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Notícias

A Humana é uma associação sem fins lucrativos que, desde 1998, trabalha a favor da proteção do meio ambiente através da reutilização têxtil e realiza tanto programas de cooperação para o desenvolvimento em Moçambique e na Guiné-Bissau como de apoio local em Portugal.

Em 2021, a Humana recuperou quase 11 milhões de peças de vestuário, num total de 2.700 toneladas, com o objetivo de dar-lhes uma segunda vida. A associação acrescenta que este valor representa 1,4% de todos os resíduos têxteis gerados em Portugal.

Sónia Almeida, responsável pela recolha têxtil em Portugal, refere que este “são números preocupantes, ainda mais quando a recolha seletiva tem um enorme potencial, já que 50% dos resíduos têxteis podem ser reaproveitados e mais de 35% podem ser reciclados”.

As 2.700 toneladas de têxteis recuperadas no ano passado em Portugal “evitaram a emissão de 16.470 toneladas de CO2 à atmosfera”, o que é equivalente à “emissão anual de 6.186 carros que circulam 15.000 km cada ou à absorção anual de dióxido de carbono de 122.910 árvores”.

Em Portugal, a Humana é composta por uma rede de estabelecimentos de moda em segunda mão que conta com 10 lojas em Lisboa e 5 no Porto.

 

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O Centro Ecológico Educativo do Paul de Tornada, projeto de educação ambiental, co-gerido pelo Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, GEOTA, está a preparar, no âmbito do Dia Mundial das Zonas Húmidas, que se assinala a 2 de fevereiro, um conjunto de atividades como percursos interpretativos, descoberta da fauna e flora e observação de aves, que tem como objetivo aumentar a consciencialização acerca da importância crucial das zonas húmidas para as pessoas e para o planeta. A inscrição é gratuita e pode ser feita aqui.

As atividades, abertas a todo o público e comunidades educativas, arrancam já no dia 2 de fevereiro, na Reserva Natural Local do Paul de Tornada, com um percurso interpretativo do Charco ao Paul. Entre as 10h e as 12h45, o programa será direcionado para escolas e entre as 15h e às 17h, para o público em geral. Já no dia 5 de fevereiro, as atividades incluem uma descoberta da flora do Charco ao Paul, num percurso interpretativo orientado por Cristina Reboleira – guia de passeios botânicos, entre as 10h e as 12h.

As atividades terminam no dia 12 de fevereiro com um momento de observação de aves, “Big Sit”, orientado por Hélder Cardoso – guia de observação de aves em Portugal e Espanha, entre as 7h30 e as 18h00, que incluirá também uma dinâmica de plantação de árvores. Para os mais curiosos, entre as 18h e as 21h estará a decorrer uma atividade de observação de borboletas noturnas.

A atividade de observação de aves “Big Sit”, desafia os participantes a registar todas as espécies que se conseguirem observar, do nascer ao pôr do sol, a partir de um ponto de observação fixo onde estará um observador de aves. A atividade tem um horário definido, contudo, todos os interessados poderão comparecer à hora que lhes for mais conveniente.

A entrada é livre, mas requer uma inscrição que pode ser feita através deste link. A todos os participantes é aconselhado trazer roupa e calçado apropriado, binóculos e/ou máquina fotográfica, máscara de proteção individual, gel desinfetante e muita vontade em conhecer e explorar a biodiversidade.

A Reserva Natural Local do Paul de Tornada, localizada nas Caldas da Rainha, cobre uma área de aproximadamente 53 hectares, e protege desde a sua criação, em 2009, inúmeras espécies. É um local de passagem, onde aves migratórias nidificam, sendo fonte de alimentação e habitat de permanência de várias espécies de aves, mamíferos, répteis, peixes e anfíbios, muitas delas raras, ou vulneráveis.

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É com um milhão de embalagens recolhidas que se comemora o primeiro aniversário do projeto iREC – Inovar a Reciclagem. O projeto-piloto, desenvolvido pela Cascais Ambiente em parceria com a Nova SBE, prepara o terreno para a introdução do Sistema de Depósito com Retorno de Cascais, que será implementado quando a legislação nacional for publicada. Na prática, o iREC é um SDR que dá pontos aos munícipes que separam corretamente as embalagens de bebidas de vidro, plástico PET e metal. 

O primeiro milhão de embalagens de bebidas, separadas desde o lançamento do projeto em janeiro 2021, é composto na maior parte garrafas de plástico PET (62%), seguindo-se as de vidro (27%) e as latas (11%) em terceiro lugar. São mais de 70 toneladas de material encaminhado para valorização, nas quais o vidro representa 80% do peso. A qualidade do material recolhido pelas máquinas, que fazem uma triagem automática, é uma das vantagens deste sistema que permite recolha de material reciclável sem contaminação.

O iREC disponibiliza 15 máquinas de depósito localizadas nos maiores retalhistas e no Mercado da Vila, onde os Cascalenses podem devolver as suas embalagens de bebidas de plástico, vidro e latas e ganhar pontos para trocar por prémios na aplicação CityPoints. A aplicação premeia os seus utilizadores com pontos por cada embalagem devolvida. Esses pontos que podem ser trocados por produtos sustentáveis como: mochilas PET, velas feitas a partir de óleos alimentares usados e cartões oferta para usar no comércio local.

Ao longo deste primeiro ano, o projeto contabilizou mais de 100 mil utilizações e 1,2 milhões de Citypoints ganhos, demonstrando a excelente adesão dos cidadãos a hábitos quotidianos mais sustentáveis em prol da economia circular e redução da pegada ecológica individual.

Financiado pelos EEA Grants e o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, o iREC visa preparar os diferentes atores para o sistema de depósito de embalagens que, num futuro próximo, se tornará obrigatório em Portugal.

Veja a entrevista com Luís Capão sobre o projeto aqui.

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Verdadeiramente revolucionária, sustentável e conveniente, depois de ter conquistado a área da Grande Lisboa e Setúbal, a Shopopop chega agora a novas localidades – de que são exemplo o Porto, Almada, Caldas da Rainha, Cascais e Vila Nova de Gaia – com a promessa de demonstrar que qualquer um pode rentabilizar os seus trajetos diários para realizar entregas no próprio dia, contribuindo para ajudar os seus vizinhos, reduzir as emissões de CO2 e obter um rendimento extra.

Presente em cada vez mais cidades portuguesas, a Shopopop conta já com mais de 70 parceiros, nomeadamente no setor do retalho alimentar, como as lojas MyAuchan, Minipreço, E.Leclerc e Amanhecer, mas também floristas, garrafeiras, comércio de produtos frescos, de que é exemplo a Oh Maria, a Flores no Cais, a Garrafeira Príncipe e a Garrafeira Estado D’Alma, entre muitas outras lojas. Versátil e eficiente, esta é a solução ideal para ajudar os negócios de proximidade a crescer, ao permitir-lhes oferecer um serviço de conveniência aos seus clientes, dando-lhes a possibilidade de escolher a janela horária na qual desejam receber a sua encomenda, todos os dias, de uma forma simples, rápida e flexível.

Líder europeia de entregas colaborativas entre particulares e a primeira empresa com este modelo a atuar em Portugal, a Shopopop consolida a sua expansão nacional, reafirmando que a sua solução de delivery é segura, rápida e sustentável. Democratizando o delivery, a Shopopop permite que qualquer um faça parte desta experiência aproveitando os trajetos do dia-a-dia e tempos livres para realizar entregas, obtendo um montante. Assim, fazer parte deste mundo mais colaborativo e sustentável está à distância de um click, sendo apenas necessário descarregar a app, reservar a entrega mais próxima e que faça sentido nas deslocações diárias já planeadas, recolhê-la e entregá-la ao cliente.

Adicionalmente, e demonstrando, mais uma vez, a validação deste modelo de entregas ao domicílio, a Shopopop conquista agora um financiamento de 20 milhões de euros que permitirão à start-up acelerar a sua expansão na Europa.

Com a promessa de revolucionar a forma como se perceciona os habituais serviços de entregas ao domicílio, a Shopopop chegou a Portugal para aproximar vizinhos, construindo uma comunidade mais sustentável e colaborativa.

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Em 2021, a multinacional líder em compra e venda de produtos  em segunda mão, Cash Converters, revela pela primeira vez o impacto da sua atuação no  ambiente. No ano passado, através dos produtos eletrónicos depositados nos pontos de recolha disponíveis nas lojas físicas da marca, os portugueses e espanhóis conseguiram atingir uma  redução de mais de 24 mil de toneladas de emissões de dióxido carbono para a atmosfera. 

De acordo com dados da multinacional, em apenas um ano, mais de 1 milhão de portugueses e  espanhóis escolheram comprar em segunda mão nas lojas físicas e online Cash Converters, o  que representa um aumento de 26% no número de novos clientes cada vez mais preocupados  em ter um consumo mais sustentável e inteligente. Além da compram, os consumidores  venderam e reciclaram no total mais de 1 milhão de toneladas de produtos eletrónicos, bem  como de outras categorias. 

Por sua vez, a Cash Converters reutilizou e vendeu mais de 2 milhões de produtos em Portugal  e Espanha com qualidade e dois anos de garantia, o que permitiu aos consumidores uma  poupança total de mais de 36 milhões de euros, mais 20% em relação ao ano anterior. 

O segundo semestre de 2021 marcou também o ano em que a multinacional se reposicionou  em Portugal, através da iniciativa #MovimentoConverters que apela ao consumo inteligente e  consciente e defende que a segunda mão é a opção mais sustentável.

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Sob o mote “este São Valentim somos 3: eu, tu e o Planeta  Terra”, a Cash Converters, marca líder de economia circular, incentiva o consumo responsável  no dia mais romântico do ano e lança uma nova coleção de joias sustentáveis feitas com ouro  reciclado, para surpreender aquela pessoa especial e tornar o ambiente parte da equação do  amor.  

Desenhadas e produzidas com cuidado no Parque dos Joalheiros em Córdova, em Espanha, por  joalheiros artesãos responsáveis por recondicionar cada jóia, na nova linha de joalharia feita  especialmente para o dia do amor, não faltam opções: desde os colares até aos brincos,  passando pelas pulseiras, abrilhantadas ou com pequenas pedras preciosas, são várias as peças  com motivos românticos para todos os gostos e carteiras, que prometem deslumbrar e aquecer corações. As joias, feitas em ouro de 18 quilates, têm preços desde os 59 euros (pendente) até  aos 175 euros (anel com corações). 

Cada peça é feita a partir de ouro derretido proveniente de joias antigas e peças usadas, para  produzir, de forma justa, peças novas, sofisticadas e de alta qualidade. Desta forma, a Cash  Converters permite evitar a extração de metais precisos da natureza e promover uma poupança  na ordem dos 50% na compra de ouro. 

Paulo Vasconcelos Freitas, porta-voz da Cash Converters em Portugal, afirma No dia do amor  todos queremos oferecer o presente perfeito, mas muitas vezes o presente perfeito para o  nosso par é um presente envenenado para o ambiente. Como tal, este ano, queremos que os  mais românticos levem a preocupação pelo ambiente para os seus encontros de Dia dos  Namorados e oferecem presentes que surpreendam e sejam ao mesmo tempo ambientalmente  responsáveis”. 

O mote desta campanha surge alinhado com o #MovimentoConverters lançado em Portugal no  segundo semestre do ano passado e que tem como objetivo promover o consumo mais  responsável e inteligente. 

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O Dia dos Namorados é o tempo certo para celebrar quem mais amamos, as pessoas especiais que preenchem de verdade todos os minutos das nossas horas – e a Swatch quer fazer este momento valer a pena. A nova Coleção da Swatch celebra o amor em todas as suas formas, e é fabricada com materiais de origem biológica, mais amáveis para o nosso planeta.

Os corações podem ser literalmente exibidos no pulso com os três novos designs desta coleção. Os modelos HALF <3 WHITE e HALF <3 RED são o par perfeito: pensados para casais que têm dois corações que batem como um só, seja por um amor à primeira-vista, sejam almas gémeas, ou até melhores amigos.

E se o amor é um turbilhão de emoções, a janela de data no modelo LOVE O’CLOCK exibe 12 diferentes emojis que representam os altos e baixo de se estar apaixonado. Em caso de amor, a Swatch apela a que se abra a divertida e amorosa embalagem desta coleção e a usar este relógio para declarar a sua adoração pelos outros (ou por si mesmo).

A Swatch mostra o seu amor por este par de relógios perfeitamente bem sincronizados: o modelo HALF <3 WHITE New Gent apresenta-se num vermelho vivo, enquanto o HALF <3 RED New Gent revela-nos uma palete quase inteiramente branca.

A caixa, ‘vidro’ e fivela destes dois modelos são fabricadas a partir de materiais de origem biológica. E a Swatch acrescenta o seu típico toque irreverente com corações no mostrador que brilham no escuro, além da divertida inscrição ‘In case of love, open the box’ na embalagem.

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André Rodrigues venceu a prova mais longa da 11ª edição dos Trail dos Abutres, disputada este sábado, em Miranda do Corvo. O atleta português correu a distância de 50 quilómetros, nos trilhos muito técnicos da Serra da Lousã, com cerca de 2.500 metros de desnível positivo, com o tempo recorde neste percurso de 4h35m32s.

Naquela que é a prova rainha do evento Trilhos dos Abutres, André Rodrigues terminou a corrida com cerca de 9m55s de vantagem sobre Miguel Arsénio, com quem discutiu a liderança durante a primeira metade da prova. O espanhol Mário Olmedo completou o pódio a 17m29s do vencedor.

O “Ultra Trilhos dos Abutres” (50km) contou na edição de 2022 com a presença de cerca de 650 atletas de elite nacionais e internacionais.

Na classificação feminina, a grande vencedora foi atleta espanhola Gemma Arenas, confirmando o seu favoritismo com um tempo final de 5h49m46s. No entanto, a grande revelação da prova foi Ercília Machado, atleta com provas dadas nas vertentes de estrada e pista e que se estreou entre a elite do trail nacional alcançando o segundo lugar e afirmando-se com a melhor portuguesa na prova com o tempo de 6h14m43s. A experiente Lucinda Sousa completou o pódio, ficando a 28m21s da vencedora.

Domingo, 30 de janeiro, realizam-se o “Trail Trilhos dos Abutres”, corrida intermédia do evento com a distância 30 quilómetros e 1.500 metros de desnível acumulado positivo, e os “Mini Trilhos dos Abutres”, com a distância aproximada de 21 quilómetros e 835 metros de desnível acumulado positivo.

No total, e ao longo de sábado e domingo, aquela que é considerada a mais mediática prova nacional de Trail em Portugal, vai juntar em Miranda do Corvo cerca de 1.400 atletas nacionais e internacionais oriundos de 23 nacionalidades.

Todas as provas são pontuáveis para os circuitos nacionais da Associação de Trail Running de Portugal (ATRP).

Classificações provisórias completas em https://resultados.stopandgo.pro/641/Live

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Os Trilhos dos Abutres estão de regresso ao concelho de Miranda do Corvo entre 28 e 30 de janeiro. Aquela que é considerada a mais mediática prova nacional de Trail, disputa-se em plena Serra da Lousã e vai juntar cerca de 1.400 atletas nacionais e internacionais. 

A 11ª edição desta prova, que proporciona a todos os inscritos a experiência de correr num dos mais belos e espetaculares percursos nacionais – passando por Gondramaz, umas das mais caraterísticas Aldeias do Xisto –, promete três dias de animação em Miranda do Corvo, o centro de operações do evento, que arranca 6ª feira, dia 28, com a exposição ExpoTrail.

Para além da presença de alguns dos melhores atletas nacionais, estão inscritos nos Trilhos dos Abutres 136 atletas de 22 nacionalidades diferentes.

Nos masculinos, destaque para André Rodrigues, vencedor da prova já por três ocasiões (na última edição, em 2020, e em 2018 e 2017). O atleta catalão Jordi Gamito, com um palmarés que inclui um 3º lugar no mítico UTMB – Ultra Trail du Mont Blanc, é outro dos favoritos à vitória final, tal como o seu compatriota Agustin Lujan Maldonado. Nota ainda para Luís Duarte (vencedor do Campeonato Nacional de Trail Ultra Endurance em 2018), Nuno Silva (primeiro atleta a bisar em vitórias no Ultra Trail dos Abutres, em 2013 e 2014), Tiago Aires (campeão nacional de Trail Running 2016 e campeão nacional de Ultra Skyrunning 2017) e Mário Elson (vencedor da Taça de Portugal de Ultra Trail 2017).

No plano feminino, Inês Jordão, atual campeã nacional de Trail Ultra, é um dos nomes fortes da prova, a que se junta Gemma Arenas Alcazar, atleta espanhola duas vezes vice-campeã do mundo de Skyrunning e campeã do mundo, por seleções, em 2018

Destaque ainda para a estreia de Ercília Machado nos Trilhos dos Abutres. Com 26 títulos nacionais de pista, estrada e corta-mato, Ercília Machado fará também a sua estreia na distância de Ultra Trail (50 quilómetros).

Tiago Araújo, presidente da Associação Abutrica, organizadora da prova, afirma: “Estamos fortemente convictos que será uma prova de grande competitividade, com a presença de atletas de elite de grande qualidade, a que se juntam todos aqueles que procuram superar os seus limites em contato próximo com a natureza.”

Trata-se de um evento referência nacional, mas já com alcance internacional, que trará um grande impacto económico para Miranda do Corvo e para os concelhos limítrofes. Apesar das fortes condicionantes que ainda vivemos, e depois da não realização da prova em 2021, foi possível avançar com a edição deste ano, sempre em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Miranda do Corvo e com as autoridades de saúde competentes, de forma a garantir a máxima segurança a todos.”, refere Tiago Araújo.

Aposta na minimização da pegada ecológica e defesa da natureza

As preocupações ambientais têm feito parte do ADN desta prova desde o primeiro ano, tendo a Associação Abutrica reforçado a sua aposta numa pegada ecológica mínima para esta edição. O cartaz principal do evento foi integralmente produzido com materiais orgânicos, tendo sido desenhado e pintado a partir de uma mistura composta por terra e água, a qual forma a lama. Também os troféus dos Abutres 2022 foram produzidos e barro, de forma manual.

Adicionalmente, foi ainda lançada uma “eco” inscrição, que possibilitou aos interessados adquirir apenas o dorsal e o acesso aos reabastecimentos previstos na prova, eliminando os produtos de merchandising ou equipamentos não essenciais, e permitindo uma presença mais consciente e a um preço mais reduzido. Esta “eco” inscrição esgotou em poucos minutos. 

A 11ª edição dos Trilhos dos Abutres conta com a organização da Associação Abutrica, e com o apoio da Câmara Municipal de Miranda, do Turismo Centro de Portugal, das Aldeias do Xisto e da Dueceira (Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça). subscrever newsletter

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A Nestlé anunciou hoje um novo plano para mitigar os riscos de trabalho infantil na produção de cacau. No centro deste plano está um programa inovador – o “Income Accelerator Program” – que visa melhorar os meios de subsistência dos produtores de cacau e das suas famílias, ao mesmo tempo que permite avançar nas práticas de agricultura regenerativa e na igualdade de género. Será pago um incentivo monetário diretamente às famílias produtoras de cacau por determinadas atividades, tais como a colocação das crianças na escola, a implementação de boas-práticas agrícolas, entre outras. O novo plano da Nestlé inclui também transformar o abastecimento global de cacau para alcançar a total rastreabilidade e segregação dos seus produtos. À medida que a Nestlé continua a aumentar os seus esforços ligados à sustentabilidade do cacau, a empresa planeia investir um total de CHF 1,3 mil milhões até 2030, mais do que triplicando o seu atual investimento anual.

O “Income Accelerator Program” oferece uma nova abordagem para ajudar os produtores e as respetivas famílias na sua transição para uma produção de cacau mais sustentável. Os incentivos encorajarão comportamentos e práticas agrícolas que são concebidos para construir progressivamente a resiliência social e económica ao longo do tempo. Com a nova abordagem da Nestlé, as famílias dos produtores de cacau serão agora recompensadas não só pela quantidade e qualidade das sementes de cacau que produzem, mas também pelos benefícios que proporcionam ao ambiente e às comunidades locais. Estes incentivos estão para além do prémio introduzido pelos governos da Costa do Marfim e do Gana que a Nestlé paga e dos prémios que a Nestlé oferece para o cacau certificado. Este cacau é objeto de uma auditoria independente mediante a Rainforest Alliance Sustainable Agriculture Standard, promovendo o bem-estar social, económico e ambiental dos agricultores e das comunidades locais.

As comunidades produtoras de cacau enfrentam grandes desafios, incluindo pobreza rural generalizada, aumento dos riscos climáticos e falta de acesso a serviços financeiros e infraestruturas básicas, como a água, cuidados de saúde e educação. Estes fatores complexos contribuem para o risco de trabalho infantil em plantações familiares. Em conjunto com os seus parceiros, incluindo governos, e reforçando este programa-piloto promissor, a nova iniciativa da Nestlé ajudará a lidar com estas causas de trabalho infantil.

 

Criar incentivos monetários para reforçar a sustentabilidade dos rendimentos

Este novo programa recompensa práticas que melhoram a produtividade das culturas e ajuda a garantir fontes de rendimento adicionais que pretendem aligeirar o défice do rendimento e ajudar a proteger as crianças. Ao implementar estas práticas, as famílias podem receber até CHF 500 por ano nos primeiros dois anos do programa. Num desvio das práticas comuns, o programa também oferece incentivos financeiros às mulheres dos agricultores, que costumam ser responsáveis por despesas da casa e cuidar das crianças. Ao dividir os pagamentos entre o agricultor e a sua esposa, o programa ajuda a capacitar as mulheres e a criar mais igualdade de género. Exemplos de práticas que a Nestlé está a incentivar incluem:

  • Inscrever na escola todas as crianças entre os 6 e os 16 anos;
  • Implementar boas-práticas agrícolas, como a poda, que aumenta a produtividade das culturas;
  • Fazer atividades agroflorestais para melhorar a resistência climática, como plantar árvores de sombra;
  • Gerar rendimentos diversificados, por exemplo através de outras plantações, pecuária, como ter galinhas, apicultura ou processamento de outros produtos, como a mandioca.

 

Ajudar os produtores a implementar práticas sustentáveis e expansíveis

Em 2022 a Nestlé irá implementar um programa de teste considerável com 10 mil famílias no país, antes de o alargar ao Gana, em 2024. Depois disso, iremos analisar os resultados dessa fase de teste e adaptar o que for necessário, antes de expandirmos a todas as famílias produtoras de cacau na cadeia de abastecimento de cacau global da Nestlé até 2030.

A Nestlé irá ajudar a garantir que os agricultores têm recursos, formação e estruturas sociais e financeiras necessárias para efetuarem mudanças duradouras, ao:

  • Reforçar o sistema de acompanhamento e resolução existente para ajudar a identificar, prevenir e tratar o risco de trabalho infantil e aumentar as inscrições na escola;
  • Oferecer formação às famílias através do Gender Action Learning System sobre planeamento financeiro doméstico e empreendedorismo;
  • Organizar e formar grupos locais para que façam a poda e outras tarefas agrícolas benéficas numa cooperativa anual;
  • Disponibilizar oportunidade de diversificação de rendimento para produtores e respetivos cônjuges;
  • Ajudar a criar associações locais de poupança e empréstimo com foco nas mulheres, para encorajar as poupanças e atribuir empréstimos para pequenas oportunidades de negócio.

 

Monitorizar o cacau desde a plantação até à fábrica

Como parte do programa, a Nestlé irá transformar o abastecimento global de cacau para alcançar a total rastreabilidade e segregação dos seus produtos de cacau, desde a origem até à fábrica. Este novo esforço irá ajudar a transformar a cadeia de abastecimento da Nestlé e a indústria no geral. A Nestlé irá lançar uma gama de produtos com cacau proveniente deste programa inovador, oferecendo aos consumidores a oportunidade de apoiarem a melhoria da qualidade de vida das famílias produtoras de cacau e a proteção das crianças. Isto irá começar com uma seleção de produtos KITKAT em 2023.

O anúncio de hoje baseia-se nos esforços de longa data da Nestlé para combater os riscos de trabalho infantil na produção de cacau. A empresa tem investido na sustentabilidade através do Nestlé Cocoa Plan, desde 2009. Através de um sistema de monitorização e resolução robusto, implementado desde 2012, 149.443 crianças foram ajudadas e protegidas do risco de trabalho infantil, e 53 escolas foram construídas ou remodeladas. Este sistema é agora a referência na indústria, através do qual as empresas monitorizam as suas cadeias de abastecimento.

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