto da sua atuação no  ambiente. No ano passado, através dos produtos eletrónicos depositados nos pontos de recolha disponíveis nas lojas físicas da marca, os portugueses e espanhóis conseguiram atingir uma  redução de mais de 24 mil de toneladas de emissões de dióxido carbono para a atmosfera. 

De acordo com dados da multinacional, em apenas um ano, mais de 1 milhão de portugueses e  espanhóis escolheram comprar em segunda mão nas lojas físicas e online Cash Converters, o  que representa um aumento de 26% no número de novos clientes cada vez mais preocupados  em ter um consumo mais sustentável e inteligente. Além da compram, os consumidores  venderam e reciclaram no total mais de 1 milhão de toneladas de produtos eletrónicos, bem  como de outras categorias. 

Por sua vez, a Cash Converters reutilizou e vendeu mais de 2 milhões de produtos em Portugal  e Espanha com qualidade e dois anos de garantia, o que permitiu aos consumidores uma  poupança total de mais de 36 milhões de euros, mais 20% em relação ao ano anterior. 

O segundo semestre de 2021 marcou também o ano em que a multinacional se reposicionou  em Portugal, através da iniciativa #MovimentoConverters que apela ao consumo inteligente e  consciente e defende que a segunda mão é a opção mais sustentável.

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