Autor

Ricardo Lopes

Schneider Electric, líder global na transformação digital da gestão e automação da energia, anuncia que foi reconhecida pela Microsoft com o prémio Parceiro “Sustainability Changemaker” do Ano 2021. O galardão reconhece o impacto que a Schneider Electric tem tido na definição e consecução das metas de descarbonização dos seus clientes, utilizando as suas soluções de software de referência EcoStruxure™, que são alicerçadas por tecnologia Microsoft.

No período 2018-2020, a Schneider Electric ajudou os seus clientes a poupar 134 milhões de toneladas de emissões de CO2; e atingiu entretanto, no final do primeiro trimestre de 2021, uma poupança de 276 milhões de toneladas.

No início do ano, o Grupo foi considerado pela Corporate Knights como a empresa mais sustentável do mundo, ajudando outras empresas a preencher a lacuna entre a definição e consequente conquista de metas relativas às alterações climáticas. Utilizando o seu portefólio de soluções a Schneider Electric apoia as organizações na definição, consecução, medição e reporting de objetivos de descarbonização com base na ciência, com um impacto positivo nos resultados.

“Vencer o prémio Parceiro ‘Sustainability Changemaker’ do Ano 2021 da Microsoft é um grande reconhecimento do trabalho que estamos a fazer juntos para deter as alterações climáticas. Esta é uma relação muito apreciada e, no futuro, vamos trabalhar na implementação de uma inovação criada e vendida em conjunto, o EcoStruxure Traceability Advisor. Esta solução ajudará os nossos clientes em comum a conectar o grande volume de dados ao longo da sua cadeia de valor, para construírem uma cadeia de distribuição resiliente e rastreável 360º,”

 

 “Sendo a empresa mais sustentável do mundo para a Corporate Knights, sabemos que o futuro é verde, inteligente, focado nas pessoas e alimentado por energia renovável. Sentimo-nos gratos por os nossos parceiros partilharem a nossa missão à medida que continuamos a expandir a nossa oferta de produtos e a reforçar a nossa relação de 30 anos com a Microsoft, no sentido de construirmos juntos um futuro sustentável.”

 

Philippe Delorme, Executive Vice-President, Energy Management da Schneider Electric

 

Entre os clientes que a Schneider Electric e a Microsoft ajudaram em conjunto inclui-se a JLL, um dos maiores proprietários de património imobiliário do mundo.

A JLL definiu compromissos ambiciosos para reduzir a sua pegada de carbono e obter dados acionáveis de energia e sustentabilidade em todo o seu portefólio de investimento.

“Graças à solução EcoStruxure™ for Real Estate da Schneider Electric, a nova sede da JLL na região Ásia-Pacífico, localizada em Singapura, utiliza tecnologia inteligente IoT para suportar as nossas ambições de criar o espaço de trabalho do futuro,”

 

“Esta solução ajuda a JLL a melhorar o bem-estar dos ocupantes do edifício, reduzindo a utilização de energia em 30% e aumentando o valor geral do edifício de uma forma completamente sustentável.”

 

Darren Battle, Asia-Pacific Head of Corporate Real Estate and Workplace da JLL.

A Schneider Electric também se comprometeu a alcançar a neutralidade carbónica em toda a sua cadeia de valor até 2050 e, no início deste ano, implementou o seu Projeto Zero Carbon, um ambicioso novo programa concebido para ajudar os seus principais 1.000 fornecedores a reduzir as suas emissões em 50% até 2025.

 

 

subscrever newsletter

93 visualizações

A Tetra Pak e a Compal, em parceria com o Programa Eco-Escolas da  Associação Bandeira Azul da Europa, anunciam os vencedores do passatempo “Constrói o teu Ecoponto  Amarelo e Recicla”, destacando os trabalhos desenvolvidos, uma vez que para além dos 6 vencedores  foram também atribuídas 5 menções honrosas. 

No primeiro escalão (jardins de infância e escolas de 1º ciclo) as escolas premiadas foram a Associação  Externato Santa Joana, em Sesimbra, a Escola EB1/PE do Covão e Vargem em Câmara de Lobos e o  Jardim de Infância das Fontaínhas em Santo Tirso. 

No segundo escalão (escolas de outros níveis de ensino a partir do 2º ciclo (inclusive) as escolas  premiadas foram Escola Básica e Secundária de Ourém, em Ourém, a Escola EB 2,3 de Gualtar em Braga  e a Escola Superior de Comunicação Social e Escola Superior de Música de Lisboa do Instituto Politécnico  de Lisboa 

Os principais objetivos da iniciativa eram:

  • (in)formar sobre a importância da correta  deposição das Embalagens Tetrapak;
  • (in)formar sobre a importância da reciclagem como o 3ºR;
  • (in)formar  sobre o significado do selo FSC;
  • construir ecopontos que possam ser utilizados na escola e reutilizar  materiais.

Com os projetos executados, o júri considera que os objetivos foram atingidos.  

Toda a organização do concurso conclui que o saldo é extremamente positivo, uma vez que todos os  envolvidos adquiriram uma maior e melhor perceção da importância da reciclagem e que agora poderão  fazê-la corretamente, colocando todas as embalagens no contentor amarelo, para que lhes  seja atribuída uma nova vida. 

Para visitar o website oficial do passatempo e consultar todas as informações úteis, basta aceder a:  https://desafioecoponto.abae.pt/ 

 

subscrever newsletter

55 visualizações

Tetra Pak, anuncia o fim de um ciclo, o da produção de palhinhas de plástico na fábrica da Tetra Pak Tubex Portugal, Lisboa. A fábrica da Tetra Pak sediada em Lisboa, Portugal, já alterou todas as suas linhas de produção para, de hoje em diante, produzir exclusivamente palhinhas de papel.

Desta forma, a Tetra Pak, enquanto primeira empresa de embalagens de cartão a produzir palhinhas de papel na Europa, dá agora um novo passo no que diz respeito à sustentabilidade, o que também lhe permite cumprir os requisitos legais definidos pela União Europeia na sua Diretiva sobre Plásticos de Uso Único (SUP). Um marco importante para uma empresa que trabalha para liderar a sustentabilidade no setor de alimentos e bebidas e promover a economia circular.

Daniele De Franciscis, gerente da Fábrica Tetra Pak Tubex Portugal, partilha “termina hoje a jornada da Tetra Pak Tubex Portugal na produção de palhinhas de plástico. Foi uma honra servir os nossos clientes e acompanhar o desenvolvimento da distribuição de alimentos em Portugal, sempre “protegendo o que é bom”, durante quatro décadas. Mas urge a mudança e como tal vamos continuar agora a escrever a nova página da fábrica de Lisboa, com a expansão das palhinhas de papel, suportando a ambição de Sustentabilidade da Tetra Pak. Um agradecimento especial a todos os colaboradores que têm contribuindo para esta mudança e o alcance desta meta!”

O anúncio do fim da produção das palhinhas de plástico demonstra a preocupação e trabalho desenvolvido na promoção da economia circular. As palhinhas de papel são certificadas de acordo com os standards da FSC® (Forest Stewardship Council®), por forma a garantir que o papel utilizado vem de florestas com gestão responsável e outras fontes controladas. As palhinhas de papel são recicláveis juntamente com a embalagem de cartão, deixando-as dentro da embalagem e, sendo esta, por último, colocada no ecoponto amarelo. A utilização de palhinhas de papel, aumenta a percentagem de materiais renováveis na embalagem, reduzindo a dependência de recursos fósseis, auxiliando na melhoria da reciclagem e minimizando o lixo.

A Tetra Pak tem vindo a reforçar e implementar inovações nas soluções que apresenta, como é o caso das tampas integradas nas embalagens, fabricadas com polímeros vegetais e que permitem uma melhor reciclagem, uma vez que, ao estarem unidas às embalagens, é reduzido o risco de dispersão durante o processo de recolha e reciclagem.

Em Portugal, de acordo com o Ponto Verde LAB, cerca de 9 em cada 10 portugueses fazem a reciclagem de embalagens e consideram que este é o comportamento que mais permite contribuir para a proteção do ambiente, e a Tetra Pak pretende contribuir para o aumento destes números tanto em Portugal como a nível global.

A maior ambição da Tetra Pak é fornecer ao mercado global soluções de embalagens de bebidas mais sustentáveis, como parte da meta estratégica de 2030 para liderar uma transformação de sustentabilidade em todo o setor.

 

 

subscrever newsletter

65 visualizações

A Fidelidade é a seguradora oficial do Global Exploration Summit (GLEX) que irá decorrer em Lisboa de 6 a 8, na Gare Marítima de Alcântara, em Ponta delgada, no dia 9, no Teatro Micaelense. Esta iniciativa, que irá refletir sobre o mar, a biodiversidade e o espaço realiza-se, em formato híbrido (presencial, com transmissão online).

Contando com a presença de importantes exploradores e cientistas de todo mundo, esta conferência vai debruçar-se sobre temas como a exploração espacial e dos oceanos e a exploração polar. A sustentabilidade ambiental do planeta, as alterações climáticas e fenómenos como tsunamis e ondas gigantes, bem como a conservação de santuários naturais, serão outros temas a ser abordados.

Integrado nas comemorações dos 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães o Glex Summit contará com a participação de cientistas e exploradores como Nina Lanza, team líder da NASA que está ao comando do Perseverance Rover na sua viagem a Marte, o astronauta Richard Garriott que é o novo presidente do Explorers Clube de Nova Iorque, Alan Stern, astrofísico e engenheiro aeroespacial da NASA e James Cameron, realizador e explorador.

A Fidelidade associa-se a esta iniciativa como ‘Sustainable Partner’, no âmbito da sua estratégia para o desenvolvimento e construção de uma sociedade cada vez mais sustentável.

 

subscrever newsletter

60 visualizações

O Bankinter passou a fazer parte do Índice ESG Euronext Vigeo Eiris Eurozone 120, onde estão cotadas as 120 empresas mais sustentáveis​​da Zona Euro.

O referido índice é elaborado com os ratings atribuídos pela V.E – agência de classificação da Moody’s ESG Solutions ASG que está associada à Euronext, a maior bolsa de valores da Europa – que avaliou o desempenho do banco de acordo com critérios ambientais, sociais e de governo corporativo (ESG).

Em 2020 o Bankinter renovou sua permanência no índice mundial Dow Jones Sustainability Index pelo terceiro ano consecutivo, no qual estão listadas as empresas mais sustentáveis​​do mundo.

O Bankinter está também presente no índice FTSE4Good, desde o seu ano de lançamento, e na categoria “Liderança” com nota “A-” na notação ambiental do Carbon Disclosure Project.

O Bankinter refere que a Sustentabilidade é uma das suas prioridades estratégicas, investindo nela há décadas através de sucessivos Planos de Sustentabilidade executados em três linhas de atuação: social, ambiental e governo corporativo.

 

subscrever newsletter

55 visualizações

A Aplicação EcoClass, criada no âmbito do Apps for Good Portugal por jovens portugueses, foi a mais votada e a escolha do público da competição do Apps for Good UK. A EcoClass é aplicação com conteúdos ecológicos para ensinar os mais novos a serem mais ecológicos.

A EcoClass era a única aplicação portuguesa criada por jovens finalista na competição do Apps for Good UK, o programa educativo tecnológico que desafia alunos e professores a desenvolverem aplicações para resolverem problemas sociais e que recebeu as aplicações criadas neste ano letivo em todos os países, tornando-se assim na maior competição mundial de aplicações.

De um total de 15 equipas finalistas, distribuídas por 5 categorias, a EcoClass estava a competir na categoria ‘Global Innovators’.

Criada pelos alunos Anna Dornelas, Maira Fortunato e Victor Dornelas da Escola Secundária de Vila Verde, a EcoClass foi a única selecionada para representar Portugal na competição internacional e ganhou o Prémio do Público. A EcoClass é uma solução com conteúdos ecológicos – tarefas, um jogo, mapas, etapas, questionários, frases, dicas e competições entre alunos e turmas – para ensinar os mais novos a serem mais ecológicos.

Lançado pelo CDI Portugal, o Apps for Good é um programa que pretende seduzir jovens (entre os 10 e 18 anos) e professores para a utilização da tecnologia como forma de resolver os seus problemas, propondo um novo modelo educativo mais intuitivo, colaborativo e prático. O objetivo do programa é desenvolver aplicações (apps) para smartphones e tablets que possam contribuir para a resolução de problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo em que vivemos.

 

subscrever newsletter

58 visualizações

Maior competição cleantech do mundo é promovida, em Portugal, pela UPTEC, LIPOR, Pacto Português para os Plásticos e Smart Waste Portugal.

Uma solução de upcycling de resíduos eletrónicos em fim de vida, um marketplace para produtos hortofrutícolas frescos orientado ao impacto social e um projeto de promoção da compostagem doméstica e comunitária são as três ideias vencedoras da final Nacional do ClimateLaunchpad. Os vencedores vão representar Portugal na final Europeia da maior competição de ideias cleantech do mundo, em setembro.

O projeto Recycle Geeks pretende dar uma nova vida aos resíduos eletrónicos, através da reparação, revenda e doação de parte do valor a uma instituição de solidariedade social. Para além da recuperação de computadores danificados, o projeto vai ensinar a reparar e melhorar computadores, através da partilha de tutoriais sobre reciclagem e reparação.

Já o FHLUD, um dos vencedores do ClimateLaunchpad Portugal, é um marketplace para produtos hortofrutícolas frescos, com entregas ao domicílio e orientado ao impacto social, onde produtores e consumidores podem comprar, vender e doar alimentos de origem local.

Mudatuga é uma startup de educação ambiental para promoção da compostagem doméstica e comunitária. Em 2020, transformaram mais de 2 mil pessoas em ninjas de compostagem. Atualmente, estão a criar a própria caixa de bokashi – adubo orgânico – para democratizar o tratamento de bio resíduos, independentemente do espaço disponível.

Os três vencedores da Final Nacional, além da oportunidade de representar Portugal na Final Europeia, têm também acesso a incubação gratuita na UPTEC durante três meses, a 1000 euros em formação na Ordem dos Engenheiros – Região Norte e, ainda, a 1000 euros da Grosvenor Investments para formação e capacitação nas áreas de impacto, sustentabilidade ou marketing. Além disso, os vencedores vão também visitar a fábrica da Soja de Portugal e conhecer o modelo de economia circular da empresa.

Em avaliação pelo júri do concurso estiveram mais sete ideias que pretendem reduzir o impacto ambiental.  Em Portugal, o ClimateLaunchpad é organizado pela UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, LIPORPacto Português para os Plásticos e Smart Waste Portugal. Esta é já a 6ª edição da competição que já apoiou 64 equipas e recebeu mais de 115 candidaturas. Em 2018, o grande vencedor da final internacional foi o projeto português Eco2Blocks, em competição com mais de 1000 equipas.

 

 

subscrever newsletter

66 visualizações

A qualidade do atendimento e ainda o cumprimento das orientações da Direção-Geral da Saúde para a COVID-19 valeram à INDAQUA a certificação LAC – Líder no Atendimento ao Cliente – Safe & Care. O atendimento presencial e telefónico da INDAQUA deixou também mais de 90% dos clientes satisfeitos, de acordo com um inquérito promovido pela empresa.

Gerido em Portugal pelo Instituto Português de Relações com o Cliente, o programa internacional LAC – Líder no Atendimento ao Cliente faz uma avaliação exaustiva de todos os aspetos do relacionamento direto de uma empresa com os seus clientes. A INDAQUA concluiu o processo de certificação que comprovou a qualidade tanto do atendimento presencial, como telefónico e e-mail.

Para além do respeito pela Lei de Defesa do Consumidor, a certificação LAC, através de clientes mistério, avaliou a apresentação da loja e dos profissionais, no atendimento presencial. No contacto telefónico, foram escrutinados parâmetros como o relacionamento, a linguagem ou a transferência e despedida da chamada, enquanto, as respostas por e-mail foram avaliadas pelo tempo de espera, personalização, estrutura, linguagem e conteúdos. Para manter o rigor que lhe é reconhecido, a LAC passou também a ter em conta, em contexto pandémico, o cumprimento das orientações da Direção-Geral da Saúde para a prevenção da COVID-19, que tiveram de igual modo parecer positivo na certificação da INDAQUA enquanto “Safe & Care”.

 

“A INDAQUA tem procurado estar cada vez mais próxima dos seus clientes, tanto com um atendimento presencial, telefónico e digital mais qualitativo, como através do reforço das plataformas de comunicação e contacto. Exemplos disso são as renovações do nosso site – agora, mais informativo – e da nossa fatura, que se tornou mais simples e clara. O que procuramos é tornar o nosso atendimento e funcionamento mais transparentes e merecedores da confiança dos clientes. É com grande entusiasmo que vemos essa missão ser distinguida pela LAC”, afirma Luís Lourenço, Head of Communications do Grupo INDAQUA.

 

Também os clientes da INDAQUA reconheceram a empresa pela qualidade do seu atendimento. Num inquérito promovido pela concessionária entre março e abril, o atendimento presencial foi dos fatores mais valorizados, com um nível de satisfação de 92%, mais 12% do que no inquérito anterior (2019). O atendimento telefónico deixou satisfeitos 91% dos clientes (+13%), os mesmos que se mostraram agradados com a capacidade de resolução de assuntos. A renovação do site (www.indaqua.pt) e da fatura tiveram também um impacto positivo junto dos 1.546 inquiridos: 89% (+12%) mostraram-se satisfeitos com o site, 81% (+8%) com a clareza da fatura e 84% (+10%) com o seu detalhe.

O inquérito realizado em todos os territórios em que a INDAQUA é responsável pela gestão de redes de abastecimento de água e/ou saneamento de águas residuais (Fafe, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Trofa e Vila do Conde), revelou um nível global de satisfação com o serviço da empresa de 93,4% (+14% do que em 2019), com a qualidade da água como fator que deixou mais clientes satisfeitos (96%).

 

 

subscrever newsletter

63 visualizações

A Darono surgiu com o sonho de valorizar o artesanato português. E tem cumprido! Já está presente em mais de 20 países e tem na inspiração dos nós de pescador um traço único e diferenciador. Mas não se fica por aí.

Na entrevista com Catarina Carvalho, fundadora, podes descobrir como o upcycle está presente nas peças, como o ser 100% portuguesa está a contribuir para a pegada ambiental e como a marca foi lançada e chegou logo a clientes internacionais de renome.

 

artesanato portugues

 

Como surgiu a ideia da Darono? 

A Darono surge com o sonho de valorização do artesanato e da tradição portuguesa. Com uma vontade enorme de contribuir para mudanças de paradigma no que que diz respeito aos materiais utilizados. Procuramos construir um mundo mais circular e com menos desperdício, privilegiando os recursos existentes e de lhes dar uma nova vida. 

 

Quais são os produtos que a Darono disponibiliza? Há algum que se destaque? 

A nossa coleção inclui tapetes, candeeiros, sofás, poufs, almofadas, redes decorativas…e tudo aquilo que ainda está por inventar!

Somos apaixonados por artesanato e pela descoberta de novas técnicas e também de as desafiar em aplicações menos comuns. Como o nosso nome sugere Dar-o-nó, os nós são o nosso amor maior. A linha TRAP é a que tem sido mais namorada, a nível nacional e internacional. É uma linha que tem por inspiração as redes dos pescadores e os nós utilizados.

De todos os produtos, a pouf TRAP é o mais vendido e este pode ser visto, por exemplo, em 1Hotels em New York; Hard Rock Hotel Ibiza e Grand Palladium Hotel Vallarta – Mexico.

 

artesanato Português em Hotel Nova Iorque

 

O cliente da Darono são empresas, ou também particulares? Como caracterizam o vosso cliente habitual? 

Trabalhamos maioritariamente com arquitetos e designers de interiores, que prescrevem os nossos produtos nos projetos que estão a desenvolver. Estes projetos têm sido, na sua maioria, projetos de hotelaria – hotéis e restaurantes – mas também contamos algumas residências particulares.

Creio ser comum a todos os nossos clientes, a valorização do artesanato e o desejo de produtos personalizados. É também esse um dos pontos diferenciadores da Darono, a possibilidade de desenvolvimento de peças totalmente à medida de cada projeto. 

Nos últimos anos notamos também o crescente enfase na vertente sustentável da marca. Quando começamos, há 8 anos, o upcyled era ainda um tema pouco falado e entendido, o que não provocava grande interesse. A mudança que sentimos ultimamente foi exponencial, o mercado está informado e procura melhores soluções. 

 

Utilizam o upcycle na vossa produção. Podem explicar-nos no que consistem estes produtos? 

A produção de tecidos a nível mundial, tem por “defeito” a criação de imenso desperdício. A nossa matéria-prima é recuperada diretamente a estas empresas, transformando o desperdício gerado em alimento para a nossa produção. É upcycle porque não exige nenhum processamento adicional, ou seja, o desperdício tem a forma de tiras de tecido e isso permite que seja introduzido diretamente na nossa produção.

Exige-nos, no entanto, flexibilidade e adaptação aos materiais uma vez que não encomendamos as matérias, significa que não controlamos composições nem espessuras de tecidos, trabalhamos com aquilo que o mercado utiliza e, por consequência, desperdiça. 

 

O design e a produção das peças é feita localmente? Que impacto a envolvente tem no vosso processo de criação? 

A produção é 100% nacional. Todas as peças são desenvolvidas no nosso atelier em Viana do Castelo. Os materiais complementares que utilizamos, como o ferro e madeiras, são também desenvolvidos por parceiros locais.

Privilegiamos relações de proximidade, que possibilitam ganhos de eficiência na produção, uma vez que trabalhamos muito com peças personalizadas e também por forma a reduzir o impacto de poluição associada ao transporte das matérias

O design das peças é um processo de co-criação entre o nosso atelier e os nossos clientes. Dentro nas técnicas que desenvolvemos, combinando os materiais e os desejos dos clientes, surgem, a cada projeto, peças únicas. 

 

artesanato português em casa

 

Desde que o projeto foi criado, como tem sido a evolução? Qual o feedback dos clientes e comunidade? 

A Darono apresentou-se em Paris em Setembro de 2013, na feira Maison&Objet, pelo que tivemos exposição a clientes dos mais diversos destinos. As nossas primeiras vendas foram para a Rússia e África do Sul e, desde então somamos mais de 20 outros países.

É interessante recolher comentários de culturas tão distintas e entender a utilização que dão as peças e a combinações de cores que mais apreciam. É uma constante aprendizagem e uma troca de informação que consideramos crucial para iterar e produzir melhores produtos. 

 

Sendo Portugal um país de tradição do artesanato, como tem sido a evolução e conjugação com o design? Internacionalmente, somos reconhecidos? 

Sentimos exatamente isso, que Portugal é muito rico em artesanato e que temos ainda várias outras técnicas que gostaríamos de explorar na nossa produção. Gostamos de combinações de materiais e de técnicas menos obvias aplicadas na produção da nossa coleção. 

Internacionalmente Portugal está muito bem reconhecido, como produção de qualidade e criatividade nas soluções apresentadas. É com enorme orgulho que, lá fora, dizemos que somos Portugueses e recetividade que têm os produtos made in Portugal.

 

artesanato português - upcycle

 

Que projetos, ambições e metas têm para o futuro? 

Desejamos criar mais e chegar a mais destinos. Ambicionamos nunca perder a curiosidade e desafiar sempre os limites da nossa criatividade. Conhecer mais Portugal e, ao mesmo tempo, mostrar mais Portugal. 

Ao nível dos materiais, procuramos e testamos constantemente a utilização de novos ingredientes e novas técnicas de produção, que nos permitam inovar nas soluções e criar um produto diferenciado e ao mesmo tempo utilitário, sempre com valores de circularidade e eficiência dos recursos. 

 

Onde podemos encontrar a Darono e comprar? 

Uma vantagem dos projetos em Hotelaria é que representam também uma montra para o mundo. Nas nossas redes sociais conseguem ver os projetos em que tivemos o prazer de participar. Em breve vamos lançar a loja online, disponível para todo o mundo.

Catarina Ribeiro Carvalho

Fundadora Darono

Nascida em Viana do Castelo e com tradição familiar na área dos têxteis-lar. Frequentou o curso de Economia na Universidade do Porto e posteriormente Gestão do Turismo e Hotelaria na Porto Business School. Com 27 anos fundou a Darono, palco onde exprime a sua criatividade e paixão pelo artesanato.

434 visualizações

A gama de produtos Ocean resulta da recuperação de plásticos do mar para a criação de produtos para o lar e valeu o prémio de Produto do Ano à Fapil.

Em conversa com Fernando Teixeira, CEO, compreendemos como surgiu a ideia e como as práticas sustentáveis já vêem do tempo dos pais, fundadores da empresa.

A Fapil acabou de vencer o prémio Produto do Ano. Em que consistiu esta distinção?

A gama de produtos OCEAN é internacionalmente pioneira na utilização de plástico marítimo reciclado no fabrico de produtos para a casa. E pretende dar destino a materiais que, de outra forma, ficariam para sempre no mar ou seriam enviados para aterro ou incineração. 

A atribuição do prémio Produto do Ano vem, assim, reconhecer a relevância e o carácter inovador desta nova gama. 

 

Como surgiu a ideia de criar produtos em plástico reciclado com plásticos do mar?

Desde a sua fundação que a Fapil tem como grandes pilares o cuidado com as pessoas e com o ambiente. Aliás, estas sempre foram preocupações bem patentes na vida dos fundadores, Joaquim Teixeira e Conceição Teixeira, meus pais, e que acabaram por me transmitir a mim e aos meus irmãos, colocando esta tónica em tudo aquilo que faziam. Assim, também a empresa espelhou desde o seu início, de forma natural, a preocupação e o cuidado com estes dois grandes pilares. 

Ao longo dos anos sempre procurámos introduzir melhorias que permitissem causar um impacto positivo no ambiente. 

Já há 20 anos atrás fomos pioneiros na introdução de plástico reciclado no fabrico de caixas de arrumação.

Desta forma, atentos ao mundo em que vivemos, não poderíamos ficar indiferentes e, mais uma vez, procurámos traduzir em ações esta nossa preocupação de sempre.

Como foi o processo de pesquisa e desenvolvimento? Foi fácil chegar até ao produto final?

Foi um processo longo, iniciado nos finais de 2018. Foi preciso investir muito em pesquisas a nível internacional e na realização de testes, dada a utilização desta matéria ser ainda muito recente.

Passado cerca de um ano do início da investigação conseguimos chegar a um conjunto de 35 produtos de utilidade doméstica.

Foi um desafio que abraçámos com grande entusiasmo, e para o qual olhamos com satisfação por podermos, assim, contribuir para a redução do nível de poluição, quer nas águas, evitando que elevadas quantidades de lixo sejam encaminhadas ou deixadas no mar, quer ao nível dos resíduos que, de outra forma, seguiriam para aterro ou incineração.

 

Quais foram os principais desafios no fabrico desta linha? 

O principal desafio foi encontrar a melhor conjugação possível dos materiais. 

O nosso objetivo é conseguir fabricar produtos com 100% de plástico marítimo reciclado, no entanto não é ainda possível por questões técnicas. São diversos os produtos têm mais de 20%, no entanto, num ou noutro caso só se conseguiu estabilizar com 20%.

Alguns dos produtos são 100% reciclados, conjugando plástico marítimo reciclado com outros reciclados. 

 

Existem várias causas associadas ao ambiente? Porquê esta sensibilização para a temática dos plásticos nos oceanos?

Ao nos depararmos com a preocupante situação dos mares e dos oceanos, não poderíamos ficar indiferentes e foi aí que começámos uma intensa pesquisa sobre a possibilidade de introduzir estes resíduos na produção de novos produtos. 

A Greenpeace publicou um estudo em que a cada 20 segundos ficam nos Oceanos aproximadamente 20.000 kg de Artes de Pesca. Assim, o nosso propósito é, antes de mais, ajudar a fechar a torneira, impedindo que estas cheguem ao mar, conferindo-lhes um novo valor, uma nova utilidade.

Importa, no entanto, referir que esta não é a única causa ambiental que abraçamos. Ao longo dos nossos 46 anos temos investido ativamente na sustentabilidade ambiental, introduzindo melhorias constantes nas mais diversas áreas, como por exemplo:

  • utilização de diversos reciclados;
  • separação de resíduos;
  • central fotovoltaica que produz cerca de 55% do nosso consumo energético,
  • utilização de iluminação LED;
  • entre outros. 

Recentemente fomos parceiros da AMI Ecoética, contribuindo para a reflorestação do Pinhal de Leiria.

Somos, ainda, membros fundadores do Pacto Português para os Plásticos, associados da Smart Waste Portugal e da Quercus.

produtos lar

 

Onde podem ser adquiridos estes produtos? 

Estes produtos estão disponíveis em várias superfícies comerciais.

 

Qual tem sido a aceitação dos produtos até ao momento? 

Temos recebido um feedback muito positivo, quer nacional quer internacional, por parte de consumidores e de várias áreas da sociedade.

 

Preveem desenvolver mais produtos semelhantes no futuro? 

Sim, pretendemos alargar a gama de produtos produzidos a partir de plástico marítimo reciclado, assim como aumentar a percentagem utilizada nos produtos.

Fernando Teixeira

CEO Fapil

549 visualizações